segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Soilwork - Death Resonance (2016)


Soilwork - Death Resonance (2016)
(Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional)


01. Helsinki
02. Death Resonance
03. The End Begins Below The Surface (Bônus da versão japonesa de The Ride Majestic)
04. My Nerves, Your Everyday Tool (Beyond The Infinite, EP nunca lançado fora da Ásia)
05. These Absent Eyes (Beyond The Infinite, EP nunca lançado fora da Ásia)
06. Resisting The Current (Beyond The Infinite, EP nunca lançado fora da Ásia)
07. When Sound Collides (Beyond The Infinite, EP nunca lançado fora da Ásia)
08. Forever Lost In Vain (Beyond The Infinite, EP nunca lançado fora da Ásia)
09. Sweet Demise (Edição limitada boxset de The Panic Broadcast)
10. Sadistic Lullabye 2010 (Bônus da versão japonesa de The Panic Broadcast)
11. Overclocked (2016 mix) (Edição limitada em sleeve 7” de Sworn To A Great Divide)
12. Martyr (2016 mix) (Edição limitada em sleeve 7” de Sworn To A Great Divide)
13. Sovereign (2016 mix) (Bônus da versão japonesa de Sworn To A Great Divide)
14. Wherever Thorns May Grow (Edição limitada boxset de Stabbing The Drama)
15. Killed By Ignition (2016 mix) (Bônus da versão japonesa de Stabbing The Drama)

Desde o lançamento de The Living Infinite, em 2013, que o Soilwork vem mantendo uma frequência intensa de lançamentos. Mantendo o ritmo, 1 ano após o lançamento de The Ride Majestic, soltam um novo trabalho, Death Resonance. Mas esse não é um álbum comum: trata-se de um presente para todos os seus fãs, já que resolveram reunir aqui material de acesso mais restrito, que em sua grande maioria havia saído apenas no mercado asiático, junto de duas faixas inéditas.

Por sinal, é com elas que abrem o trabalho. Aqui podemos ver o retrato do Soilwork atual, pesado, moderno, com um trabalho monstruoso da dupla Sylvain Coudret e David Andersson nas guitarras e os vocais versáteis de Björn "Speed" Strid (talvez o melhor vocalista de sua geração). Infelizmente, também marca as últimas gravações com o baterista Dirk Verbeuren, que deixou a banda para assumir o posto no Megadeth. O cara destruiu tudo nas duas inéditas. Falando das mesmas, “Helsinki” equilibra bem agressividade e melodia, além de possuir riffs cativantes e um refrão marcante., enquanto  “Death Resonance” segue nessa mesma linha, mas com um ar ligeiramente mais obscuro.


As 6 faixas seguintes continuam retratando bem o momento atual dos suecos, já que a agressiva “The End Begins Below The Surface” saiu como bônus na versão japonesa de The Ride Majestic (resenha aqui) e as seguintes, que constituem sobras de estúdio de The Living Infinite (resenha aqui), estiveram presentes no EP exclusivo para o mercado asiático, Beyond The Infinite (resenha aqui), lançado por lá em 2014. Dessas, destaco “My Nerves, Your Everyday Tool”, pesada e com uma melodia simplesmente épica e a vigorosa “When Sound Collides”. As demais músicas aqui presentes estiveram presentes em versões de Stabbing The Drama (05), Sworn To A Great Divide (07) e The Panic Broadcast (10). Os mais saudosistas certamente gostarão de ouvir o ex-guitarrista Peter Wichers em ação em algumas dessas faixas, com um destaque especial para a ríspida “Sadistic Lullabye”, faixa presente no debut da banda, Steelbath Suicide (98), e que posteriormente ganhou uma nova versão para a edição japonesa de The Panic Broadcast.

Apesar de se tratar de um trabalho que abarca um período de mais de 10 anos do Soilwork, e automaticamente contar com diversos produtores, a produção soa bem coesa e homogênea, tendo a masterização sido feita por Thomas "PLEC" Johansson (Dinazty, Nuclear Assault, Onslaught, Solution .45). Já a capa mais uma vez foi obra de Mircea Gabriel Eftemie (Artillery, Carcass, Malevolent Creation), mantendo a qualidade dos últimos trabalhos.

O resultado final disso é um pacote muito atrativo para os fãs da banda, já que você vai poder deixar aquelas MP3 de baixa qualidade de lado e ter em mãos todas essas faixas com uma sonoridade muito superior. Claro, por ser um material que une fases diferentes dos suecos, você vai encontrar uma pequena variedade de estilos aqui, mas nada que incomode, afinal, o DNA do Soilwork está presente com força em cada uma dessas 15 canções. Vale correr atrás!

NOTA: 8,0

Soilwork é:
- Björn "Speed" Strid (vocal);
- Sylvain Coudret (guitarra);
- David Andersson (guitarra);
- Markus Wibom (baixo);
- Sven Karlsson (teclado).

Gravação:
- Peter Wichers (guitarra nas faixas 9, 10, 14, 15)
- Ola Flink (baixo nas faixas 4-15)
- Daniel Antonsson (guitarra nas faixas 11-13)
- Ola Frenning (guitarra nas faixas 11-15)
- Dirk Verbeuren (bateria)

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