Katatonia – The Fall of Hearts (2016)
(Peaceville – Importado)
01. Takeover
02. Serein
03. Old Heart Falls
04. Decima
05. Sanction
06. Residual
07. Serac
08. Last Song Before The Fade
09. Shifts
10. The Night Subscriber
11. Pale Flag
12. Passer
Minha fala soará radical, mas os clássicos do Katatonia para mim sempre serão Dance Of December Souls (93) e Brave Murder Day (96). Por mais que os suecos tenham lançado material de qualidade inquestionável após esses trabalhos, sua fase inicial sempre será imbatível para mim. Mas, ao contrário do que minha fala pode transparecer, as mudanças ocorridas na sonoridade da banda desde seu surgimento nunca me causaram incômodo.
Por mais que tais mudanças tenham ocorrido, elas foram graduais, trabalho a trabalho, sem grandes rupturas que pudessem chocar e afastar os fãs. Algo bem similar ao que ocorreu com o Opeth, banda com a qual o Katatonia possui uma forte ligação. Fora isso, o item essencial de sua música foi mantido, a essência melancólica e sombria de suas canções. Se musicalmente o Katatonia de The Fall of Hearts em nada tem a ver com o de Dance, a melancolia encontrada em um continua sendo encontrada no outro.
Sim, esse é um trabalho mais acessível, isso é inegável, assim como também isso não significa que os suecos abriram mão do peso. O trabalho das guitarras, feito por Nyström e Renkse é muito bom, equilibrando muito bem passagens mais atmosféricas com riffs mais pesados. Pendendo mais para o progressivo, com algumas passagens acústicas, rende momentos muito agradáveis, emocionais e profundos, mas como já dito lá em cima, mantendo o clima melancólico e sombrio inerente à sua identidade.
Além do ótimo trabalho das guitarras, não podemos deixar de citar que os vocais de Jonas estão primorosos e agradabilíssimos de se ouvir, se encaixando perfeitamente na proposta da banda. Niklas Sandin e Daniel Moilanen também estão muito bem na parte rítmica, dando consistência, coesão e variedade às canções. The Fall of Hearts ainda contou com as participações de JP Asplund, que já toca ao vivo com a banda, na percussão e Roger Öjersson nos solos de “Takeover”, “Serac” e “Passer”, sendo que após a gravação o mesmo acabou sendo efetivado no Katatonia.
Dentre as canções aqui presentes, aponto como maiores destaques, “Takeover”, “Serein”, “Old Heart Falls”, “Residual”, “Serac”, “Shifts”, “The Night Subscriber” e “Passer”.
A produção, realizada por Nyström e Renkse, com mixagem e masterização do onipresente Jens Bogren, ficou simplesmente primorosa, com ótimos timbres e a clareza que a música pede. Já a capa é um belo trabalho de Travis Smith. Não vou negar que The Fall of Hearts é um trabalho carregado de detalhes, o que acaba denotando a necessidade de audições mais atentas, não sendo daqueles álbuns que você já pega de primeira (eu mesmo precisei desse tempo para resenhá-lo), crescendo com o passar do tempo, mas ainda sim é bem sólido e de sua maneira, consegue fluir bem. Certamente, um dos destaques desse ano de 2016.
NOTA: 8,5
Katatonia (Gravação)
- Jonas Renkse (vocal, guitarra, bateria, teclado e programação)
- Anders Nyström (guitarra, baixo, teclado, programação e backing vocals)
- Niklas Sandin (baixo)
- Daniel Moilanen (bateria)
Convidados
- Roger Öjersson (solos nas faixas 1, 7 e 12)
- JP Asplund (percussão)
Katatonia é:
- Jonas Renkse (vocal)
- Anders Nyström (guitarra)
- Roger Öjersson (guitarra)
- Niklas Sandin (baixo)
- Daniel Moilanen (bateria)
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(Peaceville – Importado)
01. Takeover
02. Serein
03. Old Heart Falls
04. Decima
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06. Residual
07. Serac
08. Last Song Before The Fade
09. Shifts
10. The Night Subscriber
11. Pale Flag
12. Passer
Minha fala soará radical, mas os clássicos do Katatonia para mim sempre serão Dance Of December Souls (93) e Brave Murder Day (96). Por mais que os suecos tenham lançado material de qualidade inquestionável após esses trabalhos, sua fase inicial sempre será imbatível para mim. Mas, ao contrário do que minha fala pode transparecer, as mudanças ocorridas na sonoridade da banda desde seu surgimento nunca me causaram incômodo.
Por mais que tais mudanças tenham ocorrido, elas foram graduais, trabalho a trabalho, sem grandes rupturas que pudessem chocar e afastar os fãs. Algo bem similar ao que ocorreu com o Opeth, banda com a qual o Katatonia possui uma forte ligação. Fora isso, o item essencial de sua música foi mantido, a essência melancólica e sombria de suas canções. Se musicalmente o Katatonia de The Fall of Hearts em nada tem a ver com o de Dance, a melancolia encontrada em um continua sendo encontrada no outro.
Sim, esse é um trabalho mais acessível, isso é inegável, assim como também isso não significa que os suecos abriram mão do peso. O trabalho das guitarras, feito por Nyström e Renkse é muito bom, equilibrando muito bem passagens mais atmosféricas com riffs mais pesados. Pendendo mais para o progressivo, com algumas passagens acústicas, rende momentos muito agradáveis, emocionais e profundos, mas como já dito lá em cima, mantendo o clima melancólico e sombrio inerente à sua identidade.
Além do ótimo trabalho das guitarras, não podemos deixar de citar que os vocais de Jonas estão primorosos e agradabilíssimos de se ouvir, se encaixando perfeitamente na proposta da banda. Niklas Sandin e Daniel Moilanen também estão muito bem na parte rítmica, dando consistência, coesão e variedade às canções. The Fall of Hearts ainda contou com as participações de JP Asplund, que já toca ao vivo com a banda, na percussão e Roger Öjersson nos solos de “Takeover”, “Serac” e “Passer”, sendo que após a gravação o mesmo acabou sendo efetivado no Katatonia.
Dentre as canções aqui presentes, aponto como maiores destaques, “Takeover”, “Serein”, “Old Heart Falls”, “Residual”, “Serac”, “Shifts”, “The Night Subscriber” e “Passer”.
A produção, realizada por Nyström e Renkse, com mixagem e masterização do onipresente Jens Bogren, ficou simplesmente primorosa, com ótimos timbres e a clareza que a música pede. Já a capa é um belo trabalho de Travis Smith. Não vou negar que The Fall of Hearts é um trabalho carregado de detalhes, o que acaba denotando a necessidade de audições mais atentas, não sendo daqueles álbuns que você já pega de primeira (eu mesmo precisei desse tempo para resenhá-lo), crescendo com o passar do tempo, mas ainda sim é bem sólido e de sua maneira, consegue fluir bem. Certamente, um dos destaques desse ano de 2016.
NOTA: 8,5
Katatonia (Gravação)
- Jonas Renkse (vocal, guitarra, bateria, teclado e programação)
- Anders Nyström (guitarra, baixo, teclado, programação e backing vocals)
- Niklas Sandin (baixo)
- Daniel Moilanen (bateria)
Convidados
- Roger Öjersson (solos nas faixas 1, 7 e 12)
- JP Asplund (percussão)
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