sexta-feira, 29 de maio de 2015

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



Pyramaze – Disciples of the Sun (2015)
(Inner Wound Recordings – Nacional)


Disciples of the Sun, 4° álbum de estúdio do dinamarquês Pyramaze, vem suceder o muito bem recebido Immortal (08), que contou com Matt Barlow (ex-Iced Earth) nos vocais. Aqui estréiam seu novo vocalista Terje Harøy e o guitarrista/baixista Jacob Hansen, reconhecido não só por seu trabalho no Beyond Twilight e Anubis Gate, mas também como produtor. É um Power Prog de ótima qualidade, com riffs pesados, ótimas harmonias e melodias, técnica sem abrir mão da musicalidade e um belíssimo trabalho de Terje, que mostra muita personalidade em seus vocais. Um prato cheio para os fãs do estilo se fartarem! (8,5)



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Stormhold – Battle of the Royals Halls (2015)
(Art Gates Records – Importado)


Oriundo da Suécia, o Stormhold estréia em estúdio apostando em uma sonoridade que trafega entre o Heavy e o Power, com total influência dos anos 80 em seu som. Entre as mais perceptíveis, podemos apontar Iron Maiden, nos momentos mais Heavy e Hammerfall, quando pendem para o lado Power. É clichê, não apresenta qualquer tipo de novidade, mas é carregado de energia e tem tudo para agradar em cheio aos fãs de Metal oitentista. Para um trabalho de estréia, está de ótimo tamanho. (7,0)



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Civil War – Gods & Generals (2015)
(Napalm Records – Importado)


Para quem não se recorda, o Civil War surgiu quando Daniel Mullback (bateria), Rikard Sundén (guitarra), Daniel Mÿhr (teclado) e Oskar Montelius (guitarra) desertaram do Sabaton e recrutaram o baixista Stefan "Pizza" Eriksson e o vocalista Nils Patrik Johansson (Astral Doors) para formar uma nova banda. O álbum de estréia, The Killer Angels (13), foi uma agradável surpresa justamente por fugir um pouco da fórmula da ex-banda de boa parte dos membros. Mas por algum motivo resolveram dar um pequeno passo atrás, já que Gods & Generals se diferem em quase nada do Heavy/Power feito pelo Sabaton, tanto musicalmente quanto liricamente. Ainda sim é um belo trabalho, pesado, épico, com ótimos riffs e melodias e alguns refrões grudentos, que vai agradar em cheio aos fãs do estilo. (8,0)


                                                                                                            
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Entrails – Obliteration (2015)
(Metal Blade Records – Importado)


O grupo sueco chega a seu 4° álbum de estúdio praticando aquele Death Metal típico das bandas de seu país e que vai remeter diretamente a nomes como Dismember, Entombed ou Grave. Tudo que um fã do estilo curte, ele irá encontrar aqui, ou seja, vocais urrados, riffs impiedosos, bumbos duplos e muito peso. É Death sueco de raiz, simples, pesado, brutal e sem invenções. Mas é ai que padece o grande problema de Obliteration. Se nos trabalhos anteriores tal fórmula funcionou muito bem, nesse novo álbum faltou algo, o que faz dele o trabalho mais fraco e sem inspiração do Entrails até esse momento. Ainda sim irá agradar em cheio os fãs die hard do estilo. (7,0)



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Demon Eye – Tempora Infernalia (2015)
(Soulseller Records – Importado)


Fundado em 2012, esse quarteto americano já chega a seu 2° álbum de estúdio. O grupo aposta em um Hard/Heavy tipicamente setentista, com aquele ar ocultista, influência de Doom e referências mais diretas a Pentagram e Sabbath. Desde os riffs de guitarra até os vocais, passando pela produção, tudo aqui remete diretamente ao período em questão. Um prato cheio para quem curte os trabalhos de nomes mais atuais como Uncle Acid and the Deadbeats e Witchcraft. Um nome para ser observado de muito perto em seus próximos trabalhos, pois tem potencial de sobra para voar alto. (8,5)



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Unlimited Addiction – Keeper of the Knowledge (2015)
(Independente – Importado)


Banda espanhola fundada em 2008 e que aposta suas fichas em uma mescla de Hard/Heavy setentista com Metal Tradicional. Sendo assim, referências a nomes como Iron Maiden, Saxon, Judas Priest, Rainbow, Dio, Purple e afins abundam por todos os lados. Riffs afiados, bons refrões e solos, algumas melodias bem grudentas e passagens épicas aqui e ali irão agradar em cheio aos fãs do estilo. Não apresentam nada de novo, é verdade, mas demonstram muito potencial de crescimento aqui. Uma estréia para lá de promissora. (7,5)



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