Taake
– Striden Hus (2014)
(Dark
Essence Records – Importado)
O Taake sempre foi uma banda
diferenciada no que tange o Black Metal, sempre lançando ótimos álbuns. Kulde,
o EP que precedeu esse álbum, deixou a todos com a melhor das impressões e tudo
indicava mais um grande trabalho de Hoest. Mas parece que algo se quebrou aqui.
Não que Striden Hus seja um álbum ruim, está longe disso, mas no que tange a
obra do Taake, é bem inferior aos seus antecessores em matéria de criatividade.
Faltam momentos memoráveis que abundavam em trabalhos anteriores. Bem, não se
pode acertar todas. (7,0)
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Nocturnal
Breed – Napalm Nights (2014)
(Agonia
Records – Importado)
Quando surgiu em 96, o Nocturnal Breed
unia músicos do porte de Svartlav (Gehenna) e a dupla Silenoz e Shagrath (Dimmu
Borgir), dos quais hoje resta apenas o primeiro, atendendo por S.A. Destroyer.
Apresentando um Thrash/Black da melhor qualidade, lançaram ótimos álbuns, mas
se encontravam em um hiato desde 2007, que finalmente é quebrado com esse
Napalm Nights. Apesar de estar soando um pouco mais Rock e menos pesado, seu
Thrash/Black não perdeu poder de fogo. Cru, sujo, direto e sem espaço para
frescuras. (8,0)
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Ghost
Brigade – IV: One With The Storm (2014)
(Season
Of Mist – Importado)
O grupo finlandês chega a seu 4° álbum e
aqui você encontra um Death/Doom com doses de Post Rock e Progressivo em
quantidade maior que nos trabalhos anteriores, o que acaba tornando esse o
trabalho mais acessível do Ghost Brigade. Boas atmosferas, composições
requintadas, alternância entre vocais limpos e rasgados, com maior foco nos
primeiros, são características que os aproximam ainda mais de bandas como
Katatonia (sua maior influência), Opeth e Anathema. A criatividade apresentada
pela banda acaba por evitar que soem como simples cópias dos nomes citados
acima, fazendo desse um lançamento que vai agradar em muito os fãs dessa
proposta. (8,0)
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Death
Penalty – Death Penalty (2014)
(Rise
Above Records – Importado)
Gaz Jennings era o braço direito de Lee
Dorian no Cathedral e com o fim da banda, se viu livre para seguir carreira com
suas próprias pernas. Cercou-se então de três talentosos músicos belgas, a
vocalista Michelle Nocon, o baixista Raf Meukens e o baterista Frederik
Cosemans e formou o Death Penalty, que lança seu debut pela gravadora de seu
ex-companheiro de banda. Aqui o ouvinte encontrará um Heavy/Doom de ótima
qualidade, com influências diversas de nomes como Witchfinder General (o nome
da banda não esconde isso), Iron Maiden, Candlemass e obviamente, Sabbath e
Cathedral. Ótimos riffs, grande desempenho vocal de Michelle e uma banda que
busco, através de suas influências, criar uma sonoridade toda sua. Altamente
indicado (8,5)
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Skálmöld – Með Vættum (2014)
(Napalm Records – Importado)
A banda de Folk/Viking Metal islandesa chega a seu
terceiro álbum de estúdio, sucessor do ótimo Börn Loka (12). Mesclando Death
Melódico, Maiden, Folk e Black, apresentam um som diversificado e que por isso
não soa cansativo. Sonoridade épica, boas guitarras, parte rítmica competente e
vocais variados vão agradar em cheio aos amantes do estilo. (8,0)
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Primordial
– Where Greater
Men Have Fallen (2014)
(Metal
Blade Records – Importado)
O irlandês Primordial dispensa
apresentação com seu Celtic Folk/Black Metal. Aqui você irá encontrar a
qualidade de sempre, com um som pesado em todos os sentidos, mesclado com melodias
Folk, momentos típicos da música tradicional irlandesa e os vocais sempre
incríveis de Nemtheanga. Mais um grande trabalho de uma grande banda. (8,5)
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