sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



Vanir – The Glorious Dead (2014)
(Mighty Music – Importado)


3° álbum do grupo de Folk/Viking Metal dinamarquês. A capa é clichê, falta originalidade as músicas, os elementos Folk são simplistas e tem uma gaita de fole que Deus do céu, é altamente irritante e compromete todo o trabalho. As músicas aqui presentes não possuem nada de marcante, são daquelas que você não se recordar 5 minutos após a audição. Ainda sim, os aficionados pelo estilo que não são exigentes, irão encontrar aqui guitarras pesadas, vocal gutural tipicamente Black e algumas boas doses de melodia. Para fechar o pacote com chave de ouro, a produção é meia boca e deixou o som bem sem energia. Em resumo, um Cd inofensivo e indicado apenas para consumidores compulsivos do estilo. (5,5)


  
------------------------------

Deconstructing Sequence – Access Code (2014)
(Independente – Importado)


O grupo inglês surgiu das cinzas da banda de Black polonesa Northwail e esse é seu segundo EP. Além da diferença geográfica, apostam em uma mistura de Metal extremo, Progressivo, Avantgarde e Post Rock. Imagine um encontro entre o Nile e o Arcturus e terá alguma idéia da sonoridade aqui encontrada. Não é um som de fácil digestão, mas transpiram criatividade nas duas músicas presentes em Access Code. Passagens caóticas unidas a momentos mais atmosféricas, vocais limpos e falados unidos a outros rosnados/guturais e um clima de ficção científica que permeia toda a audição. Agora é esperar um álbum completo e ver se conseguem manter o nível aqui apresentado. (8,5)



------------------------------

Will The Thrill – Sorry To Disappoint Ya (2014)
(Independente – Importado)


Esse trio americano que chega a seu segundo álbum de estúdio, aposta em um Heavy/Hard totalmente voltado para os anos 80 e com claras inspirações em nomes como Kiss, Ratt, Mötley Crüe, Guns n’ Roses, Dokken e afins. Não apresentam absolutamente nada que não tenha sido feito com muito mais propriedade pelas bandas acima citadas, mas ainda sim transpira honestidade e possui suas qualidades. É muito bem escrito, possui ótimas guitarras e um vocalista muito competente. Garanto que se você for um amante do Heavy/Hard oitentista apresentado aqui, vai se pegar tocando air guitar e cantando os refrões sem nem ao menos perceber. Como dito ali em cima, honesto. (7,5)



------------------------------

Warmen – First Of The Five Elements (2014)
(Spinefarm Records – Importado)


Esse é o 5° trabalho do projeto de Janne Warman, mais conhecido por ser tecladista do Childern Of Bodom e foi financiado através de uma campanha de crowfunding. Aqui não irá encontrar nada diferente do que foi apresentado nos trabalhos anteriores, ou seja, Power/Prog Melódico com muitas influências de música clássica. Para quem não é fã, tudo acaba soando chato, enjoativo e repetitivo ao extremo. Os vocais aqui foram divididos entre Pasi Rantanen (Thunderstone), Jonna Geagea e o patrão Alexi Laiho. Além de assassinarem “Man Behind The Mask” do mestre Alice Cooper, conseguiram fazer uma versão ainda mais ridícula de “Like a Virgin” (sim, eles gravaram Madonna). Se tem quem pague por isso, paciência, mas acho que até para masoquismo tem limite. (4,0)



------------------------------

Onkel Tom – H.E.L.D. (2014)
(SPV/Steamhammer Records – Importado)


Eis que o projeto capitaneado pelo grande Tom Angelripper chega a seu 6° álbum de estúdio. Como em todos os trabalhos anteriores, o que temos aqui é Metal no talo, com uma mistura de Thrash com Punk e letras bem humoradas que versam sobre álcool, muita energia, riffs que cativam, ótimos coros e a voz inconfundível de Tom. Mesmo que você não entenda absolutamente nada de alemão, vai acabar cantando junto às melodias aqui presentes. Abra sua cerveja e divirta-se até cair de bêbado. (8,5)



------------------------------

Star Insight – Messera (2014)
(Inverse Records – Importado)


Morro de medo dessas bandas que criam rótulos próprios para sua música. No caso desse grupo finlandês, que chega aqui a seu primeiro álbum completo, se definem como Space Black Metal. Apesar disso, o que vemos aqui é um The Kovenant mais pesado e menos industrial, com pitadas de Dimmu Borgir na parte sinfônica. É como se estivéssemos diante de um Cybergoth. Apesar disso, sou forçado a admitir que sua música possui qualidades. Riffs pesados, cozinha consistente, boa mistura de vocais limpos com guturais e sintetizadores que conseguem realmente dar certa atmosfera espacial as músicas apresentadas. Essas por sinal, dificilmente ultrapassam a casa dos 4 minutos e têm as partes sinfônicas muito bem dosadas. Ok, admito, estamos diante de uma estréia muito promissora.  (8,0)


  
------------------------------

Nenhum comentário:

Postar um comentário