segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Fleshgod Apocalypse – Labyrinth (2013)




Fleshgod Apocalypse – Labyrinth (2013)
(Nuclear Blast - Importado)

01. Kingborn
02. Minotaur (Wrath of Poseidon)
03. Elegy
04. Towards the Sun
05. Warpledge
06. Pathfinder
07. The Fall of Asterion
08. Prologue
09. Epilogue
10. Under Black Sails
11. Labyrinth

Banda italiana e Metal Sinfônico. Quando essas duas coisas se juntam, você já imagina uma banda de Power Metal Melódico na linha do Rhapsody e demais do gênero. Mas quem conhece o Fleshgod Apocalypse, sabe que a praia aqui é outra, um Death Metal absurdamente brutal e técnico. Talvez justamente por essa mistura inusitada do Death com o Symphonic Metal, a banda vem crescendo de forma exponencial no cenário metálico.
Claro, estamos diante de um trabalho de difícil apreciação e absurdamente complexo. Sendo assim, dificilmente o ouvinte ira captar a força do som presente em Labyrinth já de cara, a não ser aqueles que já acompanham a banda em seus lançamentos anteriores, Oracles (09) e Agony (11). Desde a abertura, com á ótima e violenta “Kingborn” até o encerramento, com a instrumental que leva o nome do álbum, podemos dizer que cada música presente aqui é surpreendente, pois os rumos que cada canção toma são incertos e inesperados. Musicalmente falando, não temos grandes diferenças em relação aos trabalhos anteriores da banda, mas é inegável também que estão com uma sonoridade bem mais madura. A forma como misturam o seu Death Metal brutal com as parte sinfônicas consegue soar absurdamente natural e passa longe do exagero e do pedantismo. Um exemplo disso são os vocais operísticos de Verônica Bordacchini, utilizados na medida certa. Outros destaques aqui vão para “Minotaur (Wrath os Poseidon)”, bem acelerada, a caótica “Elegy”, “Pathfinder”, “The Fall of Asterion” e “Under Black Sails”.
Vale destacar também a ótima produção de Labyrinth, a melhor da banda até esse momento, pois conseguiu deixar todos os instrumentos bem audíveis e o som muito pesado e agressivo. No final, se você já curtia a proposta do Fleshgod Apocalypse, se tornará ainda mais fã desses italianos, mas, se você se encaixava naquele grupo que não curtia o som praticado por eles, não é com esse álbum que irá mudar de opinião. Aqui não tem espaço para meios termos, ou se ama ou odeia.

NOTA: 8,5

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