Vanir –
The Glorious Dead (2014)
(Mighty
Music – Importado)
3° álbum do grupo de Folk/Viking Metal
dinamarquês. A capa é clichê, falta originalidade as músicas, os elementos Folk
são simplistas e tem uma gaita de fole que Deus do céu, é altamente irritante e
compromete todo o trabalho. As músicas aqui presentes não possuem nada de
marcante, são daquelas que você não se recordar 5 minutos após a audição. Ainda
sim, os aficionados pelo estilo que não são exigentes, irão encontrar aqui
guitarras pesadas, vocal gutural tipicamente Black e algumas boas doses de
melodia. Para fechar o pacote com chave de ouro, a produção é meia boca e
deixou o som bem sem energia. Em resumo, um Cd inofensivo e indicado apenas
para consumidores compulsivos do estilo. (5,5)
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Deconstructing
Sequence – Access Code (2014)
(Independente
– Importado)
O grupo inglês surgiu das cinzas da banda de
Black polonesa Northwail e esse é seu segundo EP. Além da diferença geográfica,
apostam em uma mistura de Metal extremo, Progressivo, Avantgarde e Post Rock.
Imagine um encontro entre o Nile e o Arcturus e terá alguma idéia da sonoridade
aqui encontrada. Não é um som de fácil digestão, mas transpiram criatividade
nas duas músicas presentes em Access Code. Passagens caóticas unidas a momentos
mais atmosféricas, vocais limpos e falados unidos a outros rosnados/guturais e
um clima de ficção científica que permeia toda a audição. Agora é esperar um
álbum completo e ver se conseguem manter o nível aqui apresentado. (8,5)
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Will
The Thrill – Sorry To Disappoint Ya (2014)
(Independente
– Importado)
Esse trio americano que chega a seu segundo
álbum de estúdio, aposta em um Heavy/Hard totalmente voltado para os anos 80 e
com claras inspirações em nomes como Kiss, Ratt, Mötley Crüe, Guns n’ Roses,
Dokken e afins. Não apresentam absolutamente nada que não tenha sido feito com
muito mais propriedade pelas bandas acima citadas, mas ainda sim transpira
honestidade e possui suas qualidades. É muito bem escrito, possui ótimas
guitarras e um vocalista muito competente. Garanto que se você for um amante do
Heavy/Hard oitentista apresentado aqui, vai se pegar tocando air guitar e
cantando os refrões sem nem ao menos perceber. Como dito ali em cima, honesto. (7,5)
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Warmen
– First Of The Five Elements (2014)
(Spinefarm
Records – Importado)
Esse é o 5° trabalho do projeto de Janne Warman,
mais conhecido por ser tecladista do Childern Of Bodom e foi financiado através
de uma campanha de crowfunding. Aqui não irá encontrar nada diferente do que
foi apresentado nos trabalhos anteriores, ou seja, Power/Prog Melódico com
muitas influências de música clássica. Para quem não é fã, tudo acaba soando
chato, enjoativo e repetitivo ao extremo. Os vocais aqui foram divididos entre
Pasi Rantanen (Thunderstone), Jonna Geagea e o patrão Alexi Laiho. Além de
assassinarem “Man Behind The Mask” do mestre Alice Cooper, conseguiram fazer
uma versão ainda mais ridícula de “Like a Virgin” (sim, eles gravaram Madonna).
Se tem quem pague por isso, paciência, mas acho que até para masoquismo tem
limite. (4,0)
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Onkel Tom – H.E.L.D. (2014)
(SPV/Steamhammer
Records – Importado)
Eis que o projeto capitaneado pelo grande Tom
Angelripper chega a seu 6° álbum de estúdio. Como em todos os trabalhos
anteriores, o que temos aqui é Metal no talo, com uma mistura de Thrash com
Punk e letras bem humoradas que versam sobre álcool, muita energia, riffs que
cativam, ótimos coros e a voz inconfundível de Tom. Mesmo que você não entenda
absolutamente nada de alemão, vai acabar cantando junto às melodias aqui
presentes. Abra sua cerveja e divirta-se até cair de bêbado. (8,5)
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Star Insight
– Messera (2014)
(Inverse
Records – Importado)
Morro de medo dessas bandas que criam rótulos
próprios para sua música. No caso desse grupo finlandês, que chega aqui a seu
primeiro álbum completo, se definem como Space Black Metal. Apesar disso, o que
vemos aqui é um The Kovenant mais pesado e menos industrial, com pitadas de
Dimmu Borgir na parte sinfônica. É como se estivéssemos diante de um Cybergoth.
Apesar disso, sou forçado a admitir que sua música possui qualidades. Riffs
pesados, cozinha consistente, boa mistura de vocais limpos com guturais e
sintetizadores que conseguem realmente dar certa atmosfera espacial as músicas
apresentadas. Essas por sinal, dificilmente ultrapassam a casa dos 4 minutos e
têm as partes sinfônicas muito bem dosadas. Ok, admito, estamos diante de uma
estréia muito promissora. (8,0)
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