Angelus
Apatrida – Hidden Evolution (2015)
(Century
Media – Importado)
Apesar de não ser muito conhecida por
esses lados, a espanhola Angelus Apatrida já está em seu 5° álbum de estúdio,
praticando um Thrash Metal de respeito e que tem tudo para agradar a fãs de
bandas como Overkill, Death Angel e Testament. Riffs pesados, ótimos vocais, parte
rítmica eficiente, embalados em uma produção excelente e moderna, vão alegrar em
cheio os amantes do estilo. Se não apresenta nada de novo, também não se limita
a requentar o que já foi feito pelas bandas oitentistas do estilo, o que hoje
em dia é um belíssimo feito. Mais do que recomendado se você deseja ter seu
pescoço devidamente moído. (8,0)
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Ensiferum
– On Man Army (2015)
(Metal
Blade Records – Importado)
O Ensiferum é para mim, responsável por
ao menos três clássicos do Folk/Viking Metal mundial, Iron (04), Victory Songs (07) e From
Afar (09). Infelizmente, após essa sequência monstruosa, surgiram com um
álbum assustadoramente fraco (Unsung
Heroes (12)). Felizmente, One Man
Army vêm para colocar a banda no eixo novamente. Por mais que não seja um
clássico como os citados acima, os finlandeses voltaram a apresentar um
trabalho de qualidade. Riffs afiadíssimos, ótimas melodias, partes Folk
encaixadas na medida certa e sem exageros e vocais e coros épicos, que fazem você
se sentir caminhando para uma batalha. Os fãs da banda e do estilo terão
orgasmos. (8,0)
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Aspherium
– The Fall of Therenia (2014)
(Independente
– Importado)
O tempo às vezes pode fazer milagres com
uma banda. O debut do norueguês Aspherium, The Veil of Serenity (11) não passou
de uma estréia mediana e nem chamou tanto assim a atenção. Três anos se
passaram e em 2014 veio o segundo álbum. E que álbum, meus amigos. A base da sonoridade
é o Death Metal Melódico, mas os caras procuram fugir dos clichês do estilo com
muitas mudanças de tempo, uma infinidade absurda de riffs e variações e
influências de estilos como Black, Progressivo e até mesmo Space Rock. Hoje em
dia é raro uma banda conseguir dar cara própria a seu trabalho. Pois bem, o
Aspherium conseguiu. (9,0)
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Rise
Of Avernus – L’appel du vide (2014)
(Code666
Records – Importado)
Aqui temos mais uma prova que o fato de
um estilo já estar manjado e batido, não significa que você tenha que lançar um
trabalho clichê. Em sua raiz, o álbum de estréia dessa banda australiana é um
trabalho de Gothic/Doom, com aqueles típicos vocais “A Bela e a Fera” e
passagens de Death pipocando aqui e ali, mas na pratica, os elementos
orquestrais e progressivos incorporados a música do Rise Of Avernus tornam tudo
muito original e interessante. Um trabalho instigante, variado, com um clima sóbrio
e soturno e que através de uma abordagem original, vai além dos limites impostos
pelo estilo. (8,5)
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Ethereal – Opus Aethereum (2015)
(Candlelight
Records – Importado)
O nome da banda não é dos mais originais e o estilo
adotado é o Black Metal Sinfônico. Álbum de estréia clichê? Amigo, o que esses ingleses
fizeram aqui não está no gibi. Os vocais variam do rasgado ao gutural, os riffs
são pesados, agressivos, a parte rítmica é dinâmica, variada, as orquestrações
são inseridas na medida certa e os teclados são responsáveis por dar um toque
atmosférico e um ar soturno as músicas. “Ah, mas o Dimmu Borgir fez isso no
Puritanical!”, irá dizer o leitor mais atento. Pode ter feito, mas isso não
desmerece de forma alguma o trabalho do Ethereal, já que ele de forma alguma
soa como uma cópia dos noruegueses. Brutal, raivoso, pesado, melodioso e
obrigatório aos fãs do estilo. Mais uma banda para se observar bem de perto. (8,5)
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SOTO
– Inside The Vertigo (2014)
(earMusic
– Importado)
Jeff Scott Soto, além de ser um puta vocalista, no
mínimo também sofre de hiperatividade, vide a quantidade de projetos e bandas
que já participou em sua carreira. SOTO é sua nova empreitada e conta com a
presença de dois brasileiros em sua formação, Edu Cominato (bateria) e BJ
(teclado e guitarra), já que para quem não se recorda, o mesmo possui forte ligação
com nosso país, já tendo cantado em um álbum do Tempestt. A sonoridade é uma
mescla pesada e interessante de Power, Prog e Hard Rock, com uma roupagem bem
moderna e longe de soar clichê e datada. Ótimos refrões e solos também fazem
parte do pacote. Temos aqui uma infinidade de participações especiais que
enriquecem ainda mais o resultado final, como por exemplo, Mike Orlando, Gus G,
Casey Grillo, Al Pitrelli e os brasileiros Leo Mancini e Hugo Mariutti. Se
curtir o trabalho de Jeff, pode ir sem medo! (8,5)
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