Kataklysm
– Of Ghosts And Gods (2015)
(Nuclear
Blast Records – Importado)
Esse é o 12º álbum em 24 anos de
carreira dos canadenses do Kataklysm. Nesse tempo, a banda foi evoluindo cada
vez mais seu som de um Death Metal genérico para uma sonoridade mais puxada
para o lado do Death Melódico, através da adição cada vez maior de elementos
Thrash. Evoluindo, mas sem se afastar das raízes, o que é muito importante,
apresentam mais um trabalho recheado de riffs pesados, bons arranjos e
melodias, vocais agressivos e ótima parte rítmica, além de um clima denso e
sombrio. Um álbum que vai agradar aos velhos e aos novos fãs, sem duvida
alguma. (8,0)
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Gorgoroth
– Instinctus Bestialis (2015)
(Soulseller
Records – Importado)
Eis que Infernus volta à carga com o
Gorgoroth, após um hiato de 6 anos. Durante toda a carreira, independente da
formação, os noruegueses sempre lançaram ótimos álbuns, mantendo um alto padrão
de qualidade. Aqui não é diferente, já que além das boas melodias e do peso
absurdo, temos um álbum mais coeso e consistente que seu antecessor. Riffs
absurdamente agressivos, parte rítmica variada e um ótimo trabalho do estreante
vocalista Atterigner, que mostra aos fãs que eles não precisam ter saudades de
Gaahl ou Pest. Um álbum forte, infernal e furioso de cabo a rabo. Um dos
grandes álbuns de Black Metal de 2015. (8,5)
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Artaius
– Torn Banners (2015)
(Bakerteam
Records – Importado)
Vindo da Itália,
o Artaius busca tentar fugir da estagnação que vêm tomando conta do cenário
Folk Metal. Como? Mesclando melodias folclóricas de acento Celta, com um Metal
moderno, Gothic e principalmente Rock Progressivo. Vocais limpos femininos,
vocais agressivos masculinos, bons riffs e flautas, violinos e pianos muito bem
encaixados, são o que mais chamam a atenção. O problema aqui? Em alguns
momentos, são tantas coisas ocorrendo de forma simultânea dentro das músicas
que o ouvinte pode acabar se perdendo um pouco. O Artaius mostra em seu segundo
trabalho, um grande potencial de crescimento para os próximos anos. Basta
aparar algumas arestas. (7,5)
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Kontinuum – Kyrr (2015)
(Candlelight
Records – Importado)
Em seu trabalho de estréia, Earth Blood Magic (12),
o grupo islandês Kontinuum fazia um Progressive Post-Black Metal bem
interessante, mas que não o diferenciava tanto de outras bandas que seguiam
essa linha. Aqui resolveram deixar o lado Gótico falar mais alto, lembrando em
muito o que era feito pelas bandas de Rock do estilo nos anos 80, mas sem abrir
mão das influências Progressivas, Atmosféricas e de Post-Rock. Os fãs do
primeiro álbum certamente irão chiar, mas aqueles que têm uma cabeça mais aberta
certamente irão curtir o trabalho apresentado aqui. O resultado final é no
mínimo interessante. (8,0)
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Embassy
of Silence – Verisimilitude (2015)
(Inverse
Records – Importado)
Lançando seu 3° álbum de estúdio, o
finlandês Embassy of Silence aposta em uma sonoridade que apesar de ter na sua
base o Gothic Metal, recebe influências de Melodic Metal, Pop e Hard Rock. O
maior destaque aqui fica para a vocalista Ines Lukkanen, que além de ter um
timbre muito agradável, imprime ótimas linhas vocais as músicas. Apesar de não
apresentar necessariamente nada de novo, as boas melodias aqui presentes devem
cativar os fãs do estilo. (7,5)
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Diemonds – Never Wanna Die (2015)
(Napalm Records –
Importado)
Apesar da capa, não se deixe enganar, o Diemonds não
é um grupo de Thrash Metal, mas sim de Hard Rock. Em seu 3° trabalho,
apresentam aquele Hard Rock com pegada oitentista, mas com uma saudável dose de
modernidade (que evita que soem datados), peso e energia a brotar aos
borbotões. Ah, e claro, aqueles refrães fáceis de pegar, que você já vai cantar
após a primeira audição. Destaque para a vocalista Priya Panda, um verdadeiro
furacão. Um prato cheio para fãs de Mötley Crë, Ratt e afins. Se curtir Hard
Rock, pode ir sem medo! (8,0)
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