Sepultura – The Mediator Between Head And Hands Must Be The Heart (2013)
(Substancial
Music - Nacional)
01. Trauma Of War
02. The Vatican
03. Impending Doom
02. The Vatican
03. Impending Doom
04. Manipulation Of Tragedy
05. Tsunami
06. The Bliss Of Ignorants
07. Grief
08. The Age Of Atheist
09. Obsessed
10. Da Lama Ao Caos (Chico Science & Nação Zumbi cover)
Ok, antes
do você começar a ler essa resenha, prezado leitor, a pergunta que te faço é a
seguinte. Você é daqueles que deseja que o Sepultura lance um novo Beneath The Remains ou Arise? Talvez um novo Chaos AD? Se você respondeu
afirmativamente a essa pergunta, pode parar a leitura por aqui mesmo. Agora, se
você é desses que entende perfeitamente que o Sepultura sempre teve como uma
das marcas de sua carreira inovar e tentar fazer algo novo, The Mediator Between Head And Hands Must Be
The Heart irá te agradar em cheio.
13º álbum
de estúdio da banda, você já percebe que está diante de algo especial ao se
deparar com o inusitado titulo, baseado em uma frase do filme Metrópolis,
clássico do cinema mudo e que esse ano já rendeu outro álbum bem legal, o do
Cult Of Luna. Essa impressão se reforça quando você fica sabendo que para
produzir o trabalho, foi chamado Ross Robinson, que há 18 anos atrás, produziu
o mais do que aclamado Roots, ultimo grande momento do Sepultura. Mas quando “Trauma Of War”, faixa de abertura
surge, você passa a ter certeza que está diante de algo diferenciado. Iniciando
com uma cacofonia que te passa uma sensação de desespero, logo temos uma
explosão de peso, agressividade e brutalidade que a muito não víamos em se
tratando de uma música da banda. “The Vatican”,
faixa seguinte, segue essa mesma linha, com riffs fantásticos e muito peso.
Pode-se dizer que em alguns momentos, ambas chegam a resvalar levemente em
alguns momentos no Death Metal, principalmente na bateria de Eloy Casagrande, estreando
em estúdio com o Sepultura. O mais interessante de todo trabalho é que
conseguiram trazer para seu som alguns elementos clássicos e característicos de
sua sonoridade, mas ao mesmo tempo, mesclaram isso com algo novo, soando
totalmente renovados e passando longe de parecerem repetitivos. Ritmos trinais,
por exemplo, surgem em faixas como as ótimas “Manipulation Of Tragedy”, pesada e com guitarras fantásticas e “The Bliss Of Ignorants”. Vale a pena
destacar também “Impending Doom” e “Obsessed”, que conta com participação
de ninguém menos que Dave Lombardo.
Individualmente
falando, todos aqui acabam brilhando. Derrick Green tem seu melhor desempenho e
apresenta uma variação vocal incrível, além de muita segurança, Andreas despeja
bom gosto e criatividade nos riffs e solos, sendo hoje a força motriz por de
trás do Sepultura. Na cozinha, Paulo tem talvez seu melhor desempenho até hoje
e Eloy Casagrande destrói com tudo. As viúvas de Igor que me perdoem, mas hoje
ele não falta alguma a banda.
A única
coisa que posso dizer de The Mediator
Between Head And Hands Must Be The Heart é que sem sombra alguma de dúvidas,
se trata do melhor álbum do Sepultura desde Roots,
além de não se parecer com nada do que lançaram até hoje. Com músicas bem
variadas, riffs cativantes, muito peso e unindo seu passado clássico com um som
moderno e muito poderoso, simplesmente conseguiram se reinventar e mostrar que
ao contrário do que muitos pensam por ai, ainda possuem muita lenha para
queimar.
NOTA: 8,5
Curti pra caramba esse álbum novo do sepultura , ao mesmo tempo que tem seus experimentalismos tbm é cheio de energia e tem varias pancadas! The Vatican com aquela introdução sinistra e depois com a pancadaria comendo solta achei a melhor do álbum!
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