Cattle
Decapitation - The Anthropocene Extinction (2015)
(Metal
Blade Records – Importado)
1. Manufactured Extinct
2. The Prophets of Loss
3. Plagueborne
4. Clandestine Ways (Krokodil Rot)
5. Circo Inhumanitas
6. The Burden Of Seven Billion
7. Mammals In Babylon
8. Mutual Assured Destruction
9. Not Suitable For Life
10. Apex Blasphemy
11. Ave Exitium
12. Pacific Grim
Quando surgiu com o EP Homovore (99), por mais que tivesse
qualidade, o Cattle Decapitation chamava muito mais a atenção por seu uma banda
totalmente formada por vegetarianos do que pela música em si. O tempo foi
passando, os lançamentos se acumulando e sua sonoridade foi sendo cada vez mais
aprimorada. O resultado disso pode começar a ser visto em seus dois últimos
álbuns, o ótimo The Harvest Floor (09) e
o espetacular Monolith of Inhumanity (12),
onde levaram seu Death/Grind Progressivo a um nível muito acima da
concorrência.
Depois de beirar a perfeição em seu
trabalho anterior, não preciso afirmar que a expectativa por esse álbum era
imensa. Como conseguir manter a qualidade quando se chega a um nível tão alto?
Pois bem, a resposta é The Anthropocene
Extinction. Sim amiguinhos, os caras conseguiram o que parecia impossível e
lançaram um álbum superior ao Monolith of
Inhumanity. Aliás, aqui continuam do ponto onde pararam neste, dando um
passo além na evolução de seu som. Sei que a palavra evolução causa arrepios na
maior parte dos fãs de Metal, já que normalmente é utilizada para justificar
mudanças para pior, mas aqui isso significa um flerte discreto com estilos como
Black Metal ou até mesmo Doom, por mais que o foco na maior parte do tempo seja
a velocidade. Também é possível notar um pequeno avanço das melodias,
principalmente nos vocais de Travis Ryan, que continuam bem variados, indo do
gutural/rasgado até o limpo em alguns momentos. A guitarra de Josh Elmore vale
por mil, despejando riffs simplesmente esmagadores e um peso brutal. Já a parte
rítmica brilha com Derek Engemann (Baixo) e principalmente, com o baterista
David McGraw, que se mostra uma verdadeira máquina. Os destaques ficam por
conta de “Manufactured Extinct”, “The
Prophets of Loss” (com participação de ninguém menos que Phil Anselmo), “Clandestine Ways (Krokodil Rot)”, “Mammals
In Babylon”, “Mutual Assured Destruction”, “Apex Blasphemy” e “Pacific Grim” (com Jürgen Bartsch, do
Bethlehem).
A produção mais uma vez ficou por conta
de Dave Otero e esta simplesmente primorosa. Deixou tudo limpo, audível, mas
absurdamente violento. A capa, como de praxe desde To Serve Man (02), foi feita por Wes Bencoster e considero uma das
melhores que vi em 2015. Praticando uma música de qualidade absurda, carregada
de energia, técnica e brutalidade, o Cattle Decapitation lançou esse que é até
o momento, o melhor Trabalho de Metal Extremo de 2015. Simplesmente obrigatório!
NOTA:
9,5
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