Nightbringer
– Ego Dominus Tuus (2014)
(Season
of Mist – Importado)
Uma das principais bandas de Black Metal dos
EUA na atualidade, o Nightbringer chega a seu 4º álbum de estúdio, apresentando
uma música pesada, atmosférica e com presença de boas melodias. Como nos
trabalhos anteriores, seu som remete a sonoridade das bandas europeias do
estilo, com a diferença que em Ego Dominous Tuus, se afastam um pouco do estilo
praticado por bandas como Deathspell Omega e se aproximam mais do que é feito
por nomes como Dark Funeral, Setherial ou Emperor. Épico, recheado de grandes
riffs e furiosos blastbeats, esse é o melhor lançamento do Nightbringer até o
momento (em uma discografia curta, mas de excelentes álbuns) e um dos melhores
álbuns de Black de 2014. Seu único defeito é a longa duração, na casa dos 70
minutos, o que pode vir a cansar alguns (8,5)
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Black
Veil Brides – Black Veil Brides IV (2014)
(Universal
– Importado)
Após experimentarem em seu 3º álbum (lançado
ano passado) e não ter uma recepção assim tão calorosa, o Black Veil Bride
optou por não inventar e repetir a fórmula utilizada no Set the World on Fire.
Para correr ainda menos riscos, chamaram Bob Rock para produzir tudo. O
resultado? O óbvio em se tratando de BVB e Bob Rock. Mistura de Rock melódico
com Metal, alguns bons riffs e solos aqui e ali e vocais excessivamente
melódicos e limpos, ou seja, aquela sonoridade cuidadosamente pensada para
tocar nas rádios rock mundo afora e vender álbuns. Só que existe um grande
porém aqui. Sua música continua padecendo da falta de solidez e profundidade,
características onipresentes em todos os trabalhos do grupo. Fãs irão gozar
litros, já eu acho um tratamento de canal bem mais agradável. (3,5)
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Bullet
– Storm of Blades (2014)
(Nuclear
Blast – Importado)
A primeira coisa que me perguntei após
terminar a audição de Storm of Blades foi de como não conheci o Bullet antes.
Esse é o 5º álbum do grupo sueco, que aposta em um Heavy/Hard 100% anos 80, com
total influência de grandes nomes como AC/DC, Accept, Saxon, Judas Priest e
outros. Carregado de ótimos riffs e refrões grudentos, esse trabalho é uma
verdadeira viagem no tempo, pois tudo aqui remete ao período mais áureo do
Heavy Metal. É diversão do início ao fim em um dos álbuns mais legais de 2014! (8,5)
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Obsessör
– Assassins of the Pentagram (2014)
(Evil
Spell Records – Importado)
O nome da banda, do álbum, a capa, tudo aqui
deixa bem claro o que o ouvinte irá encontrar durante a audição do segundo
trabalho dos alemães do Obsessör. Thrash/Speed/Black Metal na melhor veia
oitentista do estilo e remetendo diretamente a nomes como Venon, Sodom,
Hellhammer e ao Slayer da fase Show no Mercy. Riffs interessantes, guitarras
agressivas e acima de tudo, muita velocidade. Não é nada original, mas
transpira honestidade. Se curtir essa linha, esse é um trabalho que vale a pena
conhecer. (7,5)
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Skull Fist – Chasing the Dream (2014)
(NoiseArt Records –
Importado)
Dessa nova geração que realiza o resgate do Metal
oitentista, o canadense Skull Fist é um dos nomes mais interessantes. Melodias
cativantes, refrões grudentos e os vocais poderosos de Zach Slaughter estão
entre as principais qualidades da banda. Musicalmente, praticam uma mescla de
Heavy/Speed/Hard onde você irá encontrar referências a nomes como Racer X,
Tokyo Blade, Helloween, Accept, Nitro, dentre muitas outras, mas em momento
algum soam como uma cópia, já que possuem a capacidade de imprimir identidade
própria as músicas. Só para constar, recentemente fizeram uma turnê por
diversas cidades brasileiras divulgando Chasing the Dream. Altamente indicado. (8,5)
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Barbarous
– Massacre In A-Minor (2014)
(Dying
Art Productions – Importado)
O Barbarous vem da China e seu debut aposta
em um Death/Thrash brutal, pesado, com bons riffs e solos agressivos. A música
aqui apresentada é bem áspera e certamente irá agradar aos fãs die hard do
estilo. Já a produção é bem crua e apesar de não ser das melhores, não
compromete tanto o resultado final do trabalho. Não primam pela originalidade, mas se você é
desses headbangers que buscam conhecer bandas de países menos contados para
posar de “fodão” perante seus amigos, o Barbarous é uma boa indicação. Para um
trabalho de estréia, está muito bom. (7,0)
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