Virgin
Steel – Nocturnes Of Hellfire & Damnation (2015)
(SPV/Steamhammer
– Importado)
Eis que após um hiato de 5 anos, David
DeFeis volta com um novo trabalho do cultuado Virgin Steele, uma daquelas
bandas que nos perguntamos o motivo de ter menos nome que merece. Aqui
apresentam o seu trabalho mais variado, mesclando aquela fase mais antiga e
pesada com o que foi apresentado em seus dois últimos álbuns, obtendo assim um
resultado que irá agradar a gregos e troianos. Destaque para os vocais de
DeFeis, bem menos contidos do que vinha apresentando e os ótimos riffs e solos
despejados pelo seu fiel escudeiro nos últimos 30 anos, Edward Pursino. Um bom álbum, bem mais intenso e pesado do que
vínhamos ouvindo. (7,5)
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Salems
Lott – Salems Lott (2015) (EP)
(Red
Moon Records – Importado)
Oriundo de Los Angeles, o Salems Lott é
uma banda no mínimo curiosa. Esteticamente falando, seu visual parece uma
mistura das bandas se Glam Rock americanas com as de Visual Kei japonesas. Em
matéria de sonoridade, sua música une elementos diversos que vão do Heavy/Speed
ao Thrash, passando pelo Power e pelo Glam (e que por algum motivo eles chamam
de Shock Metal). Isso ao mesmo que gera momentos interessantes, com boas linhas
melódicas e arranjos, além de riffs enérgicos e intensos, também acaba causando
certa indefinição sonora, já que às vezes as coisas ficam um tanto quando
confusas. Uma banda promissora, que se conseguir definir o que quer para sua
música, pode voar bem alto. (7,0)
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Arcturus
– Arcturian (2015)
(Prophecy
Productions – Importado)
Quando se fala
em Avant-Garde, o nome do Arcturus é um dos primeiros, se não o primeiro a
surgir na cabeça. O quinteto formado pelos “lendários” Sverd (Teclado),
Hellhammer (Bateria), Knut (Guitarra), Skoll (Baixo) e ICS Vortex (vocal)
retorna após dez anos do lançamento de Sideshow Symphonies apresentando aquela
mesma sonoridade que mistura elementos de Black, Sinfônico, Progressivo e
Música Eletrônica que sabem executar com maestria impar. Ótimas passagens
eletrônicas (que geram um clima único e espacial), viagens progressivas, a
agressividade e brutalidade do Black se unem para criar uma música épica e
única. Destaques inegáveis para Hellhammer, que destrói tudo em seu kit de
bateria e para Vortex, que prova ser um dos vocalistas mais versáteis do Metal
atual. Simplesmente uma obra prima do estilo e um dos melhores álbuns de 2015! (9,0)
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Raise Hell – Written In Blood
(2015)
(Black Lodge Records –
Importado)
Uma das bandas mais legais surgidas na Suécia
durante a segunda metade dos anos 90, o Raise Hell é responsável por alguns
trabalhos memoráveis, como Holy Target e Not Dead Yet. Após um hiato de 9 anos,
retornam com Written In Blood. Aquela pgada Black presente em seu Thrash se faz
menos presente aqui, o que não afeta em nada a qualidade e poder de destruição
desse artefato. Pesado, brutal e agressivo, esse álbum é um verdadeiro arregaço
para ouvidos mais delicados. (9,0)
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Tad
Morose – St. Demonious (2015)
(Despotz
Records – Importado)
Na estrada desde 1991, o grupo
capitaneado pelo guitarrista Christer Andersson retorna aqui com seu 8° álbum
de estúdio. Vindo de um trabalho apenas mediano e que destoa do alto nível de
sua discografia, o quinteto sueco precisava provar que, após 24 anos de
estrada, ainda possuía lenha para queimar. E bem, eles conseguiram. Mesmo que a
base seja aquele mesmo Power/Heavy que marcou a carreira do grupo, esse acaba
sendo seu trabalho mais pesado até hoje. Boas melodias e riffs e energia de
sobra para agradar em cheio aos fãs do estilo. (8,5)
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Rotting Christ – Lucifer over Athens (2015)
(Season of Mist –
Importado)
Eis que essa verdadeira lenda do Metal grego
resolveu lançar seu 1° álbum ao vivo (já haviam lançado anteriormente materiais
ao vivo, mas não em forma de cd). E olha, os caras não brincaram em serviço.
São nada menos que 31 músicas, divididas em 2 cd’s e que abarcam toda a
carreira da banda. Dos clássicos mais antigos aos atuais, nada ficou de fora e
tudo é tocado com precisão e energia ímpar. Material obrigatório não só para
qualquer fã da banda como também para apreciadores de música de qualidade. (8,5)
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