sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



Thanatos – Global Purification (2014)
(Century Media – Importado)


Após um hiato de 5 anos, os veteranos do Death holandês (na estrada desde 84), Thanatos, voltam com um novo álbum de estúdio. Aqui você irá encontrar 10 faixas do mais puro Death/Thrash, agressivo, pesado, intenso, riffs cativantes, boas melodias aqui e ali e uma produção que conseguiu deixar a sonoridade crua, remetendo a cena dos anos 80, mas sem perder um pingo de qualidade. Desses álbuns para te deixar com torcicolo, de tanto bater cabeça. Altamente indicado para fãs do estilo. (8,5)



------------------------------

Novembers Doom – Bled White (2014)
(The End Records – Importado)


Esse é o 9° álbum de estúdio da veterana banda de Death/Doom americana. Apesar de vir de dois trabalhos apenas medianos, a verdade é que o Novembers Doom sempre foi uma banda com ótimo aproveitamento no que tange a seus álbuns. Riffs pesados, letras obscuras, boa dose de melancolia, vocais alternando entre o gutural e o limpo e referências a nomes como Paradise Lost, My Dying Bride e Amorphis serão encontrados aqui. Sem dúvida, um trabalho bem feito e que vai agradar em cheio a seus fãs. (8,0)



------------------------------

Menace – Impact Velocity (2014)
(Season Of Mist – Importado)


Como você imaginaria a sonoridade de uma banda que une o guitarrista Mitch Harris (Napalm Death), o baixista Shane Embury (Napalm Death, Brujeria, Lock Up), o baixista Frédéric Leclercq (Dragonforce) e o baterista Derek Roddy (Serpents Rise, ex-Aurora Borealis, ex-Nile, ex-Malevolent Creation, ex-Hate Eternal)? Metal extremo da melhor qualidade, correto? Errado. Contando ainda com o tecladista italiano Nicola Manzan, o Menace aposta em um som que pende mais para o Rock Progressivo, mas com alguns momentos mais pesados que vão remeter o ouvinte ao Metal Industrial e ao Heavy Tradicional. Boas melodias, música diversificada, mas sem exageros técnicos que poderiam tornar tudo muito chato e vocais hipinóticos e variados, que conseguem ora remeter a VoiVod, ora a Fear Factory, ora a Devin Townsend, são algumas das características que serão encontradas em Impact Velocity. É um bom álbum, que pode vir agradar aqueles com a cabeça mais aberta para música. (7,5)



------------------------------

Crucified Barbara – In The Red (2014)
(Despotz Records – Importado)


O quarteto feminino sueco chega a seu 4° trabalho de estúdio apostando exatamente na mesma fórmula dos trabalhos anteriores, ou seja, Hard/Heavy carregado de energia, pitadas de Punk, riffs pesados, boas melodias, ótimos refrões (daqueles que grudam fácil) e muita coesão e atitude. Mia Coldheart, além de boa guitarrista, se mostra também ótima vocalista, conseguindo emprestar boa dose de agressividade e qualidade a seus vocais. Se sua praia são bandas como Guns N’ Roses, Girlschool ou Mötley Crüe e por ventura ainda não conhecer o Crucified Barbara, In The Red é uma boa oportunidade de corrigir essa falha. Toda força a presença feminina no Rock! (8,0)



------------------------------

Sodom – Sacred Warpath (2014)
(SPV/Steemhammer Records – Importado)


A máquina de guerra alemã, Sodom, surge com esse EP composto por uma faixa inédita e algumas versões ao vivo. É a típica sonoridade infernal de sempre, com ótimos riffs e os vocais característicos de Tom Angelripper. Agora é esperar ansiosamente pelo próximo trabalho de estúdio da banda. Divertido e voltado para aqueles fanáticos pela banda, que gostam de ter todo material lançado. (8,0)



------------------------------

Tengger Cavalry – Ancient Call (2014)
(Metal Hell Records – Importado)


Os chineses do Tengger Cavalry são uma das bandas mais instigantes da atualidade. Seu Folk Metal possui riffs pesados misturados a sonoridades típicas da cultura chinesa, vocais agressivos e roucos, com linhas melódicas que em alguns momentos, remetem aos nômades da região da Mongólia e que aqueles que já escutaram o Ego Fall (outra puta banda chinesa e que vêm justamente dessa região) estão familiarizados. Então, não espere encontrar aqui gaitas de fole, violinos, letras sobre cultura celta/nórdica e outras aporrinhações do gênero. Os caras exploram o melhor de sua cultura até a última gota, fazendo assim um som próprio e que não possui muitos parâmetros com o qual comparar. Se for fã de Folk Metal, mas está cansado da mesmice do estilo, apresento-lhes o Tengger Cavalry! (9,0)



------------------------------

Nenhum comentário:

Postar um comentário