sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



Nightbringer – Ego Dominus Tuus (2014)
(Season of Mist – Importado)


Uma das principais bandas de Black Metal dos EUA na atualidade, o Nightbringer chega a seu 4º álbum de estúdio, apresentando uma música pesada, atmosférica e com presença de boas melodias. Como nos trabalhos anteriores, seu som remete a sonoridade das bandas europeias do estilo, com a diferença que em Ego Dominous Tuus, se afastam um pouco do estilo praticado por bandas como Deathspell Omega e se aproximam mais do que é feito por nomes como Dark Funeral, Setherial ou Emperor. Épico, recheado de grandes riffs e furiosos blastbeats, esse é o melhor lançamento do Nightbringer até o momento (em uma discografia curta, mas de excelentes álbuns) e um dos melhores álbuns de Black de 2014. Seu único defeito é a longa duração, na casa dos 70 minutos, o que pode vir a cansar alguns (8,5)



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Black Veil Brides – Black Veil Brides IV (2014)
(Universal – Importado)


Após experimentarem em seu 3º álbum (lançado ano passado) e não ter uma recepção assim tão calorosa, o Black Veil Bride optou por não inventar e repetir a fórmula utilizada no Set the World on Fire. Para correr ainda menos riscos, chamaram Bob Rock para produzir tudo. O resultado? O óbvio em se tratando de BVB e Bob Rock. Mistura de Rock melódico com Metal, alguns bons riffs e solos aqui e ali e vocais excessivamente melódicos e limpos, ou seja, aquela sonoridade cuidadosamente pensada para tocar nas rádios rock mundo afora e vender álbuns. Só que existe um grande porém aqui. Sua música continua padecendo da falta de solidez e profundidade, características onipresentes em todos os trabalhos do grupo. Fãs irão gozar litros, já eu acho um tratamento de canal bem mais agradável. (3,5)



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Bullet – Storm of Blades (2014)
(Nuclear Blast – Importado)


A primeira coisa que me perguntei após terminar a audição de Storm of Blades foi de como não conheci o Bullet antes. Esse é o 5º álbum do grupo sueco, que aposta em um Heavy/Hard 100% anos 80, com total influência de grandes nomes como AC/DC, Accept, Saxon, Judas Priest e outros. Carregado de ótimos riffs e refrões grudentos, esse trabalho é uma verdadeira viagem no tempo, pois tudo aqui remete ao período mais áureo do Heavy Metal. É diversão do início ao fim em um dos álbuns mais legais de 2014! (8,5)



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Obsessör – Assassins of the Pentagram (2014)
(Evil Spell Records – Importado)


O nome da banda, do álbum, a capa, tudo aqui deixa bem claro o que o ouvinte irá encontrar durante a audição do segundo trabalho dos alemães do Obsessör. Thrash/Speed/Black Metal na melhor veia oitentista do estilo e remetendo diretamente a nomes como Venon, Sodom, Hellhammer e ao Slayer da fase Show no Mercy. Riffs interessantes, guitarras agressivas e acima de tudo, muita velocidade. Não é nada original, mas transpira honestidade. Se curtir essa linha, esse é um trabalho que vale a pena conhecer. (7,5)



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Skull Fist – Chasing the Dream (2014)
(NoiseArt Records – Importado)


Dessa nova geração que realiza o resgate do Metal oitentista, o canadense Skull Fist é um dos nomes mais interessantes. Melodias cativantes, refrões grudentos e os vocais poderosos de Zach Slaughter estão entre as principais qualidades da banda. Musicalmente, praticam uma mescla de Heavy/Speed/Hard onde você irá encontrar referências a nomes como Racer X, Tokyo Blade, Helloween, Accept, Nitro, dentre muitas outras, mas em momento algum soam como uma cópia, já que possuem a capacidade de imprimir identidade própria as músicas. Só para constar, recentemente fizeram uma turnê por diversas cidades brasileiras divulgando Chasing the Dream. Altamente indicado. (8,5)



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Barbarous – Massacre In A-Minor (2014)
(Dying Art Productions – Importado)


O Barbarous vem da China e seu debut aposta em um Death/Thrash brutal, pesado, com bons riffs e solos agressivos. A música aqui apresentada é bem áspera e certamente irá agradar aos fãs die hard do estilo. Já a produção é bem crua e apesar de não ser das melhores, não compromete tanto o resultado final do trabalho.  Não primam pela originalidade, mas se você é desses headbangers que buscam conhecer bandas de países menos contados para posar de “fodão” perante seus amigos, o Barbarous é uma boa indicação. Para um trabalho de estréia, está muito bom. (7,0)


 
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