Sinister
– Dark Memorials (2015)
(Massacre
Records – Importado)
A veterana banda holandesa de Death
Metal, responsável por clássicos do estilo como Cross the Styx (89) e Hate
(95), resolveu lançar esse Cd apenas de covers, para comemorar seus 25 anos
de estrada. O repertório é repleto de clássicos do Metal extremo e por mais que
ainda procurem dar a sua cara as músicas, não inventam de fazer mudanças radicais
(o que é a decisão mais acertada). Em um trabalho muito sólido e de qualidade,
os maiores destaques acabam ficando para as versões do Bolt Thrower (Unleashed Upon Mankind), Carcass (Exhume to Consume),
Kreator (Under the Guillotine) e Sepultura
(Beneath the Remains). Essa última por sinal levantou algumas discussões
acaloradas nas redes sociais, entre os que aprovaram e os que não. (8,0)
______________________________
Chaos
Magic – Chaos Magic (2015)
(Frontiers
Records – Importado)
Timo Tolkki teve seu auge no
Stratovarius, na segunda metade dos anos 90, inicio dos 2000. Mas infelizmente
já faz tempo que ele não lança algo realmente relevante, apesar da insistência
em diversos trabalhos. Por algum motivo, nos últimos anos caiu nas graças do
chefão da Frontiers, que o vêm colocando a frente de uma série de projetos da
gravadora, como o último do Allen/Land (que nem ele conseguiu estragar) e do
Avalon. Por sinal, os dois álbuns desse são fracos e o último beira o trágico.
Mas uma das poucas coisas que se salvam nele é a belíssima voz da chilena
Caterina Nyx, que é justamente quem salva o Chaos Magic do fiasco. Musicalmente
temos aqui uma mescla de Gothic Metal com Power e Metal Sinfônico, que vale por
fazer Tolkki sair da sua área de conforto no que tange as composições, mas que
peca pela falta de peso. Mal comparando, soa como um Within Temptation mais
leve (como se o mundo necessitasse disso). Indicado apenas para fanáticos do
trabalho do cara ou para apreciadores de belos vocais femininos. (6,0)
______________________________
Bloodlash
– Drowning Amidst the Nebulae (2014) (EP)
(Inverse
Records – Importado)
Essa banda
mexicana de Progressive Death Metal relançou seu EP de estréia através da
finlandesa Inverse Records no ano passado (originalmente ele é de 2012) e
apresenta uma sonoridade muito variada, mesclando Death, Progressivo e
passagens de Doom. Em um ou outro momento isso faz com que percam um pouco o
foco, mas nada que seja comprometedor, já que conseguem compensar isso com boa
dose de criatividade. Os vocais também se destacam indo com facilidade e
naturalidade do limpo para o gritado/rosnado. Um trabalho com muito potencial
para crescimento, sem dúvida. Agora é esperar o primeiro álbum completo. (7,5)
______________________________
Eternal
Silence – Chasing Chimera (2015)
(Underground
Symphony – Importado)
O Eternal Silence vem da Itália e se
envereda pelos caminhos do Symphonic Gothic Metal, com alguns toques de Power
aqui e ali, o que em muitos momentos pode remeter ao Nightwish. Em seu 2º álbum
de estúdio, temos um trabalho muito consistente, com bons corais, passagens
épicas e uma vocalista, Ophelia, que possui um timbre de voz muito agradável.
Não apresentam nada de novo, mas certamente irão agradar aos fãs do estilo. (7,0)
______________________________
Arkadia – Unrelenting
(2014)
(Inverse Records – Importado)
O finlandês Arkadia é um grupo curioso. Pratica uma
mescla de Death Metal Melódico com Metalcore, mas você consegue encontrar em
sua música diversas referências ao Gothic Metal, que acabam os aproximando de
formações como o finado Cryhavoc ou The 69 Eyes. Essa dose de melancolia que só
as bandas finlandesas possuem, unida a boas melodias e riffs de guitarra, gera
um a sonoridade até interessante. Os vocais aqui são bem diversificados e vão
do rosnado/gritado até vocalizações limpas, por mais que em alguns momentos
essas não funcionem tão bem. Levando em conta que esse é seu primeiro trabalho
completo de estúdio, concluímos que tudo é uma questão de aparar certas
arestas. Um bom debut! (7,0)
______________________________
Nuclear Assault – Pounder (2015) (EP)
(Sidipus Records – Importado)
Dan Lilker e Cia voltam ao ataque com esse EP
composto de 4 faixas. Após um hiato de 10 anos sem lançar material de estúdio,
o mediano Third World Genocide é de 2005, o Nuclear Assault mostra que sim,
ainda pode render dentro de um estúdio. Peso esmagador, riffs que irão cativar
o ouvinte e bons solos, mostram que o quarteto não perdeu a mão para boa
música. Não é um Game Over (86), um Survive (88) ou um Handle With Care (89), mas é muito digno das tradições dessa lenda
do Thrash americano. (8,0)
______________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário