Maestah
– Maestah (2014)
(Independente
– Nacional)
01. The Pilgrim
02. The Desert of Soul
03. Sands of Time
04. Shelter
05. Angels Cry For Me
06. City of Destruction
07. Gate of Damnation
08. Little Shinning Star
BÔNUS TRACK
09. Mia Piccola Stela
Serei conciso e não irei repetir aqui
todo aquele discurso do porque dar espaço a bandas cristãs, fugindo desse
preconceito bobo, dessa fobia que muitos headbangers têm com relação a essa
vertente do Metal. Heavy Metal é música, musica é uma expressão artística e
como tal, pode e deve ser usada para passar qualquer mensagem que seu
interlocutor deseje. Tem qualidade (do meu ponto de vista)? Então vai aparecer
nessa página.
Apesar de ter pouco tempo de estrada e
esse ser seu debut, o Maestah, banda oriunda de Curitiba/PR, não é assim tão
novata, já que Celso de Freyn (vocal), Lucas Santana (guitarra), Eduardo
Pieczarka (baixo), Marlon Roberto (bateria) e Diego Maciel (teclado) formam um
time com experiência no meio do Metal Cristão (Celso, por exemplo, é vocalista
do Stauros e já gravou com a italiana Seven Horizons). A proposta do quinteto é
mesclar a uma base focada no Prog Metal, elementos de Power e Heavy, dando
assim boa variedade às composições. E olhe, o resultado disso é bem
interessante e possui similaridades principalmente com o Symphony X, apesar de
ser possível encontrarmos referências a outras bandas do estilo, como Dream
Theather, Evergrey, Pagan’s Mind e afins. Mas veja bem, falei referências e não
xerox, já que a música do Maestah possui uma personalidade própria, graças aos
ótimos vocais de Celso. O guitarrista Lucas Santana consegue sacar bons riffs
da cartola, bem pesados e melodiosos, além de ótimos solos, enquanto Eduardo e
Marlon formam uma base bem técnica e variada. Já o teclado de Diego surge
sempre no momento em que a música pede, de forma sóbria e sem exageros.
Destaques para “The Pilgrim”, “Sands of
Time”, “Angels Cry For Me”, “City of Destruction” e a singela balada “Little Shinning Star”.
A produção ficou a cargo de Karim Serri,
guitarrista do Doomsday Hymn e a masterização foi obra de Fabio Henriques.
Conseguiram deixar tudo limpo, audível, mas mantendo o peso necessário a musica
do quinteto. Técnico, pesado, com a dose certa de agressividade e melodia, além
de possuir muita energia, o Maestah estreou com o pé direito e vai conseguir
agradar a qualquer fã de Prog/Power. Basta se despir de certos preconceitos.
NOTA:
8,0
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