Powerwolf - Wake Up The Wicked (2024)
(Napalm Records)
1.Bless 'Em with the Blade
2.Sinners of the Seven Seas
3.Kyrie Klitorem
4.Heretic Hunters
5.1589
6.Viva Vulgata
7.Wake Up the Wicked
8.Joan of Arc
9.Thunderpriest
10.We Don't Wanna Be No Saints
11.Vargamor
Meu primeiro contato com o trabalho do Powerwolf se deu em 2013, com o álbum “Preachers of the Night” e, naquele momento, sua música me soou como uma lufada de ar fresco dentro do cansado cenário do Power Metal, mesmo que não apresentassem nada que fosse propriamente novo em matéria de sonoridade. Talvez fosse o fato de fugirem daquela coisa batida do “Metal Espadinha” em sua estética, ou uma atmosfera verdadeiramente divertida que emanava de suas canções, mas a questão é que, ao lado do Sabaton, conseguiram despertar minha atenção para um estilo que, apesar de eu gostar, não tinha mais paciência para escutar.
11 anos se passaram e tudo aquilo que me ganhou a atenção em “Preachers of the Night” continua aqui presente, firme e forte. Isso certamente deveria me deixar feliz, abrindo um sorriso de orelha a orelha, mas não é o que acontece. Vejam bem, não é que “Wake Up The Wicked” seja um álbum ruim, ao contrário, ele possui seus méritos, o problema é que tudo soa exatamente como uma década atrás, sem tirar nem por. “Ah Leandro, deixa de ser ranzinza, você queria que nessa altura do campeonato o Powerwolf desse uma guinada em sua sonoridade e apresentasse algo diferente?”. Não, de forma alguma, mas também não precisavam se repetir ad aeternum. Eu tive que conferir a discografia inteira da banda para ter certeza que “Viva Vulgata” não era uma regravação, pois tinha certeza absoluta que já havia escutado a mesma em outro álbum da banda. Só não fiz o mesmo com a faixa-título justamente por ela dar nome ao novo álbum, pois a sensação foi a mesma.
Ainda assim, sou obrigado a admitir, ambas são muito divertidas e remetem aos melhores momentos da banda, como também as ótimas “Heretic Hunters” e “1589”. O problema é que as demais composições aqui presentes soam extremamente genéricas, levando em conta a sonoridade típica do Powerwolf. Músicas como “Sinners of the Seven Seas”, “Joan of Arc” e “Thunderpriest”, são ok, entregam aquilo que o fã médio espera, mas me soaram burocráticas, como se os alemães estivessem jogando já classificados para a próxima fase, apenas cumprindo tabela.
Powwewolf é:
- Attila Dorn (vocal)
- Matthew Greywolf (guitarra)
- Charles Greywolf (baixo/guitarra)
- Falk Maria Schlegel (teclado)
- Roel van Helden (bateria)