quinta-feira, 17 de outubro de 2013

The Black Dahlia Murder - Everblack (2013)




The Black Dahlia Murder - Everblack (2013)
(Metal Blade - Importado)

01. In Hell Where She Waits For Me
02. Goat of Departure
03. Into the Everblack
04. Raped in Hatred By Vines of Thorn
05. Phantom Limb Masturbation
06. Control
07. Blood Mine
08. Every Hope a Noose
09. Their Beloved Absentee
10. Map of Scars

O The Black Dahlia Murder nunca foi lá de fazer muitas experimentações em seu som, sempre procurando ficar dentro de uma certa zona de conforto e lançando material de boa qualidade. E assim foi até o ano de 2009, quando lançaram o fraco Deflorate. Nesse momento a própria banda percebeu que era necessário fazer algo a mais e assim recuperar seu prestígio. O resultado disso foi o ótimo Ritual (2010), um trabalho onde já era possível ver a banda tomando um novo caminho e adicionando algo novo a sua música.
Ritual foi um novo começo para o TBDM e podemos dizer que Everblack é uma versão digamos assim, mais negra deste. Soando como uma evolução natural de seu trabalho anterior, vêm com uma pegada mais rápida, mais pesada e uma amplitude sonora maior. Os riffs, mais variados, vão do melódico ao brutal de uma forma absurdamente natural, dentro de uma sonoridade voltada ao Death metal Melódico. De cara temos a ótima “In Hell Where She Waits For Me”, típica música do TBDM, carregada de velocidade e peso. Já “Raped In Hatred By Vines of Thorn” possui uma ótima melodia e ótimo trabalho de Trevor Strnad. Alias, sou obrigado aqui a abrir um parêntese. Esse é tranquilamente seu melhor trabalho vocal até hoje. Realmente impressionante. Outras faixas que merecem receber o devido destaque aqui são o pesadíssimo Deathcore Melódico de “Phantom Limb Masturbation”, “Blood Mine”, que equilibra perfeitamente melodia e fúria, “Every Hope a Noose”, onde podemos observar algumas influências de Black Metal e “Map os Scars”, a ótima faixa que encerra a versão normal do trabalho.
Ok, o TBDM não vai revolucionar o meio musical com Everblack, mas fará sem sombra alguma de dúvidas, seus fãs abrirem um largo sorriso de contentação. Trazendo algumas influências diferenciadas a seu som, aos poucos vão se renovando e evitando assim cair na armadilha do comodismo.  Hoje, talvez sejam os melhores dentro do tipo de música que se propõem a fazer e a audição desse trabalho irá render alguns bons minutos de divertimento. E não é isso o que mais queremos ao escutar um CD?

NOTA: 8,0




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