sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



Scanner – The Judgment (2015)
(Massacre Records – Importado)


A veterana banda alemã retorna após um hiato de 13 anos, apresentando aquele típico Speed/Power alemão que sempre marcou sua carreira. Não apresentam absolutamente nada de novo, mas vão agradar em cheio os amantes do estilo, que certamente terão orgasmos múltiplos com esse que talvez seja o melhor trabalho do Scanner, o que para uma banda que tem dois bons álbuns nos anos 80 e uma série de trabalhos inconstantes depois, já é muita coisa. Uma surpresa positiva. (8,0)



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Orden Ogan - Ravenhead (2015)
(AFM Records – Importado)


Esse é o 5º álbum do grupo alemão que quer ser o Blind Guardian quando crescer. Brincadeiras a parte, o que o ouvinte irá encontrar aqui é aquele típico Power Metal alemão, com elementos épicos e sinfônicos sendo utilizados de maneira muito equilibrada e que vai agradar em cheio não só os fãs do estilo como também os descontentes com a atual fase do Blind Guardian. Para dar ainda mais peso ao trabalho, temos as participações especiais de Chris Boltendahl (Grave Digger) e Joacim Cans (Hammerfall). Assim como no caso do novo do Scanner, fãs do estilo terão orgasmos múltiplos aqui. (8,0)



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ShadowQuest – Armoured IV Pain (2015)
(Independente – Importado)


Apesar desse ser o primeiro álbum de estúdio do grupo sueco, não estamos falando aqui de músicos inexperientes, já que temos membros e ex-membros de nomes como Masterplan, Stratovarius (o baixista Jari Kainulainen), Dionysus, Sinergy, Witherscape, Bloodbound, Shining, dentre outros. O problema é que o Power Metal que praticam, abusa de todos os clichês possíveis e soa sem um pingo de identidade. Quando não estão copiando o Hammerfall (até mesmo a ilustração da capa parece cópia), estão copiando o Stratovarius (Live Again chega a ser constrangedora, quase um plágio). Dá para brincar de “Qual é a Música” durante a audição do Cd. E para fechar esse pacote maldito, ainda assassinam Freewheel Burning, do Judas Priest. Se ainda fossem músicos iniciantes, até que podia dar um desconto pelo trabalho sem identidade, mas como não são, isso aqui soa imperdoável. Só os fãs “truefuckingdiehards” do estilo vão gostar dessa bomba. (4,0)



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King 810 – Memoirs of a Murderer (2014)
(Roadrunner Records – Importado)


Oriundo da cidade americana de Flint, o King 810 pratica um Metal moderno que irá render comparações inevitáveis com nomes como Slipknot e Korn, por parte dos fãs mais tradicionais do estilo. Riffs simples, muito peso, vocais raivosos e letras que abordam a violência de sua cidade natal fazem parte do pacote apresentado pelos americanos. Vão taxar de Nu Metal por ai? Certamente, mas isso não muda o fato de que Memoirs of a Murderer é um álbum visceral, intenso e que vai agradar em cheio os fãs de vertentes mais modernas do estilo. (8,5)



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Eastfrisian Terror – EastfrisiaApokalypse (2014)
(Rotten Roll Rex – Importado)


Oriundo da Alemanha e praticando um Brutal Death/Grind, o Eastfrisian Terror estréia de forma bem promissora. Guitarras absurdamente pesadas, blast beats aos montes e vocais muito variados e doentios fazem da brutalidade o lema vigente aqui. E para deixar tudo mais interessante, você ainda consegue pescar elementos de Groove e Doom em alguns trechos. Unindo o velho e o novo, conseguiram uma estréia bem interessante. (8,0)



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Cóndor – Duin (2015)
(Gomorrah Records – Importado)


Banda oriunda da Colômbia, o Cóndor chega a seu segundo trabalho praticando um Death/Doom com passagens bem arrastadas, boas melodias e alguma influência de NWOBHM vindo à tona através de guitarras gêmeas que surgem em alguns momentos durante a audição. O trabalho apresentado é bom e bastante promissor, mas acaba sendo prejudicado pela produção fraca, que deixa muitas passagens sem peso, afetando assim o resultado final. Corrigindo esse detalhe, certamente o trabalho do Cóndor renderá bons frutos. (7,0)


 
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