Ihsahn - Arktis (2016)
(Candlelight Records - Importado)
01. Disassembled
02. Mass Darkness
03. My Heart Is Of The North
04. South Winds
05. In The Vaul
06. Until I Too Dissolve
07. Pressure
08. Frail
09. Crooked Red Line
10. Celestial Violence
11. Til Tor Ulven (Sppelsolen)
O talento de Ihsahn é inquestionável e toda a carreira que o mesmo construiu com o lendário Emperor comprova isso. Ma se existe outra coisa igualmente inquestionável, é a sua capacidade de experimentar, vide os trabalhos lançados em sua carreira solo. Definitivamente, estamos diante de um artista inquieto e que passa longe da acomodação.
Seus álbuns solos até hoje lançados, apesar de possuírem muita qualidade, sempre passaram longe do brilhantismo de sua ex-banda. E isso não irá mudar com Arktis. Mas calma, isso não significa que estamos diante de um trabalho menor, justamente o contrário, pois aqui nos deparamos com música da melhor qualidade. Aqui, mais uma vez, Ihsahn procura fugir do lugar comum em matéria de composição.
Em comum com o Emperor aqui, temos apenas aquela atmosfera fria e sufocante típica dos trabalhos do grupo norueguês. De resto, nos deparamos com uma música que possui um forte apelo progressivo e que em muitos momentos, pode te remeter ao que já foi realizado pelo Opeth. Mas não se engane, Arktis é um álbum muito pesado. Os vocais são bem agressivos e variados, com vocalizações limpas aparecendo como apoio, enquanto as guitarras conseguem aliar riffs bem escuros com melodias progressivas e que conquistam fácil o ouvinte. Aliás, vale frisar que tirando a bateria, que aqui foi brilhantemente tocada por Tobias Ørnes Andersen, do Shining e algumas participações especiais pontuais, tudo que se escuta em matéria de vocal, guitarra, baixo e teclados foi executado por Ihsahn, mostrando toda a sua capacidade como artista.
Os teclados são muito bem utilizados, sem exageros, e as canções aqui presentes possuem ótimas passagens atmosféricas, além de um clima bem sombrio. Elementos eletrônicos, quando surgem, são utilizados com muita competência. Definitivamente é um trabalho denso. Aponto como minhas faixas preferidas, "Disassembled" (com vocais adicionais de Einar Solberg, do Leprous), "Mass Darkness" (com participação de Matt Heafy, do Trivium, no backing vocal), "My Heart Is Of The North" (que conta com guitarra de Robin Ognedal e teclado/órgão executados por Nicolay Tangen Svennæs), "Until I Too Dissolve", "Pressure" e "Crooked Red Line" (com participação do saxofonista Jørgen Munkeby, do Shining).
A produção é simplesmente excelente, com mixagem e masterização a cargo do onipresente Jens Bogren. Apresentando novamente um trabalho carregado de diversidade e com uma cara própria, Ihsahn destila seu talento saindo do lugar comum em que boa parte do cenário do Metal se encontra. Sua música não é das mais fáceis de digerir, não se pode negar, mas quem se permitir embarcar nessa viagem vai se deparar com um dos grandes álbuns de 2016.
NOTA: 8,5
Ihsahn é:
- Ihsahn (vocal, guitarra, teclado e baixo)
Convidados:
- Matt Heavy (vocal)
- Einar Solberg (vocal)
- Tobias Ørnes Andersen (bateria)
- Jørgen Munkeby (saxofone)
- Robin Ognedal (guitarra)
- Nicolay Tangen Svennæs (teclado)
- Hans Herbjørnsrud (narração em "Til Tor Ulven (Sppelsolen)")
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01. Disassembled
02. Mass Darkness
03. My Heart Is Of The North
04. South Winds
05. In The Vaul
06. Until I Too Dissolve
07. Pressure
08. Frail
09. Crooked Red Line
10. Celestial Violence
11. Til Tor Ulven (Sppelsolen)
O talento de Ihsahn é inquestionável e toda a carreira que o mesmo construiu com o lendário Emperor comprova isso. Ma se existe outra coisa igualmente inquestionável, é a sua capacidade de experimentar, vide os trabalhos lançados em sua carreira solo. Definitivamente, estamos diante de um artista inquieto e que passa longe da acomodação.
Seus álbuns solos até hoje lançados, apesar de possuírem muita qualidade, sempre passaram longe do brilhantismo de sua ex-banda. E isso não irá mudar com Arktis. Mas calma, isso não significa que estamos diante de um trabalho menor, justamente o contrário, pois aqui nos deparamos com música da melhor qualidade. Aqui, mais uma vez, Ihsahn procura fugir do lugar comum em matéria de composição.
Em comum com o Emperor aqui, temos apenas aquela atmosfera fria e sufocante típica dos trabalhos do grupo norueguês. De resto, nos deparamos com uma música que possui um forte apelo progressivo e que em muitos momentos, pode te remeter ao que já foi realizado pelo Opeth. Mas não se engane, Arktis é um álbum muito pesado. Os vocais são bem agressivos e variados, com vocalizações limpas aparecendo como apoio, enquanto as guitarras conseguem aliar riffs bem escuros com melodias progressivas e que conquistam fácil o ouvinte. Aliás, vale frisar que tirando a bateria, que aqui foi brilhantemente tocada por Tobias Ørnes Andersen, do Shining e algumas participações especiais pontuais, tudo que se escuta em matéria de vocal, guitarra, baixo e teclados foi executado por Ihsahn, mostrando toda a sua capacidade como artista.
Os teclados são muito bem utilizados, sem exageros, e as canções aqui presentes possuem ótimas passagens atmosféricas, além de um clima bem sombrio. Elementos eletrônicos, quando surgem, são utilizados com muita competência. Definitivamente é um trabalho denso. Aponto como minhas faixas preferidas, "Disassembled" (com vocais adicionais de Einar Solberg, do Leprous), "Mass Darkness" (com participação de Matt Heafy, do Trivium, no backing vocal), "My Heart Is Of The North" (que conta com guitarra de Robin Ognedal e teclado/órgão executados por Nicolay Tangen Svennæs), "Until I Too Dissolve", "Pressure" e "Crooked Red Line" (com participação do saxofonista Jørgen Munkeby, do Shining).
A produção é simplesmente excelente, com mixagem e masterização a cargo do onipresente Jens Bogren. Apresentando novamente um trabalho carregado de diversidade e com uma cara própria, Ihsahn destila seu talento saindo do lugar comum em que boa parte do cenário do Metal se encontra. Sua música não é das mais fáceis de digerir, não se pode negar, mas quem se permitir embarcar nessa viagem vai se deparar com um dos grandes álbuns de 2016.
NOTA: 8,5
Ihsahn é:
- Ihsahn (vocal, guitarra, teclado e baixo)
Convidados:
- Matt Heavy (vocal)
- Einar Solberg (vocal)
- Tobias Ørnes Andersen (bateria)
- Jørgen Munkeby (saxofone)
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