terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Necromancer - Forbidden Art (2014)




Necromancer - Forbidden Art (2014)
(Heavy Metal Rock – Nacional)

01. Necromantia (Intro)
02. Necromancer
03. Deadly Symbiosis
04. Dark Church
05. Havocs and Destruction
06. Middle Ages
07. Plundered Society
08. The Rival
09. Desert Moonlight

Quem freqüentou o underground carioca nos anos 80 e 90 conhece bem o Necromancer, veterana banda fundada em 1986 e que após alguns hiatos, retornou em 2012 para finalmente gravar o seu merecido debut. Para quem não esta familiarizado, os cariocas praticam um Death/Thrash com óbvia influência oitentista (afinal, são dessa época) e que em seu tempo, marcou época com as demos Demo I (86), Dark Church (87), Science of Fear (93) e Victims of Deranged Maneuverings (96).
Aliás, essas demos possuem grande influência em Forbidden Art, já que das 8 faixas aqui presentes (descontando a intro),  5 se fazem presentes nas demos passadas da banda, sendo apenas “Havocs and Destruction”, “Middle Ages” e “The Rival” totalmente inéditas. Apesar de termos composições de períodos diferentes, isso não afeta em nada a homogeneidade do som aqui presente, que mantêm os dois pés muito bem fincados no Death/Thrash tipicamente oitentista, com vocais bem raivosos de Marcelo Coutinho, riffs pesados e agressivos, que seguem mais a linha da escola alemã do estilo e uma parte rítmica que se não abusa da técnica, também não faz feio e mostra muito peso e consistência. O fator que torna ainda mais agradável a audição de Forbidden Art é a grande variedade das composições, que além de agressivas, equilibram bem as passagens mais velozes (sem exagerar nesse ponto) com as mais cadenciadas, mostrando que conhecem como poucos do riscado. Destaques para “Necromancer”, “Deadly Symbiosis”, “Havocs and Destruction”, “Middle Ages” e “The Rival”.
A produção, que ficou a cargo de Fernando Perazo, acaba sendo muito bem equilibrada, deixando tudo audível, mas com a sujeira necessária a proposta do Necromancer. Já a capa é mais um belo trabalho do renomado Marcelo Vasco e foi uma das melhores de 2014. Não me amigo, aqui você não tem a reinvenção da roda, pois isso é totalmente desnecessário, mas sim um Death/Thrash Old School que soa como se o Jon Jones te desse um murro no meio da cara. E quer coisa melhor do que isso quando falamos de Metal? Longa vida ao Necromancer!

NOTA: 8,5





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