Death Angel – The Dreams Calls For Blood (2013)
(Nuclear
Blast - Importado)
01. Left For Dead
02. Son of the Morning
03. Fallen
02. Son of the Morning
03. Fallen
04. The Dreams Call For Blood
05. Succubus
06. Execution/Don’t Save Me
07. Caster of Shame
08. Detonate
09. Empty
10. Territorial Instinct/Bloodlust
O Death
Angel sempre foi uma das melhores bandas de Thrash oriundas da Bay Area, mas
infelizmente nunca conseguiu o sucesso comercial de alguns de seus parceiros. E
olha que falamos de uma banda que tem em seus três primeiros álbuns, Ultra Violence (1987), Frolic Through The
Park (1988) e Act III (1990),
verdadeiros clássicos do estilo. Após o seu retorno em 2001, mantiveram o ritmo
e lançaram mais três excelentes álbuns, The
Art Of Dying (2004), Killing Seasons (2008) e Relentless Retribution (2010), chegando agora ao seu sétimo trabalho
de estúdio, The Dreams Calls For Blood.
Até em
virtude dos cd’s que o precederam, pode-se dizer que esse era um dos álbuns
mais esperados do ano pelos fãs de Thrash Metal. E quer sabe, eles não irão se
decepcionar com o que encontrarão aqui. Atravessando talvez seu melhor momento
na carreira e sempre fiéis a suas raízes (algo que vários de seus parceiros
deixaram de ser), surgem com um álbum feroz, caótico e sem pontos fracos. Tudo
que você espera de um álbum do Death Angel está aqui: ótimos vocais a cargo de
Mark Osegueda, riffs simplesmente fantásticos da dupla Rob Cavastany e Ted
Aguilar, cozinha perfeita, com Damien Sisson (baixo) e Will Carroll (bateria) e
velocidade de deixar o ouvinte sem fôlego. Já na faixa de abertura, você terá
um retrato perfeito do que será o álbum, com a pesada e feroz “Left For Dead”, que possui também um
refrão para lá de cativante. O massacre continua com as igualmente ótimas e
furiosas “Son of the Morning” e “Fallen”, essa última podendo estar
presente em qualquer cd oitentista da banda. Vale também citar aqui, a
destruidora “Execution/Don’t Save Me”,
a ótima “Succubus” e “Empty”, que vai fazer você sair batendo
cabeça por ai. A verdade é que nenhuma das 10 faixas pode ser chamada de
descartável ou denecessária.
Em suma,
numa época em que muitas bandas novas procuram apenas emular o som das bandas
de Thrash clássicas dos anos 80, chegando a soar infantis na maioria das vezes,
o Death Angel chega com um dos melhores álbuns de Thrash dos últimos anos e
separando os adultos das crianças, dando uma verdadeira aula de como se fazer
Thrash Metal. Soando melhor a cada álbum, mas uma vez não decepcionam seus fãs.
Um trabalho obrigatório e que estará fácil na lista de 10 melhores do ano.
NOTA: 9,5
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