Necrobiotic
- Death Metal Machine (2014)
(Misanthropic
Records/Culto ao Metal /Songs for Satan)
01.
Necrometallurgy
02. Manobra P.I.T.
03. Apenas um Primata
04. Sede de Poder
05. Satisfy my Agony
06. Death Metal Machine
07. Biological Pleasure
08. The Devil Lines
09. O Caminho & O Retorno
10. Pyroclasmic Rebirth
11. O Vazio
02. Manobra P.I.T.
03. Apenas um Primata
04. Sede de Poder
05. Satisfy my Agony
06. Death Metal Machine
07. Biological Pleasure
08. The Devil Lines
09. O Caminho & O Retorno
10. Pyroclasmic Rebirth
11. O Vazio
O Brasil sempre foi um verdadeiro
celeiro de boas bandas quando se trata de vertentes mais extremas do Metal, mas
Minas Gerais sempre foi um caso a parte. Existe algo na água que bebemos aqui
por esses lados que faz com que as bandas daqui tenham aquele algo a mais em
matéria de qualidade. Sepultura, Sarcófago, The Mist, Chakal, Overdose,
Witchhammer, Mutilator, Holocausto ou Sextrash, são nomes seminais quando
falamos de Metal nacional. Já hoje em dia, se destacam por esses lados nomes
como D.A.M., Uganga, Eminence, Aneurose, Drowned, Dunkell Reiter, Krow,
Deathraiser, Deadliness, dentre dezenas de outros nomes. Bem, a esse grupo
podemos somar o Necrobiotic.
Oriunda de Divinópolis, o Necrobiotic
não é um iniciante na cena, já que entre idas e vindas, desde sua formação já
se passaram 20 anos. Death Metal Machine
é seu segundo álbum e vêm suceder o debut Alive
and Rotting, de 2011, trabalho em que demonstraram bom potencial. O som
aqui é exatamente o que imaginamos, fazendo jus ao título. Death Metal Old
School, sem frescura, direto, com boa técnica, agressivo, violento e feito para
bater cabeça. Em alguns momentos podemos perceber algumas influências de Thrash
e Rock, mas de forma muito discreta e que acaba por enriquecer mais a
sonoridade do Necrobiotic. Alternam muito bem momentos mais velozes com outros
mais cadenciados, o que impede que a audição se torne cansativa, fora os bons
riffs e solos que surgem durante todas as faixas, os vocais urrados e a parte
rítmica, muito bem entrosada, técnica, criativa e bem variada. Em resumo, Death
Metal raivoso, como deve ser. Destaques para “Manobra P.I.T.”, “Apenas um Primata”, “Death Metal Machine”, “O
Caminho & O Retorno” e “Pyroclasmic
Rebirth”.
A banda investe em letras tanto em
português quanto em inglês. Sai-se muito bem das duas formas, mas nesse ponto,
por uma questão de identidade, acho que deveriam decidir em qual idioma
investir. Particularmente, achei que se saíram muito bem cantando em português,
algo que hoje em dia vêm se tornando cada vez mais comum entre bandas
nacionais. Já a produção, a cargo da banda, tem boa qualidade e deixa tudo bem
cru e pesado, mas achei que em alguns momentos a sonoridade ficou um tanto
quanto seca em excesso. Mas ainda sim, isso em nada compromete o resultado
final. Se mostrando mais madura e desenvolvendo bem o potencial mostrado no
debut, o Necrobiotic entrega um trabalho que vai agradar em cheio os
apreciadores de um Death Metal mais cru e direto. Em resumo, mais um “trem bão
vindo de Minas Hellrais”.
NOTA:
8,0
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