sexta-feira, 8 de maio de 2015

Maestah – Maestah (2014)




Maestah – Maestah (2014)
(Independente – Nacional)

01. The Pilgrim
02. The Desert of Soul
03. Sands of Time
04. Shelter
05. Angels Cry For Me
06. City of Destruction
07. Gate of Damnation
08. Little Shinning Star
BÔNUS TRACK
09. Mia Piccola Stela

Serei conciso e não irei repetir aqui todo aquele discurso do porque dar espaço a bandas cristãs, fugindo desse preconceito bobo, dessa fobia que muitos headbangers têm com relação a essa vertente do Metal. Heavy Metal é música, musica é uma expressão artística e como tal, pode e deve ser usada para passar qualquer mensagem que seu interlocutor deseje. Tem qualidade (do meu ponto de vista)? Então vai aparecer nessa página.

Apesar de ter pouco tempo de estrada e esse ser seu debut, o Maestah, banda oriunda de Curitiba/PR, não é assim tão novata, já que Celso de Freyn (vocal), Lucas Santana (guitarra), Eduardo Pieczarka (baixo), Marlon Roberto (bateria) e Diego Maciel (teclado) formam um time com experiência no meio do Metal Cristão (Celso, por exemplo, é vocalista do Stauros e já gravou com a italiana Seven Horizons). A proposta do quinteto é mesclar a uma base focada no Prog Metal, elementos de Power e Heavy, dando assim boa variedade às composições. E olhe, o resultado disso é bem interessante e possui similaridades principalmente com o Symphony X, apesar de ser possível encontrarmos referências a outras bandas do estilo, como Dream Theather, Evergrey, Pagan’s Mind e afins. Mas veja bem, falei referências e não xerox, já que a música do Maestah possui uma personalidade própria, graças aos ótimos vocais de Celso. O guitarrista Lucas Santana consegue sacar bons riffs da cartola, bem pesados e melodiosos, além de ótimos solos, enquanto Eduardo e Marlon formam uma base bem técnica e variada. Já o teclado de Diego surge sempre no momento em que a música pede, de forma sóbria e sem exageros. Destaques para “The Pilgrim”, “Sands of Time”, “Angels Cry For Me”, “City of Destruction” e a singela balada “Little Shinning Star”.

A produção ficou a cargo de Karim Serri, guitarrista do Doomsday Hymn e a masterização foi obra de Fabio Henriques. Conseguiram deixar tudo limpo, audível, mas mantendo o peso necessário a musica do quinteto. Técnico, pesado, com a dose certa de agressividade e melodia, além de possuir muita energia, o Maestah estreou com o pé direito e vai conseguir agradar a qualquer fã de Prog/Power. Basta se despir de certos preconceitos.

NOTA: 8,0




Nenhum comentário:

Postar um comentário