Tribulation
– The Children Of The Night (2015)
(Century
Media Records – Importado)
O Tribulation é um dos nomes mais
promissores da nova geração do Metal Sueco e lança agora em 2015 o seu 3º álbum
de estúdio. Se você espera aqui encontrar o Death Metal que marcou o inicio de
carreira da banda, saiba que poucos serão os resquícios do estilo em sua
sonoridade atual (basicamente os vocais). Sua música está carregada de um forte
clima setentista, mas sofrendo influências de estilos diversos, como Thrash e o
Black (além do Death é claro), podendo se traçar um paralelo com nomes como
Ghost e In Solitude. É possível também notar um ar melancólico que caminha lado
a lado com os vocais agressivos, as guitarras pesadas, a parte rítmica afiada e
passagens atmosféricas. O legal aqui é que a produção conseguiu fazer com que
todo o clima vintage gerado pela música do Tribulation conseguisse soar bem
natural, sem aquele clima forçado que escutamos em algumas bandas. Decididamente
um trabalho agradável de escutar. (8,5)
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Cloud
Rat – Qliphoth (2015)
(Halo
of Flies – Importado)
Apesar de formado apenas em 2010, o
americano Cloud Rat já pode ser colocado entre os melhores nomes do Grind/Crust
mundial. Em seu 3° álbum de estúdio, mostram algumas novidades bem interessantes,
já que acaba explorando alguns elementos de outros estilos, Comandado pelos
vocais gritados de Madison Marshall, sua música se mostra bem trabalhada, com
boas variações, além de claro, veloz, violenta, sarcástica e odiosa (no bom
sentido). Brutal para os tímpanos mais delicados, Qliphoth é uma verdadeira
pedrada e pode ser considerado sem exagero, o melhor trabalho do estilo em 2015
até o momento. Se curtir sonoridades mais extremas, esse é um álbum obrigatório.
(8,5)
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Gruesome
– Savage Land (2015)
(Relapse
Records – Importado)
O Gruesome não é
uma banda qualquer. Formada por Matt Harvey (Vocal/Guitarra, Exhumed), Daniel
Gonzales (Guitarra, Possessed), Robin Mazen (Baixo, Derkéta) e Gus Rio
(Bateria, ex-Malevolent Creation), a idéia aqui é basicamente alcançar uma
sonoridade que homenageie o Death e seus primeiros álbuns. Não é coincidência
que o Cd de estréia do grupo seja carregado de referências a banda do saudoso Chuck
Schuldiner, tanto em alguns títulos como em trechos de diversas faixas. Então
aqui não tem mistério, você irá encontrar vocais urrados, riffs e solos
destruidores além uma parte rítmica simplesmente infernal e bem variada. E para
fechar o pacote, de bônus temos dois covers. O primeiro não poderia ser
diferente, para uma música do Death, “Land
of No Return” e o segundo para “Black
Magic”, clássico do Slayer. Não apresenta nada de novo, mas deixaria o Tio
Chuck cheio de orgulho! Obrigatório para quem curte Death (tanto estilo quanto
a banda). Ah, a capa é uma bela obra do mestre Ed Repka. (8,0)
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Inner Sanctum – Legions Awake
(2015)
(Independente – Importado)
Poucos lugares são mais improváveis para o
surgimento de uma banda de Thrash/Death Metal do que a Índia. Mas é justamente
de lá que vem o Inner Sanctum, que estréia com Legions Awake. Mesclando sonoridades
mais tradicionais com uma pegada mais moderno, é uma banda que vai agradar
desde fãs do Testament até Lamb Of God com sua música agressiva, dura, ótimos
vocais, guitarras que despejam riffs que cativam o ouvinte já na primeira
audição e uma cozinha simplesmente esmagadora. Conseguem adicionar boas
melodias, mas sem cometer exageros e apresentam uma coesão e consistência
absurda para uma banda que lança seu primeiro trabalho completo (já haviam
lançado um EP em 2009). Para abrilhantar ainda mais o resultado final, contam com
as participações especiais de ninguém menos que James Murphy (Cancer, Disincarnate, ex-Testament,
ex-Obituary, ex-Death), Christopher Amott (Armageddon, ex-Arch Enemy) e Daniel
Mongrain (o Chewy, do Voi Vod). Um dos melhores trabalhos do estilo que escutei
em 2015! (9,0)
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Abyssal
– Antikatastaseis (2015)
(Profund
Lore Records – Importado)
O Abyssal, para quem ainda não conhece é
um projeto do inglês G.D.C., surgido em 2012 e que já está em seu terceiro
trabalho. Aqui o elemento em questão apenas não tocou bateria, que ficou a
cargo de T.Häkkinen (Sotajumala, Kataplexia). A base de toda sonoridade é o
Death Metal, mas que sofre grandes influências de Black, Doom a Atmosférico, o que
acaba gerando uma sonoridade um tanto perturbadora e dissonante, mas cheia de
personalidade. Os vocais guturais soam um pouco monótonos em alguns momentos,
enquanto a guitarra despeja uma quantidade absurda de riffs e a bateria soa
esmagadora e incansável, criando um clima sombrio e acima de tudo, um tanto
claustrofóbico. Um álbum no mínimo instigante! (8,0)
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Leviathan – Scar Sighted (2015)
(Profund Lore
Records – Importado)
Jef Whitehead (ou Wrost se preferir) é um sujeito um
tanto controverso, já tendo sido inclusive preso há alguns anos atrás por
agredir e tentar estuprar a sua, na época, namorada. Mas ao mesmo tempo é um
cara absurdamente talentoso e sua One Man Band, Leviathan, está entre os
maiores nomes da história do Black Metal americano. Responsável por clássicos
como The Tenth Sub Level of Suicide (03) e A
Silhouette in Splinters (05), chega agora ao seu 6º álbum apresentando um
Black Metal com toques de Death e Ambient, carregado de vocais agressivos,
riffs frios e cortantes e passagens atmosféricas que geram momentos densos e
obscuros. Uma sonoridade assustadora e que cria um inevitável clima de agonia
no ouvinte. Em suma, o cara lançou outro álbum clássico. (9,0)
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