Skinlepsy - Dissolved (2017)
(Shinigami Records - Nacional)
01. Perfect Plan
02. The Mentor
03. Ask to Diablo
04. The Hate Remains the Same
05. Caustic Honor
06. Dissolved
07. Blood and Oil
08. Insomnia
09. A New Chance of Life
10. Murder
Em 2003, das cinzas do ótimo Siegrid Ingrid, surgiu o Skinlepsy, na época um quinteto. Lançaram uma demo, Reign of Chaos e logo após entraram em um hiato que só terminou no ano de 2011, quando 3 de seus integrantes originais, André Gubber (vocal/guitarra), Luiz Berenguer (baixo) e Evandro Junior (bateria), resolveram reativar a banda (na época, contando com Henrique Fogaça no vocal). Em 2013, já como trio, veio o tão esperado debut, Condemning the Empty Souls, onde apresentavam um Thrash/Death com altas doses de violência.
Após um hiato de 4 anos, finalmente retornam com seu segundo trabalho, Dissolved, e inevitavelmente algumas mudanças ocorreram. A primeira delas foi a saída do baixista Luiz Berenguer (o baixo aqui foi gravado por André) e a entrada de um segundo guitarrista, Leonardo Melgaço. A segunda é que o Death Metal se faz um pouco mais presente em sua sonoridade, o que acabou por tornar sua música ainda mais bruta e agressiva. A verdade é que estamos diante de um Skinlepsy que cresceu em todos os sentidos.
Chama a atenção o maior nível de maturidade aqui presente. As composições se mostram mais bem-arranjadas, o crescimento técnico é evidente e suas músicas soam mais refinadas, mas não menos violentas. Na verdade, diria que até mais que no debut. Os vocais de André Gubber estão verdadeiramente caóticos e agressivos, e ao lado de Leonardo, forma uma belíssima dupla nas guitarras, despejando alguns dos riffs mais fortes e ferozes que escutei neste ano. Os solos também surgem muito bem encaixados. Já Evandro é de uma precisão ímpar e destrói tudo com sua bateria. É de cair o queixo.
(Shinigami Records - Nacional)
01. Perfect Plan
02. The Mentor
03. Ask to Diablo
04. The Hate Remains the Same
05. Caustic Honor
06. Dissolved
07. Blood and Oil
08. Insomnia
09. A New Chance of Life
10. Murder
Em 2003, das cinzas do ótimo Siegrid Ingrid, surgiu o Skinlepsy, na época um quinteto. Lançaram uma demo, Reign of Chaos e logo após entraram em um hiato que só terminou no ano de 2011, quando 3 de seus integrantes originais, André Gubber (vocal/guitarra), Luiz Berenguer (baixo) e Evandro Junior (bateria), resolveram reativar a banda (na época, contando com Henrique Fogaça no vocal). Em 2013, já como trio, veio o tão esperado debut, Condemning the Empty Souls, onde apresentavam um Thrash/Death com altas doses de violência.
Após um hiato de 4 anos, finalmente retornam com seu segundo trabalho, Dissolved, e inevitavelmente algumas mudanças ocorreram. A primeira delas foi a saída do baixista Luiz Berenguer (o baixo aqui foi gravado por André) e a entrada de um segundo guitarrista, Leonardo Melgaço. A segunda é que o Death Metal se faz um pouco mais presente em sua sonoridade, o que acabou por tornar sua música ainda mais bruta e agressiva. A verdade é que estamos diante de um Skinlepsy que cresceu em todos os sentidos.
Chama a atenção o maior nível de maturidade aqui presente. As composições se mostram mais bem-arranjadas, o crescimento técnico é evidente e suas músicas soam mais refinadas, mas não menos violentas. Na verdade, diria que até mais que no debut. Os vocais de André Gubber estão verdadeiramente caóticos e agressivos, e ao lado de Leonardo, forma uma belíssima dupla nas guitarras, despejando alguns dos riffs mais fortes e ferozes que escutei neste ano. Os solos também surgem muito bem encaixados. Já Evandro é de uma precisão ímpar e destrói tudo com sua bateria. É de cair o queixo.
Em um trabalho que está nivelado por cima, destaco a bruta “Perfect Plan”, que abre o CD, a pesada e variada “The Mentor”, as ótimas “Ask to Diablo” e “The Hate Remains the Same”, essa última, especialmente violenta e “Blood and Oil”. Vale citar também a versão feita para “Murder”, do Siegrid Ingrid. A produção também merece ser destacada. Gravado no Estúdio 44 (os vocais foram feito no estúdio Dual Noise), com mixagem e masterização realizadas por Roberto Toledo (MX, Anthares, HellLight), o resultado final soa bem orgânico. A escolha dos timbres também foi muito feliz e, apesar de tudo audível e claro, aquelas doses de sujeira e brutalidade se fazem presentes.
Mais maduro, técnico e bruto, o Skinlepsy conseguiu dar aquele passo à frente que dele se esperava, resultando assim em um dos melhores álbuns de Thrash/Death que você terá a oportunidade de escutar esse ano. Dissolved é a prova de que no Brasil se faz Metal de muita qualidade sim, e que não fica devendo nada se colocado frente a frente com bandas estrangeiras.
NOTA: 8,5
Skinlepsy
- André Gubber (vocal/guitarra);
- Leonardo Melgaço (guitarra);
- Evandro Junior (bateria).
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