Mercy
Killing – Euthanasia (2015)
(Independente
– Nacional)
01.
Euthanasia
02.
Ghost of Perdition
03.
Toxic Death
04.
Under the Acid Rain
05.
The Thrasher
06.
Dominant Class
07.
Living in My Madness
08.
R.I.S. (Retrato Imundo da Sociedade)
09.
Born to Kill
10.
Down the Power
11.
Thrash Till Death
12.
Redress
13.
Satisfaction of the Flesh
14.
Splatterhead
15.
Newborn Child
Apesar
de Euthanasia ser o trabalho de estréia do Mercy Killing, o
grupo baiano hoje radicado em Curitiba passa longe de ser uma banda
novata, já que está na estrada desde 1988, sendo conhecida por
qualquer bom heabanger que acompanhou a cena nacional nesse período,
já que conta com 6 demos lançadas desde seu surgimento.
Vale
citar aqui que Euthanasia foi lançado através de uma
campanha de financiamento coletivo e recebeu também uma versão
muito legal em vinil. Cada vez mais bandas estão adotando esse tipo
de proposta, o que enxergo como algo muito positivo, pois além de
eliminar o intermediário e possibilitar um contato mais direto do fã
com o artista, muitas vezes permite o primeiro a adquirir um produto
diferenciado ou por um preço mais justo.
Em
Euthanasia, temos uma bela seleção de canções, que
englobam desde material antigo, presentes nas primeiras demos do
Mercy Killing, até material mais atual. Mas apesar desse detalhe,
isso não torna o material heterogêneo como poderíamos vir a
imaginar, pois existe muita coerência e coesão presentes aqui. O
Thrash Metal com pegada Old School e toques de Crossover, soa bem
agressivo e violento, remetendo a nomes clássicos como Kreator,
Exodus ou S.O.D., mas sem soar mera cópia em momento algum.
Alexandre “Texa Hard” Teixeira despeja riffs furiosos com sua
guitarra, enquanto o batalhador Leonardo Barzi estraçalha no baixo,
imprimindo muito peso as músicas, ora ao lado de Rodrigo Macedo
(responsável pela bateria em 5 faixas), ora ao lado de Leonardo
Sampaio. Já Tati Klingel é um caso a parte. Simplesmente
monstruosa, no melhor sentido da palavra, ela quebra tudo, inclusive
a cara desse povo que acha que Metal não é lugar para mulher.
Dentre
as 15 canções presentes, destaco “Toxic Death”, “Under the
Acid Rain”, “The Thrasher”, “R.I.S.” (única cantada em
português), “Thrash Till Death”, “Redress” e
“Splatterhead”.
A
produção ficou a cargo da banda e de Maiko Thomé Araújo, e ficou
com muito boa qualidade, deixando tudo audível, mas com uma saudável
dose de sujeira. Já a capa ficou por conta de Valmar Oliveira.
Estreando muito bom e com músicas com alto poder de destruição de
pescoços, esse é daqueles álbuns impossíveis de se escutar sem
afastar os moveis da sala para os cantos e abrir um moshpit. Se
curtir Thrash Metal de qualidade, corra atrás com urgência.
NOTA:8,5
Mercy
Killing é:
-
Tati Klinger (Vocal)
-
Alexandre ¨Texa Hard” Teixeira (Guitarra)
-
Leonardo Barzi (Baixo)
-
Leonardo Sampaio (Bateria)
Para
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