King Satan - King Fucking Satan (2017)
(Saturnal Records - Importado)
(Saturnal Records - Importado)
Surgido no ano de 2015 e
com alguns singles lançados, o finlandês King Satan pratica um Metal
Industrial que se envereda pelo que se convencionou rotular de
Aggrotech, com algumas influências de Metal mais extremo. Com doses de
EBM e Dark Electro (o que pode fazer você se lembrar dos noruegueses do
Combichrist), sua música é agressiva, conta com vocais e batidas
distorcidas, além de bons riffs de sintetizador. Dentro de toda frieza e
mecanicidade, mão apresenta nada de novo em matéria de sonoridade,
chegando a soar um pouco repetitivo da metade para frente, mas, ainda
assim, é bem enérgico e por que não, divertido. Uma boa estreia. (7,0)
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Doll’s Diary – Hard & Loud (2017)
(Rockshots Records – Importado)
(Rockshots Records – Importado)
A Ucrânia não parece ser um lugar muito comum para uma banda de Hard Rock, mas é de lá que vem o Doll’s Diary, que chega aqui ao seu trabalho de estreia. Musicalmente, temos aquele típico Hard Rock onde os vocais, as guitarras, os teclados e as melodias e refrões grudentos e de fácil assimilação nos remetem diretamente aos anos 80. Para dar um diferencial com relação à concorrência, é possível notarmos elementos orquestrais que acabam por enriquecer mais as músicas, dando um ar teatral/dramático às mesmas. O resultado é realmente muito bom, e se pensarmos que esse é apenas o seu debut, concluímos que estamos diante de uma banda realmente de muito futuro. (7,5)
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Altair – Descending: A Devilish Comedy (2017)
(Sleaszy Rider Records – Importado)
(Sleaszy Rider Records – Importado)
E eis que temos aqui uma banda italiana de…..Power Metal! Nos
apresentando seu 2º álbum, o sexteto italiano mostra aquele típico
Power/Prog feito sob medida para agradar a fãs de nomes como Angra,
Sonata Arctica, Symphony X e dos conterrâneos do Time Machine (que fim
levaram?). Composições recheadas de virtuosismo, clima épico, melodias
agradáveis, boas linhas de teclado e influências de música clássica,
tudo feito de forma impecável, como manda o figurino. Mesmo sem mostrar
nada de novo, é um álbum que tem tudo para agradar aos mais fanáticos
pelo estilo. (7,5)
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Fleshpress - Hulluuden Muuri (2017)
(Kult of Nihilon – Importado)
(Kult of Nihilon – Importado)
Na estrada desde 1998, o finlandês Fleshpress chega ao seu 7º trabalho de estúdio nos apresentando um som de digestão nada fácil. Seu Sludge/Doom é denso, com vocais meio gritados, riffs com ecos de Black Metal e uma levada lenta e pesada, que acaba por criar um clima lúgubre e sombrio, às vezes até meio aterrorizante. Sem sombra alguma de dúvida, uma música perturbadora e inquietante, feita sob medida para agradar aos fãs do estilo. Um álbum no qual vale demais a pena dar uma conferida (está disponível no Bandcamp da banda), se tiver a oportunidade. (8,0)
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Azarath – In Extremis (2017)
(Agonia Records – Importado)
(Agonia Records – Importado)
Aos que ainda o desconhecem, o Azarath é a outra banda de Inferno, baterista do grande Behemoth. In Extremis já é seu 6º álbum de estúdio (recomendo a audição dos anteriores) e, como de praxe, apresenta um Death/Black violento, veloz, duro e bruto, sem espaço para enrolações de qualquer tipo. Vocais monstruosos, guitarras destruidoras e uma parte rítmica simplesmente absurda de tão boa, geram uma música que vai fazer a alegria não só de fãs do Behemoth, como também de nomes como Incantation, Immolation, Belphegor e afins. Poderoso e impiedoso! (8,5)
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Horisont – About Time (2017)
(Century Media Records – Importado)
(Century Media Records – Importado)
De toda essa leva de novas bandas que emulam aquela sonoridade típica dos anos 70, os suecos do Horisont certamente estão entre as 3 melhores. Em seu 5º álbum de estúdio, não apresentam nada de muito novo, mas conseguem mostrar evolução em relação aos ótimos trabalhos anteriores. Sua música está ainda mais bem trabalhada, com um ótimo desempenho das guitarras (preste atenção nas guitarras gêmeas, que coisa linda), enquanto as melodias, absolutamente cativantes, certamente farão a alegria daqueles fãs mais saudosistas. Um dos grandes álbuns de 2017! (9,0)
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