Patrick Pedroso – Labyrinth (2015)
(Independente - Nacional)
01. New Ways
02. Rage of The Storm
03. Only Ashes
04. Revolution
05. New Days
06. Some Creations
07. The World Was Born
08. Inspiration
09. Visions of Time
10. Sounds of Mind
11. Freedom
Normalmente trabalhos solos de guitarristas me causam arrepios. Indubitavelmente, são carregados de autoindulgência, pedantismo e inacessibilidade. Quase sempre são trabalhos feitos apenas para que o músico mostre o quanto consegue ser veloz e tocar zilhões de notas em um único segundo, não se importando em nada com a musicalidade em si. O que conta quase sempre é se exibir para outros músicos.
Pois bem, felizmente esse não é o caso do catarinense Patrick Pedroso, que lança seu primeiro trabalho de forma independente. Claro que durante as 11 faixas que compõem o trabalho, ele faz questão de mostrar o talento que possui, mas em momento algum abre mão da musicalidade para tal. Trafegando de forma muito natural entre o Power, o Prog e o Hard, destila riffs interessantíssimos, além de solos repletos de feeling, tudo carregado de melodia e principalmente peso. A coisa aqui é tão boa, que nem sentimos falta dos vocais.
Vale destacar também que o foco de Patrick não é a velocidade, como estamos acostumados a ver na maior parte dos trabalhos nessa linha. Ele também consegue mostrar uma diversidade acima do que estamos acostumados, dando um grande dinamismo a sua obra. Podemos observar isso, por exemplo, em “Rage of The Storm”, com uma pegada bem Power, na um pouco mais cadenciada e pesada “Only Ashes”, que conta com excelentes riffs, ou na melódica “New Days”. Ele também não se abstém de mostrar algumas de suas influências, como Satriani, em “Revolution”, Malmsteen em “Sounds of Mind” ou o brasileiro Edu Ardanuy na pesada “The World Was Born”.
A gravação foi dividida em 3 estúdios. Guitarra e baixo foram gravados no CMC Estúdio, em Chapecó/SC, as guitarras acústicas e teclados, no Studio.B, em Joaçaba/SC (cidade natal do músico) e as baterias no Silent Music, em Curitiba/PR. A produção ficou a cargo do próprio Patrick e de Marcos Janowitz, que por sinal tocou baixo nas gravações. Já a mixagem e masterização ficaram por conta de Karim Serri, no Silent Music. O resultado final ficou muito bom, deixando tudo limpo, mas sem tirar o peso do material. Já a capa e toda arte do CD foram obra de João Duarte (J.Duarte Design). E já ia me esquecendo: tenho que destacar que, mesmo se tratando de um trabalho solo de guitarrista, foi dado espaço para que os demais músicos aqui presentes, Marcos e Jarlisson Jaty, também mostrassem seu talento.
Provando que é possível sim, mostrar habilidade sem abrir mão da musicalidade e da acessibilidade, Patrick Pedroso estreou com um álbum que vai não só agradar em cheio a outros músicos, como também tem potencial para atingir o fã de Metal em geral. E no encarte temos uma homenagem ao saudoso Paulo Schroeber (Astafix, Almah), que se encerra com palavras suas. Palavras essas, com as quais farei questão de encerrar essa resenha:
“A vida é uma eterna provação e prove a você mesmo que você consegue, para que no fim das contas você esteja sentindo que o trabalho foi finalizado com êxito, mesmo que com muitos sacrifícios e dificuldades.”.
NOTA: 8,0
Patrick Pedroso (gravação)
- Patrick Pedroso (guitarra);
- Marcos Janowitz (baixo e guitarra);
- Jarlisson Jaty (bateria).
Convidados:
- Jaison Danielli (guitarra);
- Karin Serri (guitarra);
- Anghelo Rodrigues (teclado).
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(Independente - Nacional)
01. New Ways
02. Rage of The Storm
03. Only Ashes
04. Revolution
05. New Days
06. Some Creations
07. The World Was Born
08. Inspiration
09. Visions of Time
10. Sounds of Mind
11. Freedom
Normalmente trabalhos solos de guitarristas me causam arrepios. Indubitavelmente, são carregados de autoindulgência, pedantismo e inacessibilidade. Quase sempre são trabalhos feitos apenas para que o músico mostre o quanto consegue ser veloz e tocar zilhões de notas em um único segundo, não se importando em nada com a musicalidade em si. O que conta quase sempre é se exibir para outros músicos.
Pois bem, felizmente esse não é o caso do catarinense Patrick Pedroso, que lança seu primeiro trabalho de forma independente. Claro que durante as 11 faixas que compõem o trabalho, ele faz questão de mostrar o talento que possui, mas em momento algum abre mão da musicalidade para tal. Trafegando de forma muito natural entre o Power, o Prog e o Hard, destila riffs interessantíssimos, além de solos repletos de feeling, tudo carregado de melodia e principalmente peso. A coisa aqui é tão boa, que nem sentimos falta dos vocais.
Vale destacar também que o foco de Patrick não é a velocidade, como estamos acostumados a ver na maior parte dos trabalhos nessa linha. Ele também consegue mostrar uma diversidade acima do que estamos acostumados, dando um grande dinamismo a sua obra. Podemos observar isso, por exemplo, em “Rage of The Storm”, com uma pegada bem Power, na um pouco mais cadenciada e pesada “Only Ashes”, que conta com excelentes riffs, ou na melódica “New Days”. Ele também não se abstém de mostrar algumas de suas influências, como Satriani, em “Revolution”, Malmsteen em “Sounds of Mind” ou o brasileiro Edu Ardanuy na pesada “The World Was Born”.
A gravação foi dividida em 3 estúdios. Guitarra e baixo foram gravados no CMC Estúdio, em Chapecó/SC, as guitarras acústicas e teclados, no Studio.B, em Joaçaba/SC (cidade natal do músico) e as baterias no Silent Music, em Curitiba/PR. A produção ficou a cargo do próprio Patrick e de Marcos Janowitz, que por sinal tocou baixo nas gravações. Já a mixagem e masterização ficaram por conta de Karim Serri, no Silent Music. O resultado final ficou muito bom, deixando tudo limpo, mas sem tirar o peso do material. Já a capa e toda arte do CD foram obra de João Duarte (J.Duarte Design). E já ia me esquecendo: tenho que destacar que, mesmo se tratando de um trabalho solo de guitarrista, foi dado espaço para que os demais músicos aqui presentes, Marcos e Jarlisson Jaty, também mostrassem seu talento.
Provando que é possível sim, mostrar habilidade sem abrir mão da musicalidade e da acessibilidade, Patrick Pedroso estreou com um álbum que vai não só agradar em cheio a outros músicos, como também tem potencial para atingir o fã de Metal em geral. E no encarte temos uma homenagem ao saudoso Paulo Schroeber (Astafix, Almah), que se encerra com palavras suas. Palavras essas, com as quais farei questão de encerrar essa resenha:
“A vida é uma eterna provação e prove a você mesmo que você consegue, para que no fim das contas você esteja sentindo que o trabalho foi finalizado com êxito, mesmo que com muitos sacrifícios e dificuldades.”.
NOTA: 8,0
Patrick Pedroso (gravação)
- Patrick Pedroso (guitarra);
- Marcos Janowitz (baixo e guitarra);
- Jarlisson Jaty (bateria).
Convidados:
- Jaison Danielli (guitarra);
- Karin Serri (guitarra);
- Anghelo Rodrigues (teclado).
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