Ministério da Discórdia - Abismo (2016) (EP)
(Independente - Nacional)
01. Abrace a Discórdia
02. Abismo
03. Supremo Concílio
04. Orquídea Negra
05. Perdidos
O Heavy/Rock com aquela sonoridade mais setentista é talvez o estilo que ande mais em voga nos dias de hoje. A quantidade de novos nomes se enveredando por esses lados é imensa. Ainda assim, no Brasil, por mais que tenha ocorrido um aumento nos últimos anos, poucas são as novas bandas a adotar tal sonoridade. O Ministério da Discórdia surgiu no ano de 2007 e em 2013 lançou seu debut, autointitulado, em que mesclava Heavy e Thrash, mas deixava claras suas influências com essa sonoridade mais clássica do Heavy/Rock. Nada mais normal para quem em seu início de carreira fazia covers do Black Sabbath.
Pois em Abismo, seu segundo trabalho, o Power Trio formado por Maurício Sabbag (vocal/guitarra), Carlos Botelho (baixo) e Inacio Nehme (bateria), resolveu investir de vez no seu lado mais Heavy, mergulhando de cabeça nas influências “sabbathicas” que estão presentes desde o surgimento da banda. Mas não pense que se trata de uma simples emulação, pois apesar da influência mais que latente, o som do Ministério da Discórdia possui uma identidade toda sua. Esse é o grande diferencial que os separa de boa parte da concorrência.
Os vocais de Mauricio são sem dúvida alguma, um dos grandes destaques aqui. Forte, com um timbre para lá de agradável, consegue imprimir ótimas linhas vocais. Aliás, aqui temos uma prova de que sim, o português cai muito bem no Metal, ao contrário do que muitos acreditam por aí. Basta ter competência para tal. Sua guitarra também executa um ótimo trabalho, despejando riffs que deixariam Tony Iommi orgulhoso, além de executar ótimos solos. A parte rítmica, com Carlos e Inácio, também não fica nada atrás, esbanjando técnica, coesão e competência. Dão peso e diversidade às canções.
(Independente - Nacional)
01. Abrace a Discórdia
02. Abismo
03. Supremo Concílio
04. Orquídea Negra
05. Perdidos
O Heavy/Rock com aquela sonoridade mais setentista é talvez o estilo que ande mais em voga nos dias de hoje. A quantidade de novos nomes se enveredando por esses lados é imensa. Ainda assim, no Brasil, por mais que tenha ocorrido um aumento nos últimos anos, poucas são as novas bandas a adotar tal sonoridade. O Ministério da Discórdia surgiu no ano de 2007 e em 2013 lançou seu debut, autointitulado, em que mesclava Heavy e Thrash, mas deixava claras suas influências com essa sonoridade mais clássica do Heavy/Rock. Nada mais normal para quem em seu início de carreira fazia covers do Black Sabbath.
Pois em Abismo, seu segundo trabalho, o Power Trio formado por Maurício Sabbag (vocal/guitarra), Carlos Botelho (baixo) e Inacio Nehme (bateria), resolveu investir de vez no seu lado mais Heavy, mergulhando de cabeça nas influências “sabbathicas” que estão presentes desde o surgimento da banda. Mas não pense que se trata de uma simples emulação, pois apesar da influência mais que latente, o som do Ministério da Discórdia possui uma identidade toda sua. Esse é o grande diferencial que os separa de boa parte da concorrência.
Os vocais de Mauricio são sem dúvida alguma, um dos grandes destaques aqui. Forte, com um timbre para lá de agradável, consegue imprimir ótimas linhas vocais. Aliás, aqui temos uma prova de que sim, o português cai muito bem no Metal, ao contrário do que muitos acreditam por aí. Basta ter competência para tal. Sua guitarra também executa um ótimo trabalho, despejando riffs que deixariam Tony Iommi orgulhoso, além de executar ótimos solos. A parte rítmica, com Carlos e Inácio, também não fica nada atrás, esbanjando técnica, coesão e competência. Dão peso e diversidade às canções.
“Abrace a Discórdia”, que abre o trabalho, é a que mais se aproxima daquela sonoridade do debut. Enérgica e com uma pegada mais moderna, transborda peso e tem um refrão daqueles bem grudentos. Já “Abismo” tem ótimas guitarras e não esconde a influência de Black Sabbath, com sua levada cadenciada e densa. “Supremo Concílio” mantém essa mesma pegada, com uma melodia marcante e um refrão desses que ficam por dias na sua cabeça, além de uma letra forte. Sendo a mais curta e simples do trabalho, “Orquídea Negra” tem uma pegada mais psicodélica, lisérgica, algo que se mantém na densa e ótima “Perdidos”, que encerra o EP.
Gravado no estúdio Audiofusion, com produção de Rafael Zeferino, o resultado final é muito bom, com tudo orgânico, natural. Soa claro, audível, mas sem perder nada do peso. Já a bela capa foi obra de Silvio Senna. Vale citar que temos a participação especial de Gus Sanches, tocando Hammond em “Perdidos”. Apresentando músicas cheias de energia, variadas e com melodias que agradam sem qualquer esforço, o Ministério da Discórdia se credencia para entrar de vez no primeiro time do Metal nacional. E em tempos modernos, Abismo não foi lançado em versão física, mas liberado nas principais plataformas de música digital, além de suas músicas estarem disponíveis para audição no YouTube. Vale a pena correr atrás.
NOTA: 8,0
Ministério da Discórdia é:
- Maurício Sabbag (vocal/guitarra);
- Carlos Botelho (baixo);
- Inacio Nehme (bateria).
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