Prong - X - No Absolutes (2016)
(Shinigami Records/SPV Steamhammer - Nacional)
01. Ultimate Authority
02. Sense of Ease
03. Without Words
04. Cut and Dry
05. No Absolutes
06. Do Nothing
07. Belief System
08. Soul Sickness
09. In Spite of Hindrances
10. Ice Runs Through My Veins
11. Worth Pursuing
12. With Dignity
13. Universal Law
Capitaneado pelo vocalista e guitarrista Tommy Victor, o Prong nunca foi uma banda comum, já que sempre se destacou pela amplitude de sua música. Fundindo estilos e buscando abordagens que sempre saíram do lugar-comum, sua música não pode ser acusada de falta de personalidade. Do Crossover do início de carreira para a mescla de Thrash, Hardcore, Groove e Metal Industrial, acabaram servindo de influências declaradas para nomes diversos, como Korn, Nine Inch Nails, Demon Hunter (que coverizou “Snap Your Fingers, Snap Your Neck” em seu 3º álbum), dentre outros.
Indiscutivelmente, viveram sua melhor fase na primeira metade dos anos 90, com o lançamento dos ótimos Prove You Wrong (91) e Cleansing (94), tendo depois seus altos e baixos. Mas desde Carved into Stone (12) vivem um momento bem positivo e produtivo, já que entre 2012 e 2016, lançaram 3 álbuns de estúdio (contando com esse), 1 de covers e 1 ao vivo. Ruining Lives (14), seu álbum anterior, possuía tendências mais comerciais, mas ainda assim tinha muita qualidade e já deixava pistas do rumo futuro da banda. E isso se materializou em X - No Absolutes, um trabalho que equilibra passado e presente de forma bem interessante.
(Shinigami Records/SPV Steamhammer - Nacional)
01. Ultimate Authority
02. Sense of Ease
03. Without Words
04. Cut and Dry
05. No Absolutes
06. Do Nothing
07. Belief System
08. Soul Sickness
09. In Spite of Hindrances
10. Ice Runs Through My Veins
11. Worth Pursuing
12. With Dignity
13. Universal Law
Capitaneado pelo vocalista e guitarrista Tommy Victor, o Prong nunca foi uma banda comum, já que sempre se destacou pela amplitude de sua música. Fundindo estilos e buscando abordagens que sempre saíram do lugar-comum, sua música não pode ser acusada de falta de personalidade. Do Crossover do início de carreira para a mescla de Thrash, Hardcore, Groove e Metal Industrial, acabaram servindo de influências declaradas para nomes diversos, como Korn, Nine Inch Nails, Demon Hunter (que coverizou “Snap Your Fingers, Snap Your Neck” em seu 3º álbum), dentre outros.
Indiscutivelmente, viveram sua melhor fase na primeira metade dos anos 90, com o lançamento dos ótimos Prove You Wrong (91) e Cleansing (94), tendo depois seus altos e baixos. Mas desde Carved into Stone (12) vivem um momento bem positivo e produtivo, já que entre 2012 e 2016, lançaram 3 álbuns de estúdio (contando com esse), 1 de covers e 1 ao vivo. Ruining Lives (14), seu álbum anterior, possuía tendências mais comerciais, mas ainda assim tinha muita qualidade e já deixava pistas do rumo futuro da banda. E isso se materializou em X - No Absolutes, um trabalho que equilibra passado e presente de forma bem interessante.
Claro que todas as características que conhecemos se fazem mais que presentes aqui. O estilo vocal inconfundível de Tommy, os riffs pesados, a parte rítmica sólida, aquela energia típica do Hardcore, mesclada com Thrash/Groove e algo de Industrial. Mas também temos um enfoque muito maior na acessibilidade, nas melodias. Funciona na maior parte do tempo, mas em outros não, como em “Do Nothing” e principalmente, “With Dignity”, esta última remetendo aos piores momentos do Linkin Park. A sorte é que os momentos de qualidade surgem em muito maior quantidade. A trinca inicial, com “Ultimate Authority”, “Sense of Ease” e “Without Words”, apresenta o melhor do Prong, com riffs memoráveis, ótimo groove e agressividade. “Belief System” é bruta, pesada e com algumas influências de Deathcore e Djent, que a deixam bem contemporânea, enquanto “Ice Runs Through My Veins” consegue equilibrar muito bem melodias grudentas e acessíveis com muita energia e um bom uso de elementos eletrônicos.
A produção ficou a cargo da dupla Tommy Victor e Chris Collier (Metal Church, Last In Line, Flotsam and Jetsam), sendo que esse último também cuidou da masterização e da mixagem. O resultado apresentado aqui é muito bom e superior ao que ouvimos em Ruining Lives. Já a capa ficou por conta de Sebastian Rohde (Iced Earth). Mesmo soando um pouco mais comercial do que de praxe em alguns momentos, na maior parte do tempo o Prong encontra o equilíbrio entre agressividade, peso e boas melodias, fazendo de X - No Absolutes, mais um grande lançamento. Os fãs certamente não irão se decepcionar.
NOTA: 8,0
Prong:
- Tommy Victor (vocal/guitarra);
- Jason Christopher (baixo);
- Arturo "Art" Cruz (bateria).
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