Graveworm
– Ascending Hate (2015)
(AFM
Records – Importado)
O veterano grupo italiano que mescla
Black Metal Melódico com Gothic Metal e doses de Thrash chega a seu 9º trabalho
de estúdio, após quase 4 anos de hiato. Contando com o retorno do guitarrista
Stefan Unterpertinger, que havia se reirado em 2003, apresentam em Ascending Hate composições fortes,
carregadas de energia e peso, um pouco menos melódicos que nos seus trabalhos
anteriores, mas ainda sim com sua sonoridade tradicional. Dessa vez a versão
normal não conta com nenhum cover de pop/rock, algo tradicional nos álbuns da
banda, mas existe uma que possui como bônus “Runaway” (Bom Jovi) e “Billie
Jean” (Michael Jackson). Pode até ser coincidência, mas o retorno de Stefan
marca também o melhor trabalho dos italianos desde o ótimo Scourge of Malice (01). (8,0)
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Nightmare
World – In The Fullness of Time (2015)
(Pure
Legend Records Records – Importado)
Após 6 anos de hiato do lançamento do Ep
Regrets (09), que obteve boa recepção
entre os fãs de Power/Prog, o grupo inglês que tem como vocalista Pete Morten,
atual guitarrista do Threshold, finalmente chega a seu álbum de estréia.
Mesclando a escola americana e europeia do estilo, com bons riffs e solos,
músicas fortes, pesadas, bem dinâmicas, com ótima técnica e sem exageros de
elementos Prog, o Nightmare World certamente vai agradar em cheio os fãs do
estilo. E para os que não conhecem seu trabalho, saibam que Pete se mostra
ótimo vocalista para o estilo. Um prato cheio para fãs de nomes como
Queensrÿche e Crimson Glory. (8,0)
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Nightrage
– The Puritan (2015)
(Despotz
Records – Importado)
A banda grega
hoje radicada na Suécia volta a atacar com seu ótimo Death Melódico em The Puritan, 6º álbum de estúdio e
sucessor do excelente Insidious, de
2011. Estreando seu novo vocalista, Ronnie Nyman (Valley of the Dead), com a
participação especial de Lawrence Mackrory, vocalista do Darkane em uma das
faixas e tendo a bateria gravada por Johan Nunez (Firewind), os “suegros”
(suecos+gregos, sacaram?) apresentam aquela sonoridade tradicional do estilo,
com alguns toques mais modernos aqui e ali (que impedem que o som soe datado),
além de ótimos riffs e solos e melodias marcantes. E daí se o In Flames e
outros medalhões do Gothemburg Sound deixaram o estilo meio ou totalmente de
lado? O Nightrage está ai firme e forte para suprir os desejos dos fãs do
estilo. Um álbum que vai agradar em cheio os amantes de Death Melódico. (8,5)
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Revolution
Saints – Revolution Saints (2015)
(Frontiers
Records – Importado)
Serafino Perugino, chefão da Frontiers
Records, parece ter o dom para formar supergrupos/projetos. Nesse aqui
conseguiu unir sobre o mesmo nome o baterista Deen Castronovo (Journey,
ex-Ozzy, ex-Cacophony e muitoas outras por ai), que também cuida dos vocais (e
brilha nessa função), o guitarrista Doug Aldrich (ex-Dio, ex-Whitesnake) e o
baixista do Night Ranger e ex-Damn Yankess Jack Blades (que divide os vocais
com Deen). Além disso, temo as participações especiais de Arnel Pineda e Neal
Schon, também do Journey. O resultado é bem óbvio e nada revolucionário, Rock
Melódico/AOR da melhor qualidade, com forte viés oitentista, riffs e solos de
muito bom gosto e refrões para lá de grudentos. Mas o negócio aqui é tão bom
que até eu, que não curto muito o estilo, acabei viciado no som dos caras. Puta
álbum grudento! (9,0)
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Feared – Synder (2015)
(Independente – Importado)
Para quem não conhece o Feared, essa é a banda de
Ola Englund, atual guitarrista do The Haunted e ex-Six Feet Under. Surgida em
2007 unindo Ola (que tocava todos os instrumentos) e o vocalista brasileiro
Mario Ramos (Demonoid, ex-Chainsaw), mas desde 2013 contando com o baixista
Jock Skog (ex-Clawfinger) e o baterista Kevin Talley (Suffocation, ex-Chimaira,
ex-Dying Fetus, ex-Six Feet Under), o grupo chega a seu 6º trabalho de estúdio
apresentando o Death/Thrash agressivo e da melhor qualidade que marcou os
álbuns anteriores. Moderno, cativante, recheado de riffs simplesmente
matadores, com boas melodias, variedade e dinamismo, Synder vai agradar em cheio quem curte o estilo. (8,5)
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Kreyskull – Tower Witch (2014)
(Inverse Records –
Importado)
Rapaz, às vezes tenho a impressão que todo habitante
da Finlândia possui uma banda de Rock/Metal. O quarteto Kreyskull é mais um
grupo que vêm dessas terras geladas, apostando aqui em um Heavy/Doom de
surpreendente qualidade. Tower Witch
é seu segundo álbum de estúdio e vêm recheado de referências aos anos 60 e 70,
com aquela sonoridade muito em voga nos últimos anos. Ótimas melodias, riffs
marcantes, peso, um climão setentista que devido à ótima produção não soa
datado e um excelente vocalista, acabam por formar um pacote muito atraente
para os fãs do estilo. Um prato cheio para quem curte nomes como Sabbath,
Pentagram e Trouble se fartarem. (8,0)
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