Allen Lande -
The Great Divide (2014)
(Frontiers
Records - Importado)
01.
Come and Dream With Me
02. Down From the Mountain
03. In The Hands of Time
04. Solid Ground
05. Lady of Winter
06. Dream About Tomorrow
07. Hymn to the Fallen
08. The Great Divide
09. Reaching for the Stars
10. Bittersweet
02. Down From the Mountain
03. In The Hands of Time
04. Solid Ground
05. Lady of Winter
06. Dream About Tomorrow
07. Hymn to the Fallen
08. The Great Divide
09. Reaching for the Stars
10. Bittersweet
Idealizado em 2005 pelo chefão da
Frontiers, Serafino Perugino, esse projeto uniu duas das mais talentosas vozes
do Metal na atualidade, Jorn Lande e Russell Allen. A eles, juntou-se Magnus
Karlsson (guitarrista, Primal Fear), que exercia a função de compositor e
produtor. O resultado foi três grandes álbuns (o debut é primoroso) que
agradaram em cheio com sua mescla de Heavy Metal Melódico e Hard Rock. Mas para
The Great Divide uma importante mudança foi anunciada. Karlsson estava fora e
em seu lugar teríamos Timo Tolkki.
Bem, Tolkki há muito tempo não lança
algum material minimamente decente e os dois últimos álbuns pelo projeto Avalon
(também idealizado por Serafino) são simplesmente desastrosos. Sendo assim, o que
esperar de The Great Divine sendo ele o compositor de todo material aqui
presente? Felizmente, quando o cd começa a rolar a apreensão inicial se esvai.
Riffs mais diretos, pesados, algumas belas melodias e solos e a constatação de
que Timo conseguiu se sair bem melhor aqui do que em seus últimos trabalhos,
tanto os lançados pelo Stratovarius quanto os posteriores a sua saída da banda.
Mas o ponto alto realmente é a atuação da dupla Allen/Lande. O que esses caras
cantam é um absurdo. Equilibrando com perfeição emoção e agressividade, eles
conseguem tornar menos dolorosos aqueles inevitáveis momentos em que Timo soa
chato e derivativo, como em “In The Hands of Time” ou “Solid Ground”, onde Jorn
salva a música de ser um desastre completo. Felizmente, para compensar isso
temos boas músicas como “Come and Dream With Me”, “Down From the Mountain”, “Dream
About Tomorrow”, “Hymn to the Fallen” e “The Great Divide”.
Ao final da audição, temos uma
dicotomia. Se por um lado esse é o melhor trabalho de Timo Tolkki desde Visions
(97), do Stratovarius, também é o álbum mais fraco de todo o projeto. Não, ele
está longe de ser um trabalho ruim, mas é incapaz de apresentar um trabalho que
esteja 100% a altura da categoria de Russell Allen e Jorn Lande. Bom a nada
mais além disso.
NOTA:
7,0
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