D.A.M.
– The Awakening (2014)
(Independente
– Nacional)
01.
From The Ashes (T.J.O.T.F)
02. The Great Work (Magnum Opus PT 1)
03. Reborn From The Shadows
04. Lies
05. The Breaking Point (T.M.S PT IV)
06. Illusions
07. The Awakening
08. Violated Angel
09. Nightmare (T.M.S PTII)
10. Separation
11. Alone
12. Thelema
02. The Great Work (Magnum Opus PT 1)
03. Reborn From The Shadows
04. Lies
05. The Breaking Point (T.M.S PT IV)
06. Illusions
07. The Awakening
08. Violated Angel
09. Nightmare (T.M.S PTII)
10. Separation
11. Alone
12. Thelema
Ao terminar a audição de The Awakening, segundo trabalho de
estúdio dos mineiros do D.A.M., fique pensando no seu EP de estreia, Possessed, lançado no ano passado e na
forma como desenvolveram seu som nos trabalhos seguintes, o debut Tales Of The Mad King (13) e o EP Phantasmagoria (14). É simplesmente
incrível o salto evolutivo dado a cada trabalho, ainda mais se levarmos em
conta o curtíssimo espaço de tempo entre os mesmos.
Aquele Death Metal Melódico um tanto
comum do EP de estreia foi amadurecendo trabalho a trabalho, agregando
elementos de Power Metal e Symphonic Metal, tornando sua música um misto de
Children Of Bodom, In Flames, Nightwish e Rhapsody. E quer saber, o resultado é
muito bom. O instrumental, como já era possível vislumbrar em Phantasmagoria,
pende muito mais para o Power (bem pesado, ok), mas os vocais na maior parte do
tempo são rasgados (existe espaço para alguns bons vocais limpos), dando um ar
bem agressivo às músicas. A forma como conseguem inserir elementos desses
outros estilos ao seu Death Metal, acaba por transformar The Awakening em um álbum muito agradável de escutar e nada
cansativo. Pesa a esse favor o fato de equilibrarem muito bem as partes
melódicas aqui presentes, com destaque para a utilização dos teclados, que se
encaixam perfeitamente nas músicas e em momento algum são utilizados de forma
exagerada. Os riffs e solos presentes são de muita qualidade, e os vocais de
Guilherme Alvarenga ficam melhores a cada trabalho. Já a parte rítmica, é
pesada, técnica e segura, como deve ser. Os maiores destaques aqui ficam para
as ótimas “From The Ashes (T.J.O.T.F)”,
“The Great Work (Magnum Opus PT 1)”, “Reborn From The Shadows”, “Lies”,
“Violated Angel”, “Nightmare (T.M.S PTII)” e “Separation”.
A produção é de ponta e superior a que
vimos nos trabalhos anteriores, caminhando assim lado a lado com a evolução
sonora da banda. A capa, mais uma vez é belíssima e como sempre, traz o
Ceifeiro presente, marca registrada dos mineiros. Dia desses me perguntaram se
eu já havia feito minha lista de melhores do ano e respondi que não. O motivo? Álbuns
com a qualidade de The Awakening, com
grande potencial para entrar em qualquer lista de grandes álbuns de 2014. Um
trabalho que vai agradar tanto a fãs de Death Melódico, quanto fãs de Power e
Heavy.
NOTA:
8,5
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