Once Human – Evolution (2017)
(Shinigami Records/earMUSIC – Nacional)
01. Flock of Flesh
02. Eye of Chaos
03. Mass Murder Frenzy
04. Gravity
05. Dark Matter
06. Paragon
07. Drain
08. Killers for the Cure
09. Passenger
Logan Mader se notabilizou na segunda metade dos anos 90 como guitarrista do Machine Head. Após sua saída da banda, chegou a tocar rapidamente com o Soulfly e teve alguns projetos menores. A partir de 2004, optou por focar apenas em seu trabalho como produtor, onde indiscutivelmente se saiu muito bem. E assim foi até o ano de 2014, quanto Monte Conner (ex-Roadrunner e atualmente na Nuclear Blast) lhe apresentou a vocalista Lauren Hart.
Empolgado com o talento da mesma, Logan resolveu voltar às atividades fora de estúdio, surgindo assim o Once Human. No ano seguinte, foi lançado o debut da banda, The Life I Remember, que se não empolgou muito, serviu para colocar o nome da banda em evidência, como sendo o retorno de Mader. Eis que agora, 2 anos depois, ressurge com uma formação renovada, graças à entrada dos guitarristas Max Karon e Skylar Howren (passaram a ser 3 guitarras) e do baterista Dillon Trollope, e um novo álbum, que acertadamente recebe o nome de Evolution.
Evolução é o que realmente ouvimos aqui, já que é nítido o amadurecimento do Once Human quando comparamos seu novo álbum com o debut. Ao invés de simplesmente fazerem um Death Melódico comum, corajosamente optaram por sair da zona de conforto e acrescentar novos elementos à sua música. Aqui, aquela sonoridade típica do “Gothemburg Sound” se une a elementos de Thrash/Groove Metal e a tendências progressivas típicas de bandas Djent, principalmente Meshuggah, uma das referências mais claras aqui presentes, ao lado do Arch Enemy.
Vale dizer que muito da influência do Arch Enemy vem dos vocais de Lauren Hart. Sua voz remete demais à de Angela Gossow quando canta de forma agressiva, ficando impossível não fazer tal associação. Ainda assim, vale dizer que ela também se sai muito bem nos poucos momentos em que canta de forma mais limpa. Decididamente, se trata de uma vocalista de talento e com um futuro muito promissor, bastando agora adquirir um pouco mais de personalidade própria. O trabalho das 3 guitarras aqui presentes é muito bom, e conseguem não só imprimir boa dose de agressividade e até mesmo brutalidade, como também ótimas melodias. A parte rítmica esbanja técnica e faz muito bem seu serviço, dando dinâmica e variedade às canções.
(Shinigami Records/earMUSIC – Nacional)
01. Flock of Flesh
02. Eye of Chaos
03. Mass Murder Frenzy
04. Gravity
05. Dark Matter
06. Paragon
07. Drain
08. Killers for the Cure
09. Passenger
Logan Mader se notabilizou na segunda metade dos anos 90 como guitarrista do Machine Head. Após sua saída da banda, chegou a tocar rapidamente com o Soulfly e teve alguns projetos menores. A partir de 2004, optou por focar apenas em seu trabalho como produtor, onde indiscutivelmente se saiu muito bem. E assim foi até o ano de 2014, quanto Monte Conner (ex-Roadrunner e atualmente na Nuclear Blast) lhe apresentou a vocalista Lauren Hart.
Empolgado com o talento da mesma, Logan resolveu voltar às atividades fora de estúdio, surgindo assim o Once Human. No ano seguinte, foi lançado o debut da banda, The Life I Remember, que se não empolgou muito, serviu para colocar o nome da banda em evidência, como sendo o retorno de Mader. Eis que agora, 2 anos depois, ressurge com uma formação renovada, graças à entrada dos guitarristas Max Karon e Skylar Howren (passaram a ser 3 guitarras) e do baterista Dillon Trollope, e um novo álbum, que acertadamente recebe o nome de Evolution.
Evolução é o que realmente ouvimos aqui, já que é nítido o amadurecimento do Once Human quando comparamos seu novo álbum com o debut. Ao invés de simplesmente fazerem um Death Melódico comum, corajosamente optaram por sair da zona de conforto e acrescentar novos elementos à sua música. Aqui, aquela sonoridade típica do “Gothemburg Sound” se une a elementos de Thrash/Groove Metal e a tendências progressivas típicas de bandas Djent, principalmente Meshuggah, uma das referências mais claras aqui presentes, ao lado do Arch Enemy.
Vale dizer que muito da influência do Arch Enemy vem dos vocais de Lauren Hart. Sua voz remete demais à de Angela Gossow quando canta de forma agressiva, ficando impossível não fazer tal associação. Ainda assim, vale dizer que ela também se sai muito bem nos poucos momentos em que canta de forma mais limpa. Decididamente, se trata de uma vocalista de talento e com um futuro muito promissor, bastando agora adquirir um pouco mais de personalidade própria. O trabalho das 3 guitarras aqui presentes é muito bom, e conseguem não só imprimir boa dose de agressividade e até mesmo brutalidade, como também ótimas melodias. A parte rítmica esbanja técnica e faz muito bem seu serviço, dando dinâmica e variedade às canções.
Por sinal, são 9 aqui que, se não apresentam nada de novo ou revolucionário, podem agradar aqueles que apreciam uma pegada mais moderna. A faixa de abertura, “Flock of Flesh”, talvez seja o principal destaque de Evolution. Riffs marcantes, muita agressividade e algumas melodias marcantes dão o tom da mesma, servindo como uma espécie de portfólio do que o ouvinte irá encontrar dali para frente. “Eye of Chaos” é outra com bons riffs e melodias, e vai te fazer balançar a cabeça involuntariamente. Em “Gravity”, tanto os riffs quanto a parte rítmica possuem forte influência de Djent/Progressivo, podendo remeter ao Meshuggah em alguns momentos, algo que ocorre também na ótima “Passenger”, que encerra o trabalho. “Paragon” merece ser citada, já que além de possuir um refrão muito bom, é um dos poucos momentos onde os vocais de Lauren mostram personalidade própria, deixando claro que sim, ela pode soar como Lauren Hart e não como Angela Gossow. Sinceramente, ela deveria explorar mais o recurso da voz limpa, pois soa muito agradável nos poucos momentos em que o faz aqui.
A produção e mixagem, como não poderia deixar de ser, ficaram a cargo de Logan Mader. Já a masterização foi realizada pelo onipresente, onipotente e onisciente Jens Bogren. Não preciso nem dizer muito a respeito, mas conseguiram unir um som claro, limpo, com agressividade e brutalidade. A capa foi obra de Seth Siro Anton (Kamelot, Paradise Lost, Nile, Moonspell, Exodus) e, como de praxe em seus trabalhos, tem um resultado final bem marcante. Consistente, diversificado e técnico, além de claro, conseguir equilibrar muito bem melodia e brutalidade, o Once Human parece encontrar cada vez mais seu rumo. Se não apresenta absolutamente nada de novo, consegue mostrar potencial latente com Evolution. Basta se aprofundar mais na sonoridade mostrada aqui e adquirir mais personalidade. Alcançando isso, logo estarão no primeiro escalão do Metal.
NOTA: 7,0
Once Human é:
- Lauren Hart (vocal);
- Logan Mader (guitarra);
- Max Karon (guitarra);
- Skylar Howren (guitarra);
- Damien Rainaud (baixo);
- Dillon Trollope (bateria).
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