Thanatos
– Global Purification (2014)
(Century
Media – Importado)
Após um hiato de 5 anos, os veteranos do
Death holandês (na estrada desde 84), Thanatos, voltam com um novo álbum de
estúdio. Aqui você irá encontrar 10 faixas do mais puro Death/Thrash,
agressivo, pesado, intenso, riffs cativantes, boas melodias aqui e ali e uma
produção que conseguiu deixar a sonoridade crua, remetendo a cena dos anos 80,
mas sem perder um pingo de qualidade. Desses álbuns para te deixar com
torcicolo, de tanto bater cabeça. Altamente indicado para fãs do estilo. (8,5)
------------------------------
Novembers
Doom – Bled White (2014)
(The
End Records – Importado)
Esse é o 9° álbum de estúdio da veterana
banda de Death/Doom americana. Apesar de vir de dois trabalhos apenas medianos,
a verdade é que o Novembers Doom sempre foi uma banda com ótimo aproveitamento
no que tange a seus álbuns. Riffs pesados, letras obscuras, boa dose de
melancolia, vocais alternando entre o gutural e o limpo e referências a nomes
como Paradise Lost, My Dying Bride e Amorphis serão encontrados aqui. Sem
dúvida, um trabalho bem feito e que vai agradar em cheio a seus fãs. (8,0)
------------------------------
Menace
– Impact Velocity (2014)
(Season
Of Mist – Importado)
Como você imaginaria a sonoridade de uma
banda que une o guitarrista Mitch Harris (Napalm Death), o baixista Shane
Embury (Napalm Death, Brujeria, Lock Up), o baixista Frédéric Leclercq
(Dragonforce) e o baterista Derek Roddy (Serpents Rise, ex-Aurora Borealis,
ex-Nile, ex-Malevolent Creation, ex-Hate Eternal)? Metal extremo da melhor
qualidade, correto? Errado. Contando ainda com o tecladista italiano Nicola
Manzan, o Menace aposta em um som que pende mais para o Rock Progressivo, mas
com alguns momentos mais pesados que vão remeter o ouvinte ao Metal Industrial
e ao Heavy Tradicional. Boas melodias, música diversificada, mas sem exageros
técnicos que poderiam tornar tudo muito chato e vocais hipinóticos e variados,
que conseguem ora remeter a VoiVod, ora a Fear Factory, ora a Devin Townsend,
são algumas das características que serão encontradas em Impact Velocity. É um
bom álbum, que pode vir agradar aqueles com a cabeça mais aberta para música. (7,5)
------------------------------
Crucified
Barbara – In The Red (2014)
(Despotz
Records – Importado)
O quarteto feminino sueco chega a seu 4°
trabalho de estúdio apostando exatamente na mesma fórmula dos trabalhos
anteriores, ou seja, Hard/Heavy carregado de energia, pitadas de Punk, riffs
pesados, boas melodias, ótimos refrões (daqueles que grudam fácil) e muita
coesão e atitude. Mia Coldheart, além de boa guitarrista, se mostra também
ótima vocalista, conseguindo emprestar boa dose de agressividade e qualidade a
seus vocais. Se sua praia são bandas como Guns N’ Roses, Girlschool ou Mötley
Crüe e por ventura ainda não conhecer o Crucified Barbara, In The Red é uma boa
oportunidade de corrigir essa falha. Toda força a presença feminina no Rock! (8,0)
------------------------------
Sodom – Sacred Warpath (2014)
(SPV/Steemhammer
Records – Importado)
A máquina de guerra alemã, Sodom, surge com esse EP
composto por uma faixa inédita e algumas versões ao vivo. É a típica sonoridade
infernal de sempre, com ótimos riffs e os vocais característicos de Tom
Angelripper. Agora é esperar ansiosamente pelo próximo trabalho de estúdio da
banda. Divertido e voltado para aqueles fanáticos pela banda, que gostam de ter
todo material lançado. (8,0)
------------------------------
Tengger
Cavalry – Ancient Call (2014)
(Metal
Hell Records – Importado)
Os chineses do Tengger Cavalry são uma das
bandas mais instigantes da atualidade. Seu Folk Metal possui riffs pesados
misturados a sonoridades típicas da cultura chinesa, vocais agressivos e
roucos, com linhas melódicas que em alguns momentos, remetem aos nômades da
região da Mongólia e que aqueles que já escutaram o Ego Fall (outra puta banda
chinesa e que vêm justamente dessa região) estão familiarizados. Então, não
espere encontrar aqui gaitas de fole, violinos, letras sobre cultura
celta/nórdica e outras aporrinhações do gênero. Os caras exploram o melhor de
sua cultura até a última gota, fazendo assim um som próprio e que não possui
muitos parâmetros com o qual comparar. Se for fã de Folk Metal, mas está
cansado da mesmice do estilo, apresento-lhes o Tengger Cavalry! (9,0)
------------------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário