Carnifex - Slow Death (2016)
(Shinigami Records/Nuclear Blast Brasil)
01. Dark Heart Ceremony
02. Slow Death
03. Drown Me in Blood
04. Pale Ghost
05. Black Candles Burning
06. Six Feet Closer to Hell
07. Necrotoxic
08. Life Fades to a Funeral
09. Countess of the Crescent Moon
10. Servants to the Horde
O Deathcore, assim como os demais gêneros que possuem uma pegada mais moderna, ainda sofrem um preconceito muito forte por parte dos mais tradicionalistas. Com toda sinceridade, acho isso uma grande besteira, afinal de contas, assim como qualquer gênero dentro do Metal, possui bandas boas e bandas ruins. Os americanos do Carnifex, na estarda desde 2005, contando o breve hiato entre 2012 e 2013, entram no primeiro grupo. Mostrando uma evolução contínua desde sua estreia em 2007, com Dead in My Arms, chegam aqui ao seu 6º trabalho de estúdio.
O Carnifex procura fugir um pouco do padrão do estilo, saindo assim do lugar-comum de boa parte das bandas que apostam nessa linha. Claro, os clichês vão ser encontrados em Slow Death, afinal, ainda são uma banda de Deathcore, mas sua sonoridade é mais desenvolvida, refinada, muito mais variada do que costumamos ver em bandas do gênero. Aqui, o quinteto estadunidense pratica uma música que é mais cadenciada, atmosférica e melódica que seus parceiros, mas sem abrir mão um milímetro sequer do peso e da brutalidade em suas canções.
Esse também é um álbum mais sombrio que seus antecessores e muito disso se dá devido não só a um certo flerte da banda com o Black, como também pelos discretos elementos orquestrais e sinfônicos que o grupo já vem adicionando à sua sonoridade desde o trabalho anterior, o bom Die Without Hope (14). Isso tudo serviu para dar uma maior profundidade à sua música. Faixas como “Dark Heart Cerymony” e “Slow Death” possuem uma pegada mais arrastada, influências de Doom e Sludge e riffs de inegável qualidade. Nelas, assim como em “Countess of the Crescent Moon”, podemos também observar as citadas influências de Black. Já os que preferem um Deathcore mais padrão, certamente ficarão felizes com “Six Feet Closer to Hell” e “Servants to the Horde”. Mas o grande destaque atende pelo nome de “Pale Ghost”, com sua saraivada de riffs e belíssimo solo. Aliás, cabe elogiar o ótimo desempenho de Jordan Lockrey. O cara tocou muito!
A produção se deu a quatro mãos, através de Jason Suecof (Chimaira, Death Angel, The Black Dahlia Murder, Whitechapel) e Mick Kenney (o Irrumator, do Anaal Nathrakh). Já a mixagem foi feita por Mark Lewis (Cannibal Corpse, Fallujah, Deicide). O resultado final foi muito bom e passou longe da polidez excessiva que ouvimos hoje em dia. Bruto, pesado e muito bem timbrado.
Ao final de tudo, o Carnifex entregou um álbum que vai agradar os fãs de Deathcore, mas que também tem potencial para conquistar apreciadores fora desse círculo, graças à variedade, brutalidade e selvageria de sua música. Um trabalho que vale muito a pena conhecer.
NOTA: 8,0
Carnifex é:
- Scott Lewis (vocal);
- Cory Arford (guitarra);
- Jordan Lockrey (guitarra);
- Fred calderon (baixo);
- Shawn Cameron (bateria).
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(Shinigami Records/Nuclear Blast Brasil)
01. Dark Heart Ceremony
02. Slow Death
03. Drown Me in Blood
04. Pale Ghost
05. Black Candles Burning
06. Six Feet Closer to Hell
07. Necrotoxic
08. Life Fades to a Funeral
09. Countess of the Crescent Moon
10. Servants to the Horde
O Deathcore, assim como os demais gêneros que possuem uma pegada mais moderna, ainda sofrem um preconceito muito forte por parte dos mais tradicionalistas. Com toda sinceridade, acho isso uma grande besteira, afinal de contas, assim como qualquer gênero dentro do Metal, possui bandas boas e bandas ruins. Os americanos do Carnifex, na estarda desde 2005, contando o breve hiato entre 2012 e 2013, entram no primeiro grupo. Mostrando uma evolução contínua desde sua estreia em 2007, com Dead in My Arms, chegam aqui ao seu 6º trabalho de estúdio.
O Carnifex procura fugir um pouco do padrão do estilo, saindo assim do lugar-comum de boa parte das bandas que apostam nessa linha. Claro, os clichês vão ser encontrados em Slow Death, afinal, ainda são uma banda de Deathcore, mas sua sonoridade é mais desenvolvida, refinada, muito mais variada do que costumamos ver em bandas do gênero. Aqui, o quinteto estadunidense pratica uma música que é mais cadenciada, atmosférica e melódica que seus parceiros, mas sem abrir mão um milímetro sequer do peso e da brutalidade em suas canções.
Esse também é um álbum mais sombrio que seus antecessores e muito disso se dá devido não só a um certo flerte da banda com o Black, como também pelos discretos elementos orquestrais e sinfônicos que o grupo já vem adicionando à sua sonoridade desde o trabalho anterior, o bom Die Without Hope (14). Isso tudo serviu para dar uma maior profundidade à sua música. Faixas como “Dark Heart Cerymony” e “Slow Death” possuem uma pegada mais arrastada, influências de Doom e Sludge e riffs de inegável qualidade. Nelas, assim como em “Countess of the Crescent Moon”, podemos também observar as citadas influências de Black. Já os que preferem um Deathcore mais padrão, certamente ficarão felizes com “Six Feet Closer to Hell” e “Servants to the Horde”. Mas o grande destaque atende pelo nome de “Pale Ghost”, com sua saraivada de riffs e belíssimo solo. Aliás, cabe elogiar o ótimo desempenho de Jordan Lockrey. O cara tocou muito!
A produção se deu a quatro mãos, através de Jason Suecof (Chimaira, Death Angel, The Black Dahlia Murder, Whitechapel) e Mick Kenney (o Irrumator, do Anaal Nathrakh). Já a mixagem foi feita por Mark Lewis (Cannibal Corpse, Fallujah, Deicide). O resultado final foi muito bom e passou longe da polidez excessiva que ouvimos hoje em dia. Bruto, pesado e muito bem timbrado.
Ao final de tudo, o Carnifex entregou um álbum que vai agradar os fãs de Deathcore, mas que também tem potencial para conquistar apreciadores fora desse círculo, graças à variedade, brutalidade e selvageria de sua música. Um trabalho que vale muito a pena conhecer.
NOTA: 8,0
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- Scott Lewis (vocal);
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- Jordan Lockrey (guitarra);
- Fred calderon (baixo);
- Shawn Cameron (bateria).
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