Joe Bonamassa – Blues of Desperation (2016)
(Voice Music/JR Adventures – Nacional)
01. This Train
02. Mountain Climbing
03. Drive
04. No Good Place For The Lonely
05. Blues of Desperation
06. The Valley Runs Low
07. You Left Me Nothin’ But The Bill And The Blues
08. Distant Lonesome Train
09. How Deep This River Runs
10. Livin’ Easy
11. What I’ve Known For A Very Long Time
Joe Bonamassa é sem dúvida alguma um dos melhores guitarristas da atualidade. Com uma profícua carreira solo, certamente se encontra em seu melhor momento, no seu auge criativo, e Blues of Desperation, seu 12º álbum de estúdio, vem para comprovar isso. Aqui não existe mistério e antes mesmo de colocar o CD para tocar, o ouvinte já sabe que encontrará um Blues Rock de qualidade, executado com uma maestria poucas vezes vista.
Algo que sempre me chamou a atenção em Bonamassa é que o mesmo sempre passou longe da autoindulgência em seus álbuns. Claro, seus trabalhos sempre terão foco central na guitarra e nem poderia ser diferente, mas Joe sempre deu espaço para que os ótimos músicos dos quais ele se cerca possam brilhar em seus instrumentos. E aqui, mais uma vez, isso não é diferente. Ponto para ele, pois isso torna ainda mais fácil a audição do álbum.
O nível aqui é altíssimo e as músicas já cativam de cara qualquer fã de Blues. Os arranjos e bases são ótimos e se destacam e Bonamassa, além de um guitarrista brilhante, se mostra muito bom vocalista e sua voz soa bem marcante, se adequando totalmente à sonoridade das músicas. O feeling que demonstra possuir nos riffs e solos é fantástico e esses últimos são um caso à parte. Escute, por exemplo, o que ele faz em “No Good Place For The Lonely” e tente não se emocionar. Puro talento.
Em um trabalho onde nada soa descartável e o nível é altíssimo, a luta para destacar algumas faixas sem soar injusto é um tanto hercúlea. Ainda assim, entre minhas preferidas aponto “This Train”, “Mountain Climbing”, “No Good Place For The Lonely”, “Blues of Desperation”, “The Valley Runs Low”, “How Deep This River Runs” e “What I’ve Known For A Very Long Time”.
A produção e mixagem ficaram mais uma vez por conta de Kevin Shirley. Posso não gostar do seu trabalho com o Iron Maiden, mas confesso que ele é o produtor perfeito para Joe. Simplesmente brilhante. A masterização foi realizada por Bob Ludwig e reforça ainda mais a qualidade do trabalho. Já a capa, uma foto de Robb Aaron Gordon, é marcante e se encaixa perfeitamente no conteúdo.
Inspirado, criativo e envolvente, Blues of Desperation é, até o momento, o ápice da carreira de Bonamassa. Se ele pode ir além disso (sinceramente, não tenho coragem de duvidar de sua capacidade para tal) só o tempo dirá, mas que ele conseguiu lançar um dos melhores trabalhos do estilo nos últimos anos, isso é inegável.
Ah, e para os guitarristas que se interessam pelo assunto, no encarte ele detalha todas as guitarras que utilizou na gravação do álbum.
NOTA: 9,0
Gravação:
- Joe Bonamassa (vocal/guitarra elétrica/guitarra acústica)
- Anton Fig (bateria/percussão)
- Greg Morrow (bateria/percussão)
- Michael Rhodes (baixo)
- Reese Wynans (órgão/piano)
- Lee Thornburg (trompete)
- Paulie Cerra (sax)
- Mark Douthit (sax solo)
- Mahalia Barnes (backing vocal)
- Jade Mcrae (backing vocal)
- Juanita Tippins (backing vocal)
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(Voice Music/JR Adventures – Nacional)
01. This Train
02. Mountain Climbing
03. Drive
04. No Good Place For The Lonely
05. Blues of Desperation
06. The Valley Runs Low
07. You Left Me Nothin’ But The Bill And The Blues
08. Distant Lonesome Train
09. How Deep This River Runs
10. Livin’ Easy
11. What I’ve Known For A Very Long Time
Joe Bonamassa é sem dúvida alguma um dos melhores guitarristas da atualidade. Com uma profícua carreira solo, certamente se encontra em seu melhor momento, no seu auge criativo, e Blues of Desperation, seu 12º álbum de estúdio, vem para comprovar isso. Aqui não existe mistério e antes mesmo de colocar o CD para tocar, o ouvinte já sabe que encontrará um Blues Rock de qualidade, executado com uma maestria poucas vezes vista.
Algo que sempre me chamou a atenção em Bonamassa é que o mesmo sempre passou longe da autoindulgência em seus álbuns. Claro, seus trabalhos sempre terão foco central na guitarra e nem poderia ser diferente, mas Joe sempre deu espaço para que os ótimos músicos dos quais ele se cerca possam brilhar em seus instrumentos. E aqui, mais uma vez, isso não é diferente. Ponto para ele, pois isso torna ainda mais fácil a audição do álbum.
O nível aqui é altíssimo e as músicas já cativam de cara qualquer fã de Blues. Os arranjos e bases são ótimos e se destacam e Bonamassa, além de um guitarrista brilhante, se mostra muito bom vocalista e sua voz soa bem marcante, se adequando totalmente à sonoridade das músicas. O feeling que demonstra possuir nos riffs e solos é fantástico e esses últimos são um caso à parte. Escute, por exemplo, o que ele faz em “No Good Place For The Lonely” e tente não se emocionar. Puro talento.
Em um trabalho onde nada soa descartável e o nível é altíssimo, a luta para destacar algumas faixas sem soar injusto é um tanto hercúlea. Ainda assim, entre minhas preferidas aponto “This Train”, “Mountain Climbing”, “No Good Place For The Lonely”, “Blues of Desperation”, “The Valley Runs Low”, “How Deep This River Runs” e “What I’ve Known For A Very Long Time”.
A produção e mixagem ficaram mais uma vez por conta de Kevin Shirley. Posso não gostar do seu trabalho com o Iron Maiden, mas confesso que ele é o produtor perfeito para Joe. Simplesmente brilhante. A masterização foi realizada por Bob Ludwig e reforça ainda mais a qualidade do trabalho. Já a capa, uma foto de Robb Aaron Gordon, é marcante e se encaixa perfeitamente no conteúdo.
Inspirado, criativo e envolvente, Blues of Desperation é, até o momento, o ápice da carreira de Bonamassa. Se ele pode ir além disso (sinceramente, não tenho coragem de duvidar de sua capacidade para tal) só o tempo dirá, mas que ele conseguiu lançar um dos melhores trabalhos do estilo nos últimos anos, isso é inegável.
Ah, e para os guitarristas que se interessam pelo assunto, no encarte ele detalha todas as guitarras que utilizou na gravação do álbum.
NOTA: 9,0
Gravação:
- Joe Bonamassa (vocal/guitarra elétrica/guitarra acústica)
- Anton Fig (bateria/percussão)
- Greg Morrow (bateria/percussão)
- Michael Rhodes (baixo)
- Reese Wynans (órgão/piano)
- Lee Thornburg (trompete)
- Paulie Cerra (sax)
- Mark Douthit (sax solo)
- Mahalia Barnes (backing vocal)
- Jade Mcrae (backing vocal)
- Juanita Tippins (backing vocal)
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