sábado, 19 de setembro de 2015

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



Rata Blanca – Tormenta Elétrica (2015)
(Independente – Importado)


Com 30 anos de estrada, o Rata Blanca não só é uma verdadeira lenda do Metal argentino, como também do Sul-americano. Após um hiato de 7 anos, retornam com um novo álbum, intitulado Tormenta Elétrica. Que esperava um trabalho seguindo uma linha mais Power ou Neoclássica, vai se surpreender com um álbum que passeia por diversas fases da banda, mesclando Hard, Heavy e Classic Rock de forma muito competente. Simples, direto e básico! (8,0)



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Excelsis – Tod U Vergäutig (2015)
(Non Stop Music Records – Importado)


Apresentando sua mescla de Folk com Power Metal, o suíço Excelsis chega a seu oitavo álbum de estúdio. Para quem conhece o trabalho do grupo, aqui não existe muito mistério. O ouvinte vai se deparar com uma música pesada, com vocais na maior parte do tempo pendendo para o rasgado, riffs de guitarra bem pesados, ótimas melodias de teclado e claro, flautas, gaitas de fole e tudo aquilo mais que você espera de um álbum do estilo. Pode não apresentar novidades em relação a seus trabalhos anteriores, mas ainda sim é um trabalho forte e de muita qualidade, indicado aos fãs do estilo. (8,0)



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Black Majesty – Cross Of Thorns (2015)
(Pride & Joy Music – Importado)


O que um fã de Power Metal Melódico espera de um álbum do estilo? Velocidade, energia, riffs pesados, melodias grudentas, refrães marcantes e aqueles vocais típicos do estilo. Pois bem, em seu novo trabalho de estúdio, os australianos do Black Majesty apresentam tudo isso. Mas apesar da total ausência de novidades e da cena estar saturada de bandas nessa linha, sou obrigado a admitir que os caras são muito bons no que fazem. Mas veja bem, esse é um trabalho indicado apenas a fãs do estilo em questão. Ah, e o Black Majesty é mais uma banda a se juntar ao time que coveriza uma música de Gary Moore, aqui no caso, a enésima versão que escuto de Out In The Fields. E a masterização e mixagem aqui ficaram por conta de ninguém menos que Roland Grapow. (8,5)



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Skepticism – Ordeal (2015)
(Svart Records – Importado)


Sinal de qualidade quando falamos de Funeral Doom e responsável por quatro clássicos do estilo entre 1995 e 2008, os finlandeses do Skepticism passaram os últimos 7 anos sem fazer qualquer lançamento. Como nunca foi uma banda chegada a fazer o óbvio, aqui resolveu inovar e lançar seu novo trabalho não o gravando em um estúdio, mas sim ao vivo, diante de uma plateia, mesmo com 75% dele sendo inédito. Como era de se esperar, nos deparamos com uma sonoridade densa, pesada, soturna e gélida, ou seja, tudo aquilo que uma alma macambúzia e apreciadora da banda e do estilo necessita. Mais um pequeno clássico do Skepticism. (9,0)



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Hate Eternal – Infernus (2015)
(Season Of Mist – Importado)


Erik Rutan (ex-Morbid Angel) retorna com seu Hate Eternal, um dos nomes mais respeitados do cenário extremo mundial. Aqui o ouvinte se depara com a mesma categoria de sempre, já que apresentam um Death/Black técnico (na dose certa), rápido e brutal, sem espaço algum para concessões. É porrada do início ao fim em um trabalho que sem exagero, se aproxima demais dos clássicos Conquering the Throne (99) e King of All Kings (02). Se a sua praia é essa, corre atrás desse que é um dos melhores álbuns do ano dentro do estilo. (8,5)



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Pentagram – Curious Volume (2015)
(Peaceville Records – Importado)


Falar bem do Pentagram, um dos pais do Doom Metal é chover no molhado.  São mais de 40 anos de história de uma banda que pela sua influência, merecia muito mais nome do que têm. Curious Volume talvez marque o melhor momento da banda capitaneada pelo lendário vocalista Bobby Liebling, já que aquela sonoridade característica do Pentagram está melhor do que nunca, com seus riffs clássicos, guitarra distorcida, influências de Blues e Rock Psicodélico, além é claro, dos vocais únicos de Bobby. Simplesmente o melhor álbum do grupo desde Day Of Reckoning (87) e um dos melhores trabalhos de 2015. (9,0)


  
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