Pyramaze
– Disciples of the Sun (2015)
(Inner
Wound Recordings – Nacional)
Disciples of the Sun, 4° álbum de
estúdio do dinamarquês Pyramaze, vem suceder o muito bem recebido Immortal
(08), que contou com Matt Barlow (ex-Iced Earth) nos vocais. Aqui estréiam seu
novo vocalista Terje Harøy e o guitarrista/baixista Jacob Hansen, reconhecido
não só por seu trabalho no Beyond Twilight e Anubis Gate, mas também como
produtor. É um Power Prog de ótima qualidade, com riffs pesados, ótimas
harmonias e melodias, técnica sem abrir mão da musicalidade e um belíssimo
trabalho de Terje, que mostra muita personalidade em seus vocais. Um prato
cheio para os fãs do estilo se fartarem! (8,5)
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Stormhold
– Battle of the Royals Halls (2015)
(Art
Gates Records – Importado)
Oriundo da Suécia, o Stormhold estréia
em estúdio apostando em uma sonoridade que trafega entre o Heavy e o Power, com
total influência dos anos 80 em seu som. Entre as mais perceptíveis, podemos apontar Iron Maiden, nos momentos mais Heavy e Hammerfall, quando pendem para o lado Power. É clichê, não apresenta qualquer tipo
de novidade, mas é carregado de energia e tem tudo para agradar em cheio aos
fãs de Metal oitentista. Para um trabalho de estréia, está de ótimo tamanho. (7,0)
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Civil
War – Gods & Generals (2015)
(Napalm
Records – Importado)
Para quem não se
recorda, o Civil War surgiu quando Daniel Mullback (bateria), Rikard Sundén
(guitarra), Daniel Mÿhr (teclado) e Oskar Montelius (guitarra) desertaram do
Sabaton e recrutaram o baixista Stefan "Pizza" Eriksson e o vocalista
Nils Patrik Johansson (Astral Doors) para formar uma nova banda. O álbum de
estréia, The Killer Angels (13), foi uma agradável surpresa justamente por
fugir um pouco da fórmula da ex-banda de boa parte dos membros. Mas por algum
motivo resolveram dar um pequeno passo atrás, já que Gods & Generals se
diferem em quase nada do Heavy/Power feito pelo Sabaton, tanto musicalmente
quanto liricamente. Ainda sim é um belo trabalho, pesado, épico, com ótimos
riffs e melodias e alguns refrões grudentos, que vai agradar em cheio aos fãs
do estilo. (8,0)
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Entrails
– Obliteration (2015)
(Metal
Blade Records – Importado)
O grupo sueco chega a seu 4° álbum de
estúdio praticando aquele Death Metal típico das bandas de seu país e que vai
remeter diretamente a nomes como Dismember, Entombed ou Grave. Tudo que um fã
do estilo curte, ele irá encontrar aqui, ou seja, vocais urrados, riffs
impiedosos, bumbos duplos e muito peso. É Death sueco de raiz, simples, pesado,
brutal e sem invenções. Mas é ai que padece o grande problema de Obliteration.
Se nos trabalhos anteriores tal fórmula funcionou muito bem, nesse novo álbum
faltou algo, o que faz dele o trabalho mais fraco e sem inspiração do Entrails
até esse momento. Ainda sim irá agradar em cheio os fãs die hard do estilo. (7,0)
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Demon Eye – Tempora
Infernalia (2015)
(Soulseller
Records – Importado)
Fundado em 2012, esse quarteto americano já chega a
seu 2° álbum de estúdio. O grupo aposta em um Hard/Heavy tipicamente
setentista, com aquele ar ocultista, influência de Doom e referências mais
diretas a Pentagram e Sabbath. Desde os riffs de guitarra até os vocais, passando
pela produção, tudo aqui remete diretamente ao período em questão. Um prato
cheio para quem curte os trabalhos de nomes mais atuais como Uncle Acid and the
Deadbeats e Witchcraft. Um nome para ser observado de muito perto em seus
próximos trabalhos, pois tem potencial de sobra para voar alto. (8,5)
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Unlimited Addiction – Keeper of the Knowledge (2015)
(Independente –
Importado)
Banda espanhola fundada em 2008 e que aposta suas
fichas em uma mescla de Hard/Heavy setentista com Metal Tradicional. Sendo
assim, referências a nomes como Iron Maiden, Saxon, Judas Priest, Rainbow, Dio,
Purple e afins abundam por todos os lados. Riffs afiados, bons refrões e solos,
algumas melodias bem grudentas e passagens épicas aqui e ali irão agradar em
cheio aos fãs do estilo. Não apresentam nada de novo, é verdade, mas demonstram
muito potencial de crescimento aqui. Uma estréia para lá de promissora. (7,5)
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