Unisonic – Light Of Dawn (2014)

Unisonic – Light Of Dawn (2014)

(earMUSIC – Importado)

01. Venite 2.0
02. Your Time Has Come
03. Exceptional
04. For the Kingdom
05. Not Gonna Take Anymore
06. Night of the Long Knives
07. Find Shelter
08. Blood
09. When the Deed Is Done
10. Throne of the Dawn
11. Manhunter
12. You and I

Vou começar essa resenha de uma forma um tanto quanto clichê. Quando o primeiro álbum do Unisonic foi anunciado, unindo no mesmo time Kai Hansen e Michael Kiske, todos esperaram uma obra prima do Metal Melódico, um autêntico sucessor dos “Keepers...”. Pareciam esquecer que além dos dois, o “super grupo” era formado também pelo baixista Dennis Ward (Pink Cream 69), o guitarrista Mandy Meyer (Krokus, ex-Gotthard) e o baterista Kosta Zafiriou (na época, ainda no Pink Cream 69). O trabalho acabou vindo em uma linha mais Hard/AOR, que remetia demais ao Place Vendome, projeto que unia Kiske, Ward e Zafiriou, decepcionando assim muitos fãs por ai. De forma alguma era um trabalho ruim, ao contrário, apenas não era o que a maioria queria ouvir.

Eis que então a banda anuncia que vai lançar seu segundo álbum. Com Hansen envolvido até a medula com a composição e gravação do álbum do Gamma Ray, boa parte das composições acabaram ficando por conta de Dennis Ward, fazendo com que muitos acreditassem em uma continuação natural do debut. Bem, parece que o Unisonic gosta de contrariar, já que logo após uma breve introdução, “Your Time Has Come” surge no melhor estilo Helloween. Não, Light Of Dawn não é um álbum de Power Metal puro, já que em muitos momentos o Hard e o AOR dão as caras, mas sem sombra de dúvidas é mais pesado e rápido que o debut. Essa alternância de momentos acaba dando uma variedade muito legal ao trabalho, fazendo com que o ouvinte não se canse durante a audição, exceto na parte final, onde nas 5 últimas músicas, temos 3 baladas ou semi-baladas. São boas músicas, mas poderiam ter sido mais bem distribuídas dentro do álbum. Destaques aqui vão para a já citada “Your Time Has Come”, a já conhecida “For The Kingdom”, também mais na linha Power, assim como “Throne Of Dawn”, “Manhunter” e as Hard “Exceptional”, “Not Gonna Take Anymore” e “Night of the Long Knives” (bem AOR).

Sem sombra de dúvidas esse é um álbum bem mais Metal que o debut, obstante ainda possuir muito de Hard presente. Isso é ruim? De forma alguma, mas pela qualidade das faixas mais puxadas para o Power, ficamos com aquela sensação de que a banda poderia apresentar algo ainda melhor. Um trabalho agradável e que tem tudo para cair no gosto dos fãs de Metal em geral. E só para constar, como canta esse Kiske!

NOTA: 8,5

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