Scanner
– The Judgment (2015)
(Massacre
Records – Importado)
A veterana banda alemã retorna após um
hiato de 13 anos, apresentando aquele típico Speed/Power alemão que sempre
marcou sua carreira. Não apresentam absolutamente nada de novo, mas vão agradar
em cheio os amantes do estilo, que certamente terão orgasmos múltiplos com esse
que talvez seja o melhor trabalho do Scanner, o que para uma banda que tem dois
bons álbuns nos anos 80 e uma série de trabalhos inconstantes depois, já é
muita coisa. Uma surpresa positiva. (8,0)
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Orden
Ogan - Ravenhead (2015)
(AFM
Records – Importado)
Esse é o 5º álbum do grupo alemão que
quer ser o Blind Guardian quando crescer. Brincadeiras a parte, o que o ouvinte
irá encontrar aqui é aquele típico Power Metal alemão, com elementos épicos e
sinfônicos sendo utilizados de maneira muito equilibrada e que vai agradar em
cheio não só os fãs do estilo como também os descontentes com a atual fase do
Blind Guardian. Para dar ainda mais peso ao trabalho, temos as participações
especiais de Chris Boltendahl (Grave Digger) e Joacim Cans (Hammerfall). Assim
como no caso do novo do Scanner, fãs do estilo terão orgasmos múltiplos aqui. (8,0)
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ShadowQuest
– Armoured IV Pain (2015)
(Independente
– Importado)
Apesar desse ser o primeiro álbum de
estúdio do grupo sueco, não estamos falando aqui de músicos inexperientes, já
que temos membros e ex-membros de nomes como Masterplan, Stratovarius (o
baixista Jari Kainulainen), Dionysus, Sinergy, Witherscape, Bloodbound,
Shining, dentre outros. O problema é que o Power Metal que praticam, abusa de
todos os clichês possíveis e soa sem um pingo de identidade. Quando não estão
copiando o Hammerfall (até mesmo a ilustração da capa parece cópia), estão
copiando o Stratovarius (Live Again chega a ser constrangedora, quase um
plágio). Dá para brincar de “Qual é a Música” durante a audição do Cd. E para
fechar esse pacote maldito, ainda assassinam Freewheel Burning, do Judas
Priest. Se ainda fossem músicos iniciantes, até que podia dar um desconto pelo
trabalho sem identidade, mas como não são, isso aqui soa imperdoável. Só os fãs
“truefuckingdiehards” do estilo vão gostar dessa bomba. (4,0)
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King
810 – Memoirs of a Murderer (2014)
(Roadrunner
Records – Importado)
Oriundo da cidade americana de Flint, o
King 810 pratica um Metal moderno que irá render comparações inevitáveis com
nomes como Slipknot e Korn, por parte dos fãs mais tradicionais do estilo.
Riffs simples, muito peso, vocais raivosos e letras que abordam a violência de
sua cidade natal fazem parte do pacote apresentado pelos americanos. Vão taxar
de Nu Metal por ai? Certamente, mas isso não muda o fato de que Memoirs of a
Murderer é um álbum visceral, intenso e que vai agradar em cheio os fãs de
vertentes mais modernas do estilo. (8,5)
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Eastfrisian Terror – EastfrisiaApokalypse (2014)
(Rotten Roll Rex – Importado)
Oriundo da Alemanha e praticando um Brutal
Death/Grind, o Eastfrisian Terror estréia de forma bem promissora. Guitarras
absurdamente pesadas, blast beats aos montes e vocais muito variados e doentios
fazem da brutalidade o lema vigente aqui. E para deixar tudo mais interessante,
você ainda consegue pescar elementos de Groove e Doom em alguns trechos. Unindo
o velho e o novo, conseguiram uma estréia bem interessante. (8,0)
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Cóndor
– Duin (2015)
(Gomorrah
Records – Importado)
Banda oriunda da Colômbia, o Cóndor
chega a seu segundo trabalho praticando um Death/Doom com passagens bem
arrastadas, boas melodias e alguma influência de NWOBHM vindo à tona através
de guitarras gêmeas que surgem em alguns momentos durante a audição. O trabalho
apresentado é bom e bastante promissor, mas acaba sendo prejudicado pela
produção fraca, que deixa muitas passagens sem peso, afetando assim o resultado
final. Corrigindo esse detalhe, certamente o trabalho do Cóndor renderá bons
frutos. (7,0)
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