Devilment
– Great and Secret Show (2014)
(Nuclear
Blast Records – Importado)
Formado pelo guitarrista Daniel Finch, o
Devilment já chamou a atenção do público antes mesmo de lançar seu debut. O
Motivo? Contar com Dani Filth nos vocais. Ainda sim, esqueça qualquer
comparação com o Cradle Of Filth aqui. O Devilment faz um Metal moderno, pesado
e com uma grande variedade musical. Aqui você irá encontrar influências em
Industrial, Groove, Thrash, Metal Tradicional e até mesmo um ou outro momento
mais comercial. Uma estréia promissora e que cumpre seu papel de entreter bem o
ouvinte menos radical. (7,0)
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Fen
– Carrion Skies (2014)
(Code666
Records – Importado)
Praticando um Progressive Black
Metal/Post-Metal, o inglês Fen é uma das bandas mais interessantes da
atualidade. Sucessor do ótimo Dustwalker
(13), Carrion Skies mantêm a
linha adotada nos trabalhos anteriores. Sonoridade progressiva, viajante,
pesada, sombria e carregada de emoção. Apesar de 4 das 6 faixas aqui
ultrapassarem os 10 minutos, em momento algum a audição é cansativa. Uma
verdadeira viagem musical. (8,5)
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Behemoth
- Xiądz (EP) (2014)
(New
Aeon Musick – Importado)
Lançado apenas em vinil e limitado a 2
mil cópias, esse EP do Behemoth contem apenas 3 faixas, sendo duas retiradas
das sessões de gravação do The Satanist
(14) e do Evangelion (09) e a
outra, uma regravação de “Moonspell
Rites”, que teve seu arranjo alterado, ficando mais polida e
automaticamente, menos crua. Indicado principalmente para colecionadores e fãs
inveterados do Behemoth. (7,0)
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Hellyeah
- Blood for Blood (2014)
(Eleven
Seven Music – Importado)
O Hellyeah nunca empolgou de verdade em
seus trabalhos anteriores, por mais que possua uma legião de fãs (imagino que a
maioria, viúvas do Pantera e fãs inveterados de Groove Metal). Aparentemente,
as saídas de Greg Tribbett e Bob Zilla fizeram muito bem a banda, pois o novo
álbum do grupo capitaneado por Vinnie Paul e Chad Gray é o mais pesado e
intenso lançado por eles até hoje. Consequentemente, esse é o melhor trabalho
do Hellyeah. Pena que isso não significa muita coisa. (5,5)
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Megaherz – Zombieland (2014)
(Napalm Records – Importado)
A veterana banda de Rock/Metal Industrial alemã
chega ao 8º álbum de estúdio apresentando o mesmo som que caracterizou seus
últimos trabalhos. O grande problema de Zombieland
é a falta de identidade, já que desde o primeiro momento você fica com a forte
impressão que está escutando um álbum dos conterrâneos e contemporâneos do
Rammstein. Ainda sim, mesmo não sendo original, consegue ser muito bem feito e
vai agradar em cheio a fãs do estilo. Mas uma cara própria a sua música não
faria nada mal. (7,0)
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Necrophagia
– WhiteWorm Cathedral (2014)
(Season
Of Mist – Importado)
Uma das percussoras do Death Metal, o
Necrophagia, capitaneado pela lenda Killjoy, retorna com seu 7º álbum de
estúdio nos apresentando o que faz de melhor: Death Metal de qualidade. Sem
grandes arroubos técnicos e fazendo um som simples e direto, com uma levada
cadenciada e muito pesado, além claro, de todo o clima de filme de terror que
permeia as letras da banda, vai agradar em cheio os deathbangers que curtem uma
proposta mais direta do estilo. Não é um Season
of the Dead (87) ou um Holocausto de
La Muerte (98), mas ainda sim um belíssimo trabalho. (8,0)
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