segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Mugo - Race of Disorder (2017)


Mugo - Race of Disorder (2017)
(Independente - Nacional)


01. Race Of Disorder
02. Seeds Of Pain
03. Corruption
04. Sanguessugas
05. Deliverance
06. Think Twice
07. Terra De Ninguém
08. Elo Quebrado

Surgido no ano de 2006 em Goiânia/GO, o quarteto Mugo, atualmente formado por Pedro Cipriano (vocal), Guilherme Aguiar (guitarra), Faslen de Freitas (baixo) e Weyner Henrique (bateria), chega ao seu 3º álbum de estúdio mostrando evolução se comparado aos seus dois trabalhos anteriores, Go to the Next Floor (09) e The Overwhelming End (12).

Musicalmente, o que temos aqui é uma mescla bem interessante e ampla de estilos como Thrash, Death e Groove, com alguns toques de Hardcore e até mesmo Djent. A alternância entre momentos mais velozes e outros mais cadenciados dá uma variedade muito legal ao som do quarteto, característica que pode também ser notada nos ótimos vocais de Pedro, que vão do rasgado ao gutural, mas sempre soando absurdamente agressivos. A guitarra de Guilherme faz um belíssimo trabalho no que tange aos riffs, enquanto a parte rítmica, com Faslen e Weyner, se mostra bem técnica, coesa e pesada, passando muita segurança às composições.

“Race of Disorder” abre o álbum de forma pesada e bruta, com ótimo groove e riffs tipicamente Thrash, enquanto a ótima “Seeds Of Pain” trafega com naturalidade entre o Groove e o Death Melódico. Já a rápida “Corruption” escancara as influências Hardcore da banda e tem um ótimo trabalho da bateria. E não se deixe enganar pelo começo mais cadenciado de “Sanguessugas”, pois quando ela explode em velocidade, fica parecendo uma betoneira sem freio descendo uma ladeira. Simplesmente brutal e com um groove que em muitos momentos contagia. É a primeira das canções cantadas em português.


“Deliverance” soa bem variada, já que é outra que mescla com muita competência bases mais velozes com passagens cadenciadas, além de possuir riffs marcantes. “Think Twice” é outra que esbanja groove, além de possuir melodias bem interessantes e um ótimo refrão. Na sequência final, mais duas canções cantadas em nossa língua pátria: primeiro, a violenta “Terra de Ninguém”, com um refrão totalmente Hardcore e muito peso, e encerrando, “Elo Quebrado”, cadenciada, opressiva e bruta.

Produzido por Ciero e com masterização e mixagem realizadas por Franscisco Arnozan, o resultado final é totalmente condizente com a proposta adotada pela banda, com todos os instrumentos soando claros, pesados e muito bem timbrados. Já a parte gráfica foi obra da Xtudo Obze Artwork, com tudo sendo embalado em um digipack bem caprichado. Mostrando uma sonoridade bem variada, moderna e empolgante, o Mugo acerta em cheio com Race of Disorder, lançando um dos álbuns nacionais mais legais desse ano de 2017.

NOTA: 8,5

Mugo é:
Pedro Cipriano (vocal);
Guilherme Aguiar (guitarra);
Faslen de Freitas (baixo);
Weyner Henrique (bateria).

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