Panzer - Resistance (2016)
(Shinigami Records - Nacional)
01. 96
02. The Price
03. Impunity
04. No Fear
05. To Scream in Vain
06. Alone
07. Attitude
08. Do It!
09. The Old and the Drugs for Soul
10. The Resistance
11. You May Not Have Tomorrow
12. Actitud
Quando falamos de Metal no Brasil, poucos são os nomes que conseguem ter longevidade no cenário. Completar 25 anos de carreira então, é algo ainda mais raro. Pois o Panzer não só conseguiu tal feito, como está lançando seu quarto e talvez melhor trabalho de estúdio. Se Honor (13), trabalho anterior que marcou o retorno da banda após um hiato de 10 anos, já havia impressionado, Resistance consegue dar um passo à frente nesse sentido.
O Thrash Metal do Panzer sempre teve um diferencial se comparado às demais bandas nacionais, já que sempre possuiu um componente Stoner bem forte, com nítidas influências “sabbathicas” em sua sonoridade. Fora isso, ao contrário da maioria, sempre pendeu para o lado mais moderno do estilo, não tentando soar como as bandas da Bay Area e afins, por mais que seja possível pescar influências das mesmas em sua música. Sua sonoridade sempre esteve mais para um Pantera, um Exhorder ou um Machine Head do que para um Metallica ou um Slayer.
A primeira coisa que nos chama a atenção aqui é que, ao contrário do que a maioria poderia esperar, Resistance não é uma continuação natural de Honor, já que é um trabalho mais cadenciado que seu antecessor. Não soa exagerado dizer que sua proposta o aproxima muito mais do passado da banda, mais precisamente de The Strongest (01), do que qualquer outra coisa. Certamente as mudanças ocorridas na formação, com a saída do vocalista Rafael Moreira, substituído por Sérgio Ogres e do baixista Rafael DM pesaram para tal. Sérgio, por exemplo, deu muito mais variedade vocal às canções, já que consegue ir de uma vocalização mais limpa para outra mais agressiva sem perder um pingo de qualidade.
(Shinigami Records - Nacional)
01. 96
02. The Price
03. Impunity
04. No Fear
05. To Scream in Vain
06. Alone
07. Attitude
08. Do It!
09. The Old and the Drugs for Soul
10. The Resistance
11. You May Not Have Tomorrow
12. Actitud
Quando falamos de Metal no Brasil, poucos são os nomes que conseguem ter longevidade no cenário. Completar 25 anos de carreira então, é algo ainda mais raro. Pois o Panzer não só conseguiu tal feito, como está lançando seu quarto e talvez melhor trabalho de estúdio. Se Honor (13), trabalho anterior que marcou o retorno da banda após um hiato de 10 anos, já havia impressionado, Resistance consegue dar um passo à frente nesse sentido.
O Thrash Metal do Panzer sempre teve um diferencial se comparado às demais bandas nacionais, já que sempre possuiu um componente Stoner bem forte, com nítidas influências “sabbathicas” em sua sonoridade. Fora isso, ao contrário da maioria, sempre pendeu para o lado mais moderno do estilo, não tentando soar como as bandas da Bay Area e afins, por mais que seja possível pescar influências das mesmas em sua música. Sua sonoridade sempre esteve mais para um Pantera, um Exhorder ou um Machine Head do que para um Metallica ou um Slayer.
A primeira coisa que nos chama a atenção aqui é que, ao contrário do que a maioria poderia esperar, Resistance não é uma continuação natural de Honor, já que é um trabalho mais cadenciado que seu antecessor. Não soa exagerado dizer que sua proposta o aproxima muito mais do passado da banda, mais precisamente de The Strongest (01), do que qualquer outra coisa. Certamente as mudanças ocorridas na formação, com a saída do vocalista Rafael Moreira, substituído por Sérgio Ogres e do baixista Rafael DM pesaram para tal. Sérgio, por exemplo, deu muito mais variedade vocal às canções, já que consegue ir de uma vocalização mais limpa para outra mais agressiva sem perder um pingo de qualidade.
Após uma breve introdução, “The Prince” chega com os dois pés no peito, não só com aquela mescla de Thrash/Groove/Stoner que já conhecemos, como também mostrando influências de Hardcore NY nos vocais. É um dos destaques do trabalho. A faixa seguinte, “Impunity”, chega mantendo o nível lá no alto e retrata bem o álbum. Arrastada, pesada, com ótimo groove e riffs, além de uma pitada de Sabbath nas guitarras e bateria. Isso tudo vale também para a ótima “To Scream in Vain”. Outra mais cadenciada e agressiva é “Alone”, com destaque para os ótimos vocais de Sérgio. “No Fear” se destaca pelos riffs, enquanto “Attitude” tem um climão que remete ao Classic Rock, mas sem perder as características Thrash. “Do It!” e “The Old and the Drugs for Soul” mantêm o bom nível do trabalho com uma pegada moderna e muito peso. Já “Resistance” foge um pouco das características, sendo a mais veloz do trabalho, mas, ao mesmo tempo, é uma das melhores aqui presentes. Encerrando, temos a curta e melancólica “You May Not Have Tomorrow” e “Actitud”, versão em espanhol de “Attitude”, em homenagem aos fãs sul-americanos do Panzer.
A produção ficou a cargo de Henrique Baboom e do guitarrista André Pars, sendo que Henrique também foi o responsável pela mixagem. Deixou tudo claro, audível, bem timbrado, mas sem perder o peso e a agressividade. Já a capa, mantém o padrão simples e funcional das capas do Panzer, tendo sido feita pelo baterista Edson Graseffi.
Com Resistance, o Panzer deu um passo além, conseguindo soar ainda mais coeso e diversificado, mantendo um pé em seu passado, mas não deixando de seguir em frente com sua música. Indiscutivelmente, um dos grandes trabalhos do Metal Nacional nesse ano de 2016.
NOTA: 8,5
Panzer é:
- Sérgio Ogres (vocal)
- André Pars (guitarra/baixo)
- Édson Graseffi (bateria)
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Soundcloud
MetalMedia (Assessoria)
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