Malefactor – Anvil of Crom (2013)
(Eternal
Hatred Records - Nacional)
01. Into The Black Order
02. Elizabathory
03. 666 Steps to Golgotha
02. Elizabathory
03. 666 Steps to Golgotha
04. Anvil of Crom
05. Black Road of Burning of Souls
06. Blood of Sekhmet
07. Trevas
08. A Guerra Virá
09. The Mirror
10. Into The Catacombs (Goat of Mendes)
Com mais
de 20 anos de estrada e uma carreira consolidada na cena nacional, os baianos
do Malefactor retornam após um hiato que perdurava desde o ótimo Centurian (06). Sinceramente, não sei o porquê
desse longo intervalo de tempo, mas que ele fez um bem enorme a banda e que
eles voltaram com tudo, isso é algo inquestionável. Não que já não fossem
ótimos, mas nesse lançamento alcançaram um nível impressionante.
Esse é um
álbum altamente desafiador. Mais maduro do que nunca, o Malefactor fez um
trabalho quase impossível de se rotular musicalmente (eles se definem como
Unholy Metal). A forma como conseguem transitar entre os mais variados estilos
é algo de impressionar. Death, Black, Metal Tradicional, temos de tudo um pouco
aqui, mas em momento algum o resultado disso soa como uma colcha de retalhos. Anvil of Crom é sem sombra de dúvidas, o
trabalho mais intenso e desafiador desses baianos e as músicas, além de muito
pesadas, estão muito bem trabalhadas. Impossível não destacar aqui também a
belíssima atuação de Lord Vlad, que consegue alternar seu vocal do mais
agressivo a vocalizações mais limpas com uma facilidade imensa e com muita
qualidade. Mesmo com o alto nível do trabalho apresentado aqui, podemos citar
como melhores faixas “Elizabathory”,
com um refrão que pega fácil, belos corais e que sintetiza perfeitamente já de
cara a sonoridade do Malefactor, “666
Steps to Golgotha”, bem variada e que conta com a participação de Eregion
(Unearthly), a épica faixa título, talvez a melhor de todo o trabalho, a
diversificada “Blood of Sekhmet” e a
cadenciada, pesada e cantada em português, “A
Guerra Virá”, que conta com participação de Hécate (Miasthenia).
A
produção, a cargo de Marcos Franco e Vitor Marcos e a parte gráfica, sobre
responsabilidade de Marcelo Almeida, ficaram excelentes e é outro ponto que
merece muito destaque. Anvil of Crom
é daqueles álbuns que todo headbanger deveria ouvir com muita atenção e a mente
bem aberta, já que sua diversificação musical é desafiadora para qualquer
ouvinte. Permita-se isso e irá se deparar com um dos melhores álbuns de Metal
Nacional do ano de 2013. E que não demorem mais 7 anos para lançarem um novo
álbum. Obrigatório!
NOTA: 9,0
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