The
Ogre - Idol Icon Black (2015)
(Independente
- Nacional)
01. 3 Nights Of Hell
02. Aqua Tofana
03. Gloomy Sunday (Sad Last Sunday)
04. The Ones Who Dwell Within
05. 3_49 Am
06. Medieval Macabre
07. Of Leng In Ye Cold Waste
08. The Curse Of Camp Crystal Lake
09. Ghosts
Uma das coisas que mais gosto de fazer
com relação ao Heavy Metal é descobrir novos nomes, bandas que ainda
desconheço. Por isso, passo horas e mais horas diárias vagando por diversos
sites na internet, sempre em busca de nomes interessantes. Pois dias desses, em
uma dessas buscas, me deparei com o The Ogre. E vejam só, para minha surpresa,
descobri que se tratava de uma banda nacional.
Na verdade o The Ogre é uma One Man
Band, um projeto do ex-vocalista do Faces of Madness, Diogo Marins. Pesquisando
na internet, me deparei com alguns sites se referindo ao mesmo como uma banda
de Progressive Death Metal, mas sinceramente, sou fortemente tentado a
discordar de tal rótulo. O faço porque é simplista demais rotular dessa forma, uma
sonoridade tão ampla como a escutada aqui. Durante a audição das nove faixas
aqui presentes, você vai se deparar com referências a estilos diversos como
Black, Death, Thrash, Atmostheric e até mesmo Metal Tradicional. Toda essa
diversificação acaba por resultar em uma música que apesar de complexa, não
perde em momento algum a musicalidade. Os temas aqui presentes soam
absurdamente obscuros e agressivos, não só graças à música escutada, que em
muitos momentos chega ser sufocante e opressiva, como também devido as parte
lírica, muito sombria. Os vocais são bem variados, indo do gritado ao
urrado/gutural, passando uma sensação de desespero em diversos momentos. Já as
guitarras despejam riffs variados e pesados, além de boas melodias, o que dá a
tal musicalidade citada lá em cima, mesmo meio a brutalidade da música do The
Ogre. Os grandes destaques aqui vão para “3
Nights Of Hell”, “Gloomy Sunday (Sad Last Sunday)”, “Medieval Macabre”, “Of
Leng In Ye Cold Waste” e “Ghosts”.
Idol
Icon Black
é um dos trabalhos que mais me surpreendeu esse ano, por ser inesperado,
original e criativo. Procurando fugir de rótulos e do lugar comum no qual a
maioria das vertentes do Metal se enfiou, o The Ogre se coloca como um nome
muito promissor e que deve ser observado de perto nos próximos lançamentos, já
que possui um potencial latente para evoluir muito mais. Metal de qualidade,
esse é o rótulo que basta para definirmos o que escutamos aqui.
NOTA:
8,0
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