Alfar
– Twilight of the Gods
(Sound
Age Productions – Importado)
O Alfar vem da distante Bielorússia e é
uma One Man Band, um projeto do baixista Dmitry Pinchuk, da banda de Folk/Pagan
Metal Wartha. Twlight of the God é seu
segundo álbum e investe pesadamente em um Viking/Death Metal. Riffs melódicos e
pesados, vocais agressivos, boa diversificação entre passagens mais velozes
(com direito a blast beats e tudo) e outras mais cadenciadas, fazem desse um
álbum que vai agradar em cheio a fãs de nomes como Amon Amarth, King of Asgard
e afins. É original? Não, mas é muito bem feito e consegue ter uma cara
própria, algo raro hoje em dia. (8,0)
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Wind
Rose – Wardens of the West Wand (2015)
(Scarlet
Records – Importado)
Banda italiana se enveredando pelos
lados do Power Metal, com influências de elementos sinfônicos e de Folk? (Luca
Turilli’s) Rhapsody (of Fire)? Felizmente não, caros leitores. Claro que alguns
momentos aqui vão remeter a citada banda, principalmente nos ótimos coros
presentes, mas na maior parte do tempo a música aqui apresentada soa como um cruzamento
do Symphony X com o Pyramaze, graças às influências Prog e as ótimas melodias.
Os comentados elementos sinfônicos e folk surgem de forma muito equilibrada
aqui, não tomando a posição de destaque das guitarras em nenhuma das faixas.
Uma agradável surpresa e um álbum indiscutivelmente divertido, indicado para
todos aqueles que são fãs do estilo. (8,0)
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Edenwar
– Edenwar (2015)
(Independente
– Importado)
O Edenwar é um
projeto de Metal Sinfônico idealizado pelo guitarrista suíço Nicolás Dobernack
(que aqui toca todos os instrumentos) e a vocalista mexicana Anna Fiori. Para enriquecer
o resultado final, o álbum de estréia do Edenwar conta com as participações
especiais dos vocalistas Mario Infantes (Denia) e Fabio Lione (Angra, Rhapsody
Of Fire, Vision Divine) e dos guitarristas Christian Vidal (Therion), Timo
Sommers (Delain, Vengeance), Idan Amsalem e Chen Balbus (ambos do Orphaned Land).
Aqui você irá encontrar passagens épicas unidas a orquestrações complexas, boas
melodias, ótimos coros, teclados bem encaixados e muitos elementos de Power
Metal. Não é original, mas é uma boa estréia. Indicado para apreciadores de
formações como Epica, Delain, Xandria e afins. (7,0)
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Exotheria
– Angels Are Calling (2015)
(Underground
Symphony – Importado)
Aqui temos mais uma banda italiana que
se envereda pelos caminhos do Prog/Power Metal, mas que felizmente não pende
para aquele lado sinfônico do estilo, por mais que esses elementos apareçam
aqui e ali, algo que convenhamos é inevitável. Apesar de estar na estrada desde
1996, esse é apenas seu álbum de estréia e nesse debut vemos uma mescla bem
interessante entre Helloween, Stratovarius e Angra, em um trabalho carregado de
bons riffs e melodias e tudo mais que você espera encontrar em um álbum do
estilo. É original? De forma algum, mas é agradável e rende bons momentos de
diversão durante suas 10 faixas. Ainda sim, indicado apenas para fãs
incondicionais do estilo. Uma estréia promissora. (7,0)
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Plaguewielder – Succumb to the
Ash (2015)
(Independente – Importado)
O Metal pode não ser um estilo “mainstream” nos
Estados Unidos, mas a quantidade de bandas de ótima qualidade que surgem por
aqueles lados de lá é algo digno de se bater palmas. O Plaguewielder é mais um
nome a se juntar a esse grupo. Praticando uma mescla muito legal de Black, Doom
e Sludge, apresenta uma sonoridade pesada, agressiva e intensa, mas
equilibrando isso com momentos mais atmosféricos e um ar obscuro. Uma banda
definitivamente abrangente e diversificada. Se você curte nomes como
Eyehategod, Acid Bath, Dopethrone, Lord Mantis e Coffinworm, certamente irá se esbaldar
com o Plaguewielder. Uma estréia impressionante! Ah, e o trabalho foi disponibilizado
para download no Bandcamp. (8,0)
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Kouzin Bedlan – Longing For The Incomplete (2014)
(Inverse Records –
Importado)
A Finlândia e sua capacidade absurda de gerar bandas
aos montes. O Kouzin Bedlan é mais uma a vir daquelas paragens e apresentam uma
sonoridade bem interessante e diversificada nesse seu trabalho de estréia. Mesclando
de forma bem equilibrada Heavy, Power, Progressive, Hard e até mesmo alguns
elementos Pop, acabaram por gerar uma música bem interessante, com ótimos riffs
e melodias, além de enérgica, coesa e sólida. Se seguirem nessa toada nos
próximos trabalhos, têm tudo para crescer e firmar seu nome na cena, já que potencial
e capacidade para isso, eles mostraram de sobra aqui. Se curtir Metal bem
tocado e de qualidade, pode correr atrás para conhecer o Kouzin Bedlan. (8,0)
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