Whitechapel – Our Endless War (2014)
(Metal Blade Records
- Importado)
01. Rise
02. Our
Endless War
03. The Saw
Is The Law
04. Mono
05. Let Me
Burn
06. Worship
The Digital Age
07. How Times
Have Changed
08. Pschopathy
09. Blacked
Out
10. Diggs
Road
11. A Process
So Familiar (Bônus Track)
12. Fall of
the Hypocrites (Bônus Track)
Quando surgiu com The Somatic Defilement (2007), o
Whitechapel se colocou indiscutivelmente como uma das principais bandas do
cenário do Deathcore. De lá para cá muita água passou por debaixo da ponte e,
inevitavelmente, o estilo começou a cair na vala comum das bandas genéricas.
Antevendo isso, em seu trabalho anterior, o auto-intitulado Whitechapel (2012), o sexteto americano
começou a indicar uma mudança de rumo, algo que se consolida definitivamente
agora, com Our Endless War.
Claro, não estamos falando aqui de
uma mudança radical, afinal de contas, em sua base continuam com as
características básicas do Deathcore do início de carreira, mas a isso
resolveram acrescentar mais diversidade musical, caminho evolutivo natural de
qualquer banda que não queria se estagnar nos dias de hoje (afinal, só os
gênios podem se manter a vida toda fazendo a mesma coisa), sendo possível
encontrarmos traços não só de um Death mais puro ou de Thrash aqui ali, como
também uma forte influência de Djent. Seu som esta mais refinado, seguindo o
rumo de seu trabalho anterior, com canções mais lentas, mais ainda sim
agressivas e raivosas e os vocais de Phil Bozeman simplesmente ótimos, assim
como o trabalho das três guitarras (Bem Savage, Alex Wade e Zach Householder) e
da cozinha, composta pelo baixista Gabe Crisp e pelo baterista Bem Harclerode.
Maiores destaques vão para a faixa título, “The
Saw Is The Law”, “Mono”, “Worship The Digital Age” e “Diggs Road”.
Ouso dizer que com Our Endless War, o Whitechapel escapou
de vez do simples rótulo de banda de Deathcore, oferecendo aos ouvintes uma
variedade musical rara para as bandas desse estilo, os colocando assim a
algumas milhas da concorrência. Se você é desses que curte um som na linha do
Meshuggah, esse novo álbum dos americanos vale uma audição.
NOTA: 8,0
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