sábado, 25 de julho de 2015

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



Tribulation – The Children Of The Night (2015)
(Century Media Records – Importado)


O Tribulation é um dos nomes mais promissores da nova geração do Metal Sueco e lança agora em 2015 o seu 3º álbum de estúdio. Se você espera aqui encontrar o Death Metal que marcou o inicio de carreira da banda, saiba que poucos serão os resquícios do estilo em sua sonoridade atual (basicamente os vocais). Sua música está carregada de um forte clima setentista, mas sofrendo influências de estilos diversos, como Thrash e o Black (além do Death é claro), podendo se traçar um paralelo com nomes como Ghost e In Solitude. É possível também notar um ar melancólico que caminha lado a lado com os vocais agressivos, as guitarras pesadas, a parte rítmica afiada e passagens atmosféricas. O legal aqui é que a produção conseguiu fazer com que todo o clima vintage gerado pela música do Tribulation conseguisse soar bem natural, sem aquele clima forçado que escutamos em algumas bandas. Decididamente um trabalho agradável de escutar. (8,5)



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Cloud Rat – Qliphoth (2015)
(Halo of Flies – Importado)


Apesar de formado apenas em 2010, o americano Cloud Rat já pode ser colocado entre os melhores nomes do Grind/Crust mundial. Em seu 3° álbum de estúdio, mostram algumas novidades bem interessantes, já que acaba explorando alguns elementos de outros estilos, Comandado pelos vocais gritados de Madison Marshall, sua música se mostra bem trabalhada, com boas variações, além de claro, veloz, violenta, sarcástica e odiosa (no bom sentido). Brutal para os tímpanos mais delicados, Qliphoth é uma verdadeira pedrada e pode ser considerado sem exagero, o melhor trabalho do estilo em 2015 até o momento. Se curtir sonoridades mais extremas, esse é um álbum obrigatório. (8,5)



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Gruesome – Savage Land (2015)
(Relapse Records – Importado)


O Gruesome não é uma banda qualquer. Formada por Matt Harvey (Vocal/Guitarra, Exhumed), Daniel Gonzales (Guitarra, Possessed), Robin Mazen (Baixo, Derkéta) e Gus Rio (Bateria, ex-Malevolent Creation), a idéia aqui é basicamente alcançar uma sonoridade que homenageie o Death e seus primeiros álbuns. Não é coincidência que o Cd de estréia do grupo seja carregado de referências a banda do saudoso Chuck Schuldiner, tanto em alguns títulos como em trechos de diversas faixas. Então aqui não tem mistério, você irá encontrar vocais urrados, riffs e solos destruidores além uma parte rítmica simplesmente infernal e bem variada. E para fechar o pacote, de bônus temos dois covers. O primeiro não poderia ser diferente, para uma música do Death, “Land of No Return” e o segundo para “Black Magic”, clássico do Slayer. Não apresenta nada de novo, mas deixaria o Tio Chuck cheio de orgulho! Obrigatório para quem curte Death (tanto estilo quanto a banda). Ah, a capa é uma bela obra do mestre Ed Repka. (8,0)


                                                                                                            
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Inner Sanctum – Legions Awake (2015)
(Independente – Importado)


Poucos lugares são mais improváveis para o surgimento de uma banda de Thrash/Death Metal do que a Índia. Mas é justamente de lá que vem o Inner Sanctum, que estréia com Legions Awake. Mesclando sonoridades mais tradicionais com uma pegada mais moderno, é uma banda que vai agradar desde fãs do Testament até Lamb Of God com sua música agressiva, dura, ótimos vocais, guitarras que despejam riffs que cativam o ouvinte já na primeira audição e uma cozinha simplesmente esmagadora. Conseguem adicionar boas melodias, mas sem cometer exageros e apresentam uma coesão e consistência absurda para uma banda que lança seu primeiro trabalho completo (já haviam lançado um EP em 2009). Para abrilhantar ainda mais o resultado final, contam com as participações especiais de ninguém menos que James Murphy (Cancer, Disincarnate, ex-Testament, ex-Obituary, ex-Death), Christopher Amott (Armageddon, ex-Arch Enemy) e Daniel Mongrain (o Chewy, do Voi Vod). Um dos melhores trabalhos do estilo que escutei em 2015! (9,0)



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Abyssal – Antikatastaseis (2015)
(Profund Lore Records – Importado)


O Abyssal, para quem ainda não conhece é um projeto do inglês G.D.C., surgido em 2012 e que já está em seu terceiro trabalho. Aqui o elemento em questão apenas não tocou bateria, que ficou a cargo de T.Häkkinen (Sotajumala, Kataplexia). A base de toda sonoridade é o Death Metal, mas que sofre grandes influências de Black, Doom a Atmosférico, o que acaba gerando uma sonoridade um tanto perturbadora e dissonante, mas cheia de personalidade. Os vocais guturais soam um pouco monótonos em alguns momentos, enquanto a guitarra despeja uma quantidade absurda de riffs e a bateria soa esmagadora e incansável, criando um clima sombrio e acima de tudo, um tanto claustrofóbico. Um álbum no mínimo instigante! (8,0)



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Leviathan – Scar Sighted (2015)
(Profund Lore Records – Importado)


Jef Whitehead (ou Wrost se preferir) é um sujeito um tanto controverso, já tendo sido inclusive preso há alguns anos atrás por agredir e tentar estuprar a sua, na época, namorada. Mas ao mesmo tempo é um cara absurdamente talentoso e sua One Man Band, Leviathan, está entre os maiores nomes da história do Black Metal americano. Responsável por clássicos como The Tenth Sub Level of Suicide (03) e A Silhouette in Splinters (05), chega agora ao seu 6º álbum apresentando um Black Metal com toques de Death e Ambient, carregado de vocais agressivos, riffs frios e cortantes e passagens atmosféricas que geram momentos densos e obscuros. Uma sonoridade assustadora e que cria um inevitável clima de agonia no ouvinte. Em suma, o cara lançou outro álbum clássico. (9,0)



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