terça-feira, 7 de abril de 2015

Heretic Execution - Evil and Doom (2014)




Heretic Execution - Evil and Doom (2014)
(Independente - Nacional)

01. Intro
02. Evil and Doom
03. Heretic Execution
04. Trapped Between Life and Death
05. Guerra ao Domínio Cristão

Dois fatos são indiscutíveis. O Brasil é um verdadeiro celeiro de bandas de Metal Extremo e a cena nordestina vive certamente seu melhor momento, com ótimos nomes brotando por todos os cantos da região. É da Bahia que vem o Heretic Execution, banda que pratica o bom e velho Death Metal que tanto nos alegra.
Se você acha que vai encontrar aqui uma dessas bandas que se definem como algo tipo Post/Progressive/Symphonic/Atmospheric/Melancholic/Dark Death Metal, ou alguma outra modernidade do tipo, pode respirar tranquilo, pois vai se deparar com uma sonoridade Old School que remeterá o ouvinte diretamente aos ano 90 e as bandas desse período, principalmente da cena americana. Sem frescura alguma, o que temos aqui são 4 verdadeiras porradas ao pé do ouvido (a primeira música é uma Intro), com vocal gutural bem áspero, riffs sujos, duros e violentos e uma parte rítmica simplesmente esmagadora. A verdade é que o Heretic Execution não tem um pingo de pena dos ouvidos alheios com sua musical brutal e que equilibra muito bem velocidade com algumas passagens mais cadenciadas aqui e ali, evitando dessa forma que sua música fique repetitiva e derivativa. Nenhuma faixa aqui é descartável e todas possuem potencial claro para furar tímpanos mais sensíveis e delicados (tipo, de fãs do Asking Alexandria e congêneres). Ainda sim destaco “Evil and Doom” e “Trapped Between Life and Death” como as minhas preferidas.
A produção é condizente com o som proposto, sendo tão suja quanto o som do Heretic Execution, mas permitindo que todos os instrumentos sejam ouvidos claramente. E convenhamos, um massacre desses não combina em nada com as sonoridades cristalinas de alguns lançamentos atuais. Não, Evil and Doom não representa uma revolução na forma de se fazer Death Metal, mas é uma porrada de respeito e um digno representante da velha escola do estilo. É para escutar até moer os ossos do pescoço!

NOTA: 8,0



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