Sodom - Decision Day(2016)
(Shinigami Records/SPV - Nacional)
01. In Retribution
02. Rolling Thunder
03. Decision Day
04. Caligula
05. Who Is God?
06. Strange Lost World
07. Vaginal Born Evil
08. Belligerence
09. Blood Lions
10. Sacred Warpath
11. Refused To Die
Há 30 anos, era lançado um dos grandes clássicos do Metal na Alemanha, Obsessed by Cruelty, do Sodom. De lá para cá, o grupo capitaneado pelo lendário Tom Angelripper lançou mais 14 álbuns de estúdio, contando com esse Decision Day, e mesmo com uns poucos altos e baixos (algo esperados em uma carreira de décadas), sempre se mantendo fiel à sua proposta de música de qualidade. Vindo de dois lançamentos elogiados, In War and Pieces (10) e Epitome of Torture (13), a pergunta era se continuariam mantendo o nível. E bem, aqui está a resposta.
Quando falamos de Sodom, esperamos músicas esmagadoras, pesadas e acima de tudo raivosas. E bem, isso já temos de cara com as ótimas “In Retribution”, com seus riffs sólidos e bateria poderosa e a candidata a clássica “Rolling Thunder”, com seu riff monstruoso, refrão que gruda na memória e claro, muita fúria. É o velho Sodom de sempre em ação. Outra forte candidata ao posto de clássico é “Caligula”. Bruta, simples, com algumas boas melodias, conta com um baixo que se destaca e um refrão que você já vai cantar junto de primeira e que ficará dias e dias em sua memória. Cabem destaques também para a alucinada “Vaginal Born Evil”, dessas músicas feitas para quebrar pescoços, a diversificada “Belligerence” e a agressiva “Blood Lions”, que tem um pé naquele Thrash tipicamente americano.
Claro que nem tudo são flores e as coisas não funcionam perfeitamente em faixas como “Decision Day”, “Sacred Warpath” e “Refused To Die”, que não empolgam e soam bem comuns para uma banda do porte do Sodom, mas mesmo faixas como as medianas “Who Is God?” e “Strange Lost World” te fazem passar batido por esses momentos menos inspirados. A produção e mixagem aqui ficaram a cargo de Cornelius Rambadt (Onkel Tom Angelripper), no Rambado Recordings e a masterização foi feita por Dennis Koehne (Caliban, Exumer, Lacuna Coil, Orden Ogan, Tristania) no Flying Pigs Studio. Já a capa dispensa apresentações e foi feita pelo mestre Joe Petagno, fechando o pacote com chave de ouro.
O Sodom é desses raros casos que mesmo evoluindo seu som, nunca nega suas raízes, mantendo-se fiel ao seu estilo, sem soar datado. Tem seus pés fincados nos anos 80, mas sem deixar de soar atual e isso é para poucos. Mais uma vez a máquina de guerra alemã mostra do que é feita, e com aço e fogo, mostra porque é uma das maiores bandas da história do Metal alemão. Um dos grandes lançamentos de Thrash desse ano.
NOTA: 8,0
Sodom é:
- Tom Angelripper (vocal/baixo);
- Bernemann (guitarra);
- Makka (bateria).
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(Shinigami Records/SPV - Nacional)
01. In Retribution
02. Rolling Thunder
03. Decision Day
04. Caligula
05. Who Is God?
06. Strange Lost World
07. Vaginal Born Evil
08. Belligerence
09. Blood Lions
10. Sacred Warpath
11. Refused To Die
Há 30 anos, era lançado um dos grandes clássicos do Metal na Alemanha, Obsessed by Cruelty, do Sodom. De lá para cá, o grupo capitaneado pelo lendário Tom Angelripper lançou mais 14 álbuns de estúdio, contando com esse Decision Day, e mesmo com uns poucos altos e baixos (algo esperados em uma carreira de décadas), sempre se mantendo fiel à sua proposta de música de qualidade. Vindo de dois lançamentos elogiados, In War and Pieces (10) e Epitome of Torture (13), a pergunta era se continuariam mantendo o nível. E bem, aqui está a resposta.
Quando falamos de Sodom, esperamos músicas esmagadoras, pesadas e acima de tudo raivosas. E bem, isso já temos de cara com as ótimas “In Retribution”, com seus riffs sólidos e bateria poderosa e a candidata a clássica “Rolling Thunder”, com seu riff monstruoso, refrão que gruda na memória e claro, muita fúria. É o velho Sodom de sempre em ação. Outra forte candidata ao posto de clássico é “Caligula”. Bruta, simples, com algumas boas melodias, conta com um baixo que se destaca e um refrão que você já vai cantar junto de primeira e que ficará dias e dias em sua memória. Cabem destaques também para a alucinada “Vaginal Born Evil”, dessas músicas feitas para quebrar pescoços, a diversificada “Belligerence” e a agressiva “Blood Lions”, que tem um pé naquele Thrash tipicamente americano.
Claro que nem tudo são flores e as coisas não funcionam perfeitamente em faixas como “Decision Day”, “Sacred Warpath” e “Refused To Die”, que não empolgam e soam bem comuns para uma banda do porte do Sodom, mas mesmo faixas como as medianas “Who Is God?” e “Strange Lost World” te fazem passar batido por esses momentos menos inspirados. A produção e mixagem aqui ficaram a cargo de Cornelius Rambadt (Onkel Tom Angelripper), no Rambado Recordings e a masterização foi feita por Dennis Koehne (Caliban, Exumer, Lacuna Coil, Orden Ogan, Tristania) no Flying Pigs Studio. Já a capa dispensa apresentações e foi feita pelo mestre Joe Petagno, fechando o pacote com chave de ouro.
O Sodom é desses raros casos que mesmo evoluindo seu som, nunca nega suas raízes, mantendo-se fiel ao seu estilo, sem soar datado. Tem seus pés fincados nos anos 80, mas sem deixar de soar atual e isso é para poucos. Mais uma vez a máquina de guerra alemã mostra do que é feita, e com aço e fogo, mostra porque é uma das maiores bandas da história do Metal alemão. Um dos grandes lançamentos de Thrash desse ano.
NOTA: 8,0
Sodom é:
- Tom Angelripper (vocal/baixo);
- Bernemann (guitarra);
- Makka (bateria).
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