The Doomsday Kingdom - The Doomsday Kingdom (2017)
(Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional)
01. Silent Kingdom
02. The Never Machine
03. A Spoonful Of Darkness
04. See You Tomorrow
05. The Sceptre
06. Hand Of Hell
07. The Silence
08. The God Particle
Leif Edling é um sujeito que dispensa apresentações. A sua importância para o Doom Metal é inegável e basta uma passada em seus trabalhos frente a nomes como Candlemass, Avatarium e Krux para ter tal confirmação. E bem, agora nessa lista podemos incluir seu novo projeto, o The Doomsday Kingdom, onde ele merecidamente adota a alcunha de The Doomfather (quem somos nós para questionar tal fato?). E junto dele, temos um time de inegável talento. Nos vocais, Niklas Stålvind (Wolf), na guitarra, Marcus Jidell (Avatarium, ex-Royal Hunt, ex-Evergrey), e na bateria o posto é ocupado por Andreas Johansson (Narnia, Royal Hunt, Rob Rock).
O momento criativo de Leif é efetivamente dos melhores. Ano passado, tivemos o lançamento do ótimo EP Death Thy Lover do Candlemass e já agora em 2017, além desse debut do The Doomsday Kingdom, tivemos o 3º álbum do Avatarium. E o melhor de tudo, cada um desses trabalhos soa com uma identidade própria, por mais que, inevitavelmente, possuam traços em comum, afinal, saem da mente de um mesmo gênio. As primeiras pistas sobre o que esperar do TDK foram dadas ano passado, com a demo de 4 músicas, Never Machine. Ali nos deparamos com uma sonoridade que, apesar de navegar pelos mares do Classic Doom, não se restringia apenas a isso.
Musicalmente, podemos dizer que na maior parte do tempo, o The Doomsday Kingdom soa como um encontro do Black Sabbath com alguma banda de NWOBHM, apesar de outras influências poderem ser notadas. Niklas Stålvind soa muitíssimo bem, conseguindo impor bastante variedade à sua performance vocal e Marcus Jidell mostra a categoria que dele já conhecemos, pois o trabalho de guitarra aqui é simplesmente ótimo. Leif dispensa qualquer tipo de apresentação, com suas linhas de baixo inconfundíveis e Andreas Johansson se mostra um baterista impressionantemente preciso.
(Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional)
01. Silent Kingdom
02. The Never Machine
03. A Spoonful Of Darkness
04. See You Tomorrow
05. The Sceptre
06. Hand Of Hell
07. The Silence
08. The God Particle
Leif Edling é um sujeito que dispensa apresentações. A sua importância para o Doom Metal é inegável e basta uma passada em seus trabalhos frente a nomes como Candlemass, Avatarium e Krux para ter tal confirmação. E bem, agora nessa lista podemos incluir seu novo projeto, o The Doomsday Kingdom, onde ele merecidamente adota a alcunha de The Doomfather (quem somos nós para questionar tal fato?). E junto dele, temos um time de inegável talento. Nos vocais, Niklas Stålvind (Wolf), na guitarra, Marcus Jidell (Avatarium, ex-Royal Hunt, ex-Evergrey), e na bateria o posto é ocupado por Andreas Johansson (Narnia, Royal Hunt, Rob Rock).
O momento criativo de Leif é efetivamente dos melhores. Ano passado, tivemos o lançamento do ótimo EP Death Thy Lover do Candlemass e já agora em 2017, além desse debut do The Doomsday Kingdom, tivemos o 3º álbum do Avatarium. E o melhor de tudo, cada um desses trabalhos soa com uma identidade própria, por mais que, inevitavelmente, possuam traços em comum, afinal, saem da mente de um mesmo gênio. As primeiras pistas sobre o que esperar do TDK foram dadas ano passado, com a demo de 4 músicas, Never Machine. Ali nos deparamos com uma sonoridade que, apesar de navegar pelos mares do Classic Doom, não se restringia apenas a isso.
Musicalmente, podemos dizer que na maior parte do tempo, o The Doomsday Kingdom soa como um encontro do Black Sabbath com alguma banda de NWOBHM, apesar de outras influências poderem ser notadas. Niklas Stålvind soa muitíssimo bem, conseguindo impor bastante variedade à sua performance vocal e Marcus Jidell mostra a categoria que dele já conhecemos, pois o trabalho de guitarra aqui é simplesmente ótimo. Leif dispensa qualquer tipo de apresentação, com suas linhas de baixo inconfundíveis e Andreas Johansson se mostra um baterista impressionantemente preciso.
Das 8 faixas aqui presentes, 2 já eram conhecidas em suas versões demo. “The Never Machine” é um Doom clássico no melhor sentido da palavra, lenta, carregada, com uma melodia assustadora e aquela atmosfera obscura, enquanto “The Spectre” soa bem densa e muito bem trabalhada, além de ter um sintetizador muito bem encaixado por volta de sua metade. “Silent Kingdom” abre o trabalho de forma enérgica, com riffs pesados, uma pegada típica da NWOBHM e bom trabalho de Stålvind. “A Spoonful Of Darkness” tem uma pegada bem Doom, com um clima macabro e aquele DNA típico das composições de Leif Edling, enquanto “See You Tomorrow” é uma belíssima instrumental, com um clima bem atmosférico e escuro, com destaque para o belíssimo piano. “Hand Of Hell” é facilmente a música mais pesada de todo trabalho. Tem ótimos riffs e belo desempenho de Niklas. Mas os destaques ficam com as duas faixas que encerram o trabalho. “The Silence” é um Doom daqueles que só Leif sabe compor, pesado e épico, enquanto “The God Particle” talvez seja a que mais se aproxima do Candlemass, com sua levada lenta e sombria. Mas vale citar que existem certos flertes com Rock psicodélico aqui e ali.
A lamentar mesmo, há apenas a ausência das outras duas faixas da demo de 2016, a ótima “Zodiac City” e a bela “The Whispering”. Quem sabe figurem em algum trabalho futuro. A produção ficou a cargo de Marcus Jidell, com mixagem de David Castillo (Avatarium, Amorphis, Kreator, Candlemass, Katatonia, Opeth, Moonspell, Sepultura) e masterização do “Sr. Onipotente/Onipresente/Onisciente” Jens Bogren (todas as bandas legais que você escutou nos últimos anos). Conseguiu dar um ar mais bruto, mais orgânico, mas, ao mesmo tempo, deixar tudo muito claro e atual. Perfeito. Já a capa foi obra de Erik Rovanperä (Candlemass, Avatarium, Crucified Barbara). Um trabalho obrigatório, não só para os fãs de Candlemass, como também para todo amante de Doom Clássico. Um dos grandes álbuns de 2017!
NOTA: 8,5
- Niklas Stålvind (vocal);
- Marcus Jidell (guitarra);
- Leif Edling (baixo);
- Andreas Johansson (bateria).
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