Fleshgod Apocalypse – Labyrinth (2013)
(Nuclear
Blast - Importado)
01. Kingborn
02. Minotaur (Wrath of Poseidon)
03. Elegy
02. Minotaur (Wrath of Poseidon)
03. Elegy
04. Towards the Sun
05. Warpledge
06. Pathfinder
07. The Fall of Asterion
08. Prologue
09. Epilogue
10. Under Black Sails
11. Labyrinth
Banda
italiana e Metal Sinfônico. Quando essas duas coisas se juntam, você já imagina
uma banda de Power Metal Melódico na linha do Rhapsody e demais do gênero. Mas
quem conhece o Fleshgod Apocalypse, sabe que a praia aqui é outra, um Death
Metal absurdamente brutal e técnico. Talvez justamente por essa mistura
inusitada do Death com o Symphonic Metal, a banda vem crescendo de forma
exponencial no cenário metálico.
Claro,
estamos diante de um trabalho de difícil apreciação e absurdamente complexo.
Sendo assim, dificilmente o ouvinte ira captar a força do som presente em
Labyrinth já de cara, a não ser aqueles que já acompanham a banda em seus
lançamentos anteriores, Oracles (09) e Agony (11). Desde a abertura, com á
ótima e violenta “Kingborn” até o encerramento, com a instrumental que leva o
nome do álbum, podemos dizer que cada música presente aqui é surpreendente,
pois os rumos que cada canção toma são incertos e inesperados. Musicalmente
falando, não temos grandes diferenças em relação aos trabalhos anteriores da
banda, mas é inegável também que estão com uma sonoridade bem mais madura. A
forma como misturam o seu Death Metal brutal com as parte sinfônicas consegue
soar absurdamente natural e passa longe do exagero e do pedantismo. Um exemplo
disso são os vocais operísticos de Verônica Bordacchini, utilizados na medida
certa. Outros destaques aqui vão para “Minotaur (Wrath os Poseidon)”, bem
acelerada, a caótica “Elegy”, “Pathfinder”, “The Fall of Asterion” e “Under
Black Sails”.
Vale
destacar também a ótima produção de Labyrinth, a melhor da banda até esse
momento, pois conseguiu deixar todos os instrumentos bem audíveis e o som muito
pesado e agressivo. No final, se você já curtia a proposta do Fleshgod
Apocalypse, se tornará ainda mais fã desses italianos, mas, se você se
encaixava naquele grupo que não curtia o som praticado por eles, não é com esse
álbum que irá mudar de opinião. Aqui não tem espaço para meios termos, ou se
ama ou odeia.
NOTA: 8,5
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