sexta-feira, 22 de maio de 2015

DyingBreed - Worship No One (2015)




Dying Breed - Worship No One (2015)
(Oneye Records/Mutilation Productions/Rapture Records – Nacional)

01. Worship No One
02. Kill the Betrayers
03. Realm of the Dead
04. Into the Grey
05. Unburied
06. Corporal Rites
07. Battalion of Hell
08. Fallen Crown
09. House of Demons
10. Cast In Stone

O Brasil sempre rendeu ótimos nomes para a cena Death Metal mundial e o Rio Grande do Sul sempre foi um dos grandes celeiros do estilo. O Krisiun está ai para demonstrar bem isso a todos. E bem, após a audição de Worship No One, posso afirmar sem medo que o Dying Breed coloca seus dois pés bem firmes entre os grandes nomes do estilo gerados em nosso país.

O Death Metal praticado pelo quinteto gaúcho tem uma pegada bem noventista, mas em momento algum chega a soar datado. Sua música é brutal, raivosa, absurdamente agressiva e certamente irá assustar aqueles de ouvidos mais delicados e acostumados ao excesso de melodias de algumas bandas atuais do estilo. Apesar de bem veloz na maior parte do tempo, temos alguns momentos mais cadenciados aqui e ali e que acabam por dar variedade ao som da banda, impedindo assim a desagradável sensação de estarmos escutando uma mesma música por minutos a fio. Em se tratando do estilo adotado pelo Dying Breed, certamente essa variedade é mais do que bem vinda. Os guturais de Leonardo Schneider são brutais enquanto as guitarras de Felipe Nienow e Ariel Boesing despejam ótimos riffs. Já a parte rítmica composta pelo baixista Fabrício Bortolozi e o baterista Diego Pereira (atualmente o posto é ocupado por Daniel Villanova, do South Legion), se mostra técnica e capaz de imprimir um peso absurdo às músicas. Por falar nas mesmas, temos aqui 10 faixas que são um verdadeiro massacre para ouvidos e pescoços alheios. Destaques para “Worship No One”, “Kill the Betrayers”, “Into the Grey”, “Corporal Rites”, “House of Demons” e “Cast In Stone”.

A produção ficou a cargo da banda e de Sebastian Carsin, tendo sido capaz de deixar o som claro, mas ainda assim absurdamente pesado e brutal. Jà a capa é obra de Marcos Miller e condiz com o conteúdo do Cd. Ok, o Dying Breed não apresenta nada de novo em Worship No One, mas transpira honestidade e acima de tudo, paixão pelo estilo, além de claro, demonstrar uma competência impar. É desses álbuns feitos para bater cabeça e moer ossos. Destruidor!

NOTA: 8,5




Um comentário:

  1. Orra.... assim que comecei a ouvir (em antes ler a resenha) achei que fosse uma banda de fora... mas como disse na resenha: ouvidos delicados... bom os meus são.. mas curti pakas o som dos caras... não sou muito de ouvir Death Metal.. mas esse ai ta massa.. tem uns solos do meio para o final da música... enfim.. gostei bagarai... já baixando aqui...

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