Diabolical
Funeral – Queime a Igreja (2015)
(Impaled
Records – Nacional)
01. Tiros na Face de Cristo
02. Sangue Anal
03. Massacre Infernal
04. A Honra da Batalha
05. Funeral Diabólico
06. A Igreja de Satanás
07. Sofra
08. Queime a Igreja
09. A Morte dos Santos
10. Puro Ódio
11. Armagedom
12. Pau no Cú de Cristo (Bonustrack)
Black Metal sempre foi sinônimo de extremismo,
musicalmente, liricamente ou ideologicamente falando. Fosse na primeira onda do
gênero, com Venom, Bathory, Hellhammer ou Celtic Frost, fosse na polêmica
segunda, surgida na Noruega, com nomes como Mayhem, Burzum ou Darkthrone, falar
em Black Metal sempre remetia a algo agressivo, blasfemo. A geração seguinte se
afastou desse padrão, trazendo muitas melodias, orquestrações e elementos
totalmente dispares das raízes do estilo.
Bem, vindo de Joinville/SC, o quarteto
formado por Lord Satã (Vocal), Mantus Razuno (Guitarra), Lord Abaddon
(Guitarra) e James Andresen (Bateria, que aparentemente entrou após a gravação
do álbum) prefere apostar justamente naquela sonoridade consagrada pelas bandas
norueguesas da primeira metade dos anos 90. Aqui nada de tecladinhos melódicos
e partes sinfônicas, você só vai encontrar agressão, primitivismo, extremismo e
letras que irão certamente agredir a moral daqueles mais sensíveis. Nada aqui
difere muito do que foi feito por bandas como Burzum, Darkthrone, Mayhem,
Immortal ou Emperor a mais de 20 anos atrás e isso é justamente o mais legal de
tudo. Simples, direto e cheio de rispidez, a música do Diabolical Funeral não possui
meio termo e não abre qualquer tipo de concessão para ser mais audível. A idéia
aqui é passar sua mensagem anticristã da forma mais agressiva possível e sou
obrigado a dizer que conseguem atingir muito bem esse intento. Os maiores
destaques aqui ficam por conta de “Tiros
na Face de Cristo”, “Massacre Infernal”. “A Igreja de Satanás”, “Queime a
Igreja” e “Pau no Cú de Cristo”,
faixa tirada do EP de estréia da banda, A
Morte dos Santos (15).
A absoluta falta de informações no
encarte (assim como a falta das letras) não me permite falar muito sobre a
parte técnica de Queime a Igreja. A
produção é bem crua e remete totalmente ao que era feito no início dos anos 90.
Problema nisso? Nenhum, já que é exatamente essa a intenção do Diabolical
Funeral. Intransigente, brutal e violento, como o Black Metal deve ser.
NOTA:
8,0
Hail!
ResponderExcluirAgradecemos a resenha guerreiro, realmente interpretou tudo que a gente quis passar, com certeza levaremos em conta todas as críticas! Força e honra!
ResponderExcluirÓtima resenha. Concordo com as comparações de proposta exceto por Immortal e Emperor, que são extremamente diferente e representam o outro lado do espectro do Black Metal.
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