segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Whitechapel – Our Endless War (2014)




Whitechapel – Our Endless War (2014)
(Metal Blade Records - Importado)

01. Rise  
02. Our Endless War 
03. The Saw Is The Law 
04. Mono   
05. Let Me Burn   
06. Worship The Digital Age   
07. How Times Have Changed   
08. Pschopathy
09. Blacked Out
10. Diggs Road
11. A Process So Familiar (Bônus Track)
12. Fall of the Hypocrites (Bônus Track)   

Quando surgiu com The Somatic Defilement (2007), o Whitechapel se colocou indiscutivelmente como uma das principais bandas do cenário do Deathcore. De lá para cá muita água passou por debaixo da ponte e, inevitavelmente, o estilo começou a cair na vala comum das bandas genéricas. Antevendo isso, em seu trabalho anterior, o auto-intitulado Whitechapel (2012), o sexteto americano começou a indicar uma mudança de rumo, algo que se consolida definitivamente agora, com Our Endless War.
Claro, não estamos falando aqui de uma mudança radical, afinal de contas, em sua base continuam com as características básicas do Deathcore do início de carreira, mas a isso resolveram acrescentar mais diversidade musical, caminho evolutivo natural de qualquer banda que não queria se estagnar nos dias de hoje (afinal, só os gênios podem se manter a vida toda fazendo a mesma coisa), sendo possível encontrarmos traços não só de um Death mais puro ou de Thrash aqui ali, como também uma forte influência de Djent. Seu som esta mais refinado, seguindo o rumo de seu trabalho anterior, com canções mais lentas, mais ainda sim agressivas e raivosas e os vocais de Phil Bozeman simplesmente ótimos, assim como o trabalho das três guitarras (Bem Savage, Alex Wade e Zach Householder) e da cozinha, composta pelo baixista Gabe Crisp e pelo baterista Bem Harclerode. Maiores destaques vão para a faixa título, “The Saw Is The Law”, “Mono”, “Worship The Digital Age” e “Diggs Road”.
Ouso dizer que com Our Endless War, o Whitechapel escapou de vez do simples rótulo de banda de Deathcore, oferecendo aos ouvintes uma variedade musical rara para as bandas desse estilo, os colocando assim a algumas milhas da concorrência. Se você é desses que curte um som na linha do Meshuggah, esse novo álbum dos americanos vale uma audição.
                                             
NOTA: 8,0




Nenhum comentário:

Postar um comentário